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Vídeo: Mainardi diz que Bolsonaro é um abjeto, desavergonhado e mostra quanto custa tocar para maluco dançar

Antes de qualquer coisa, é preciso deixar bem claro que Bolsonaro representa a falência absoluta da direita brasileira. Ele chegou ao poder porque todas as outras opções que a direita tinha faliram. Certamente, Mainardi, assim como tantos tucanos, sonhou com Alckmin, Aécio e até mesmo desenterrar FHC de sua tumba. O problema é que o PSDB entrou num buraco sem a menor chance de saída.

Bolsonaro, um psicopata que todos sabiam quem era, como pensava, como agia e com todos os diagnósticos de um maníaco, transformou-se na opção antipetista, ou seja, a mídia em peso fez sua opção sem medir as consequências do que estava colocando no poder, mas o conhecido “tudo, menos o PT” que promoveu o golpe em Dilma, a condenação e prisão de Lula, não queria ouvir falar numa outra derrota para o PT. Seria a quinta consecutiva.

Se hoje o bolsonarismo é uma  xepa do aecismo surtado, porque é daí que brotou esse monte de celerado que toma veneno em praça pública para tentar matar o PT, ele tem raízes no ódio construído e lapidado durante anos por uma direita que jamais aceitou ser derrotada quatro vezes pelo Partido dos Trabalhadores e ter um presidente como Lula com a maior aprovação da história.

Isso, sem falar que Dilma, até onde pôde governar, em 2014, último ano do seu primeiro mandato, o Brasil viveu o pleno emprego com salário mínimo tendo o maior poder de compra da história.

A campanha de ódio não destruiu o PT e sim quem promoveu a campanha. E Bolsonaro nada mais é do que essa aquarela de ódio pintada com a pata, um político chulé saído do baixo clero que ceifou a cinturinha envernizada dos tucanos, prometendo fazer do Brasil um estadozinho, como queria o mercado e, agora, vendo-se inviabilizado por uma série de fatores que se somam à pandemia, promove uma verdadeira molecagem com o país indo para a TV e também nas ruas convocar o povo para um suicídio coletivo em nome do lucro dos ricos.

Mainardi, que vive na Itália, sabe mais do que ninguém o que o coronavírus é capaz de produzir em termos de tragédia humana e fala sob essa carga de emoção que, certamente, está lhe apavorando, já que está em um país que é o epicentro da pandemia. E pelo jeito, ele, assim como muita gente da direita, não imaginava que Bolsonaro, eleito com o apoio dele, chegaria à insanidade que chegou.

A fala de Mainardi não deixa de ser simbólica porque ela representa uma direita que fica cada dia mais inviabilizada por ter apostado no ódio contra o PT, mas principalmente contra os pobres, tendo como resposta esse vulcão de estupidez assassina chamado Bolsonaro.

Isso nos obriga a dizer a velha máxima, “quem pariu Mateus, que o embale”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro: “que cada família cuide dos seus idosos, não pode transferir isso para o Estado”

Fico imaginando muitos bolsonaristas lendo isso. Ou acham que não são velhos, com mais de 70 anos ou que merecem mesmo o desprezo humano do mito.

“Tenho falado com o Osmar Terra, que entende muito de H1N1 e ele diz que com ou sem isolamento, o número de óbitos será grande. Com relação aos mais velhos, que cada família cuide dos seus idosos, não pode transferir isso para o Estado” disse Bolsonaro a Datena.

Bolsonaro não liga pra nada que não sejam os lucros de empresários e banqueiros.

Alguém já viu Bolsonaro falando sobre respiradores ou mesmo material hospitalar de uso de médicos e enfermeiros que estão no pelotão de frente contra o coronavírus lutando para salvar vidas?

Nem é com ele.

Bolsonaro vive num mundo paralelo, como todo psicopata.

O mundo dele é a milícia, o garimpo, a exploração ilegal de madeira, grilagem e contravenção. Não é presidente do Brasil e nunca será.

É esse troço que a escumalha golpista colocou no poder para explorar trabalhadores e obter lucros às custas dessa exploração com incentivo de um monstro.

Ainda bem que Gilmar Mendes diz que Constituição não permite que Bolsonaro “adote políticas genocidas” e ainda prometeu derrubar medidas anti-isolamento, caso Bolsonaro tente aplicá-las.

O louco está cada dia mais isolado, falando sozinho e amarrado com uma camisa de força até decidirem a que horas vão jogá-lo no mar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Com uma morte confirmada no Brasil, o monstro do planalto segue dizendo que coronavírus é “histeria”

Bolsonaro diz que medidas de governadores prejudicarão economia e vão fragilizar trabalhador.

‘Se você for nos ônibus do Rio e no metrô de São Paulo, estão todos lotados, a vida continua, não tem que ter histeria’, afirma o irresponsável espalha-virus e arruaceiro.

De lambuja, o ogro ainda diz que fará “festinha” de aniversário.

Para piorar, protagonismo de Mandetta na crise do coronavírus incomoda Bolsonaro.

Congresso cancela sessão conjunta após infecção de parlamentares por coronavírus.

Morre a primeira vítima de coronavírus e Bolsonaro segue estimulando a desinformação a favor do vírus.

Com isso, ao contrário de outros países, Brasil deixa fronteiras abertas.

Mais da metade dos estados cancela aulas na rede pública, Brasil fecha quase 600 salas de cinema por causa do vírus, mas Bolsonaro chama isso de histeria.

Por isso, muitos jovens ignoram coronavírus e enchem boates pelo país.

Congresso ainda discute retaliação após conduta de Bolsonaro e ligação de isolamento a golpe quando já era para ter interditado esse psicopata que coloca em risco a vida de milhões de brasileiros.

Coronavírus parou as máquinas na China.

Trump admite que país entrará em recessão.

E aqui?

Aqui o Psicopata do Planalto continua chamando a pandemia de histeria.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Não se coloca um psicopata miliciano na presidência impunemente

Guedes é a pinguela que segura Bolsonaro, ainda. O mercado não se importou, como jamais se importará com nomes e biografias, mas com o compromisso de seu protegido de oferecer respostas ao que ele quer, lucro sobre lucro, papel sobre papel, especulação sobre especulação, agiotagem sobre agiotagem.

O primeiro compromisso de Bolsonaro foi dizer que Guedes, um homem, um especulador que agia como Bolsonaro no baixo clero da política, seria seu posto Ipiranga e que ele não se meteria, como de fato não se mete, nos rumos da economia que mostram o país, novamente, naufragando no receituário neoliberal.

Nem é preciso voltar à era FHC ou Temer, Bolsonaro já era presidente quando Macri, depois de levar a Argentina à bancarrota, com o mesmo tipo de programa, foi apeado do poder.

Hoje, o Brasil sente o que é entregar a nação nas mãos de um sujeito que, apesar de estar cercado de militares da alta patente, foi expulso do exército por conduta marginal, por se envolver em garimpagem em que sublinhou-se um traço de sua personalidade como alguém que carregava dentro de si uma indisfarçável ganância compulsiva, sem a menor aptidão para a carreira militar.

Bolsonaro foi para o congresso agir como age um parasita, três décadas sem um único projeto aprovado, somente os projetos pessoais, daqueles bem vagabundos que representam a vigarice mais baixa da política feita de forma suja, como Cunha e outros ratos que se apropriam do poder para benefício próprio, tanto que Bolsonaro montou um clã familiar com três filhos delinquentes moldados para reproduzirem não só os discursos, mas as práticas do pai.

Quando se candidatou à Presidência e o mercado viu que o PSDB havia se autodestruído depois do golpe em Dilma, Bolsonaro foi a opção de quem estava determinado a mergulhar no inferno, no lodo, na lama, na mentira, em tudo o que é repugnante no ser humano para ganhar a eleição e levar em frente a agenda neoliberal que motivou tanto o golpe quanto a prisão de Lula.

Moro já estava servindo ao mercado, porque era uma invenção da mídia industrial, de banco, de rico, de gente que comanda esse país sem sequer nele morar.

O Brasil está diante de um impasse que não se limita à queda de Bolsonaro, mas ao modelo não só econômico, mas comportamental que o fascismo neoliberal adotou para saquear populações inteiras em prol de 1% dos mais ricos do país.

O Brasil tem uma enorme tarefa pela frente, muito além de discutir um Estado dominado por milícias, as do Rio das Pedras, entre outras, mas também da milícia midiática, principalmente a milícia financeira, a mais violenta de todas ao lado do baronato da comunicação. Aliás, essa tabelinha de porcos da mídia industrial com os abutres do Brasil, que não se saciam com uma agiotagem sem limites de extorsão e partem para sugar os trabalhadores em qualquer condição que eles estejam, porque o sistema financeiro intermediará essas relações de forma absolutamente selvagem e sem focinheira.

Não falta muito para a sociedade como um todo entender isso e construir um grande movimento para que isso não mais se repita no Brasil, que as fraudes não sejam aceitas e que as instituições do Estado não continuem capturadas pelos interesses do mercado.

Bolsonaro não vai durar, nisso não há novidade. A questão é o dever de casa que o Brasil terá que fazer daqui por diante e inverter cada ponto dessa lógica ensandecida que faz a vida no Brasil se tornar um inferno para a grande maioria dos brasileiros depois do golpe.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Bolsonaro milicializou a PM para se defender de acusações de envolvimento com a milícia

O poder miliciano se ramifica com apoio ostensivo do Chefe da nação. Bolsonaro teria recusado pedido de tropas de Zema para enfrentar chantagem de policiais que ameaçavam se retirar das ruas em pleno carnaval entregando a sociedade ao vale tudo. (Saul Leblon – Carta Maior)

O assunto que virou moeda corrente no Brasil é a atitude destrambelhada de Bolsonaro em estimular a insurreição das PMs do Brasil, comandadas por grupos milicianos dentro das corporações para chantagear a sociedade, as instituições, mas principalmente o Ministério Público e o judiciário.

Não são poucos os relatos e análises que dão conta de que Bolsonaro, no desespero, está indo para o enfrentamento, usando as milícias como antídoto das acusações que lhe pesam nas costas, assim como nas de Flávio sobre o envolvimento não só com Queiroz, Adriano da Nóbrega, mas também com a milícia de Rio das Pedras.

O Globo, nesta quinta-feira, engordou o caldo de acusações do envolvimento de Flávio com o miliciano Adriano, revelando que o, então deputado estadual, visitou, mais de uma vez, o miliciano na cadeia.

O fato é que, estando diretamente ou não envolvido nos motins dos PMs comandados pela milícia, como vemos em Sobral, no Ceará, encapuzados e com os carros da própria polícia, dando ordens para comerciantes fecharem suas lojas, esses fatos revelam que o bolsonarismo e o banditismo andam de braços dados.

A liga entre esses dois universos é o próprio Presidente da República, o que faz lembrar o “dia do fogo”, quando, a partir do Palácio do Planalto, houve uma ação coordenada na Amazônia para produzir a maior queimada da história da floresta, chamando a atenção do mundo com uma reação global contra Bolsonaro.

A verdade é que Bolsonaro é um psicopata. E se não partir desse ponto, que é absolutamente escancarado por sua fixação por extermínio do índios, massacre dos negros, violência contra as mulheres, gays e outras minorias, não se terá como estabelecer de fato um parâmetro entre o que disse Bolsonaro nos 28 anos como parlamentar e o que ele faz como Presidente da República.

Tudo indica que um psicopata com ideia fixa, não tem limites para alcançar êxito com sua loucura. E é aí que mora o perigo para a democracia brasileira.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bolsonaro governa para quem não trabalha e a Globo aplaude

Bolsonaro governa para investidores, banqueiros e rentistas.

Gente que não trabalha, não produz nada, apenas especula, mas que paga as contas da Globo.

Essa gente não cria riquezas, cria ricos que sugam o sangue de quem dá duro nesse país.

E se o Brasil não está pior é graças ao pré-sal, conquista estatal brasileira do governo Lula, o que fez com que, desde 2018 ficasse entre os 10 maiores exportadores de petróleo e, em 2030, poderá ser um dos 4 maiores exportadores mundiais.

Mas isso virá junto com a paradoxal dependência de derivados, fruto da destruição da cadeia do setor pelo entreguismo do governo Bolsonaro.

O Brasil está nas mãos de um personagem caricato, que produz uma caricatura neoliberal resultante numa economia bufa que joga o destino do país como quem aposta na roleta especulativa.

Para piorar, o clã Bolsonaro está com os pés enfiados na lama que envolve o esquema Queiroz e o assassinato de Marielle.

Ah, mas a economia está em recuperação, diz a mídia aliviada.

E agora que se descobre que o país está no meio de um tsunami econômico de dimensões ainda desconhecidas pela manipulação de dados?

Ainda não vimos ninguém da gloriosa Globo ao menos sussurrar o que de fato está acontecendo com a economia brasileira.

O adestramento dessa mídia de frete para bancos é impressionante. Ela defende esse psicopata na esperança de tirar o Brasil desse desastre que eles próprios, mídia e Bolsonaro, produziram.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Governo Bolsonaro, um ano de ódio, fracasso, desmonte, mentiras e escândalo de corrupção

O primeiro ano de governo Bolsonaro é um roteiro de filme de terror.

O Brasil não tem como estar mais desmoralizado com um presidente visto no planeta como um psicopata com instinto assassino.

Seu sentimento intenso de raiva e aversão aos pobres, seu ódio aos negros, gays e índios e seu rancor com o universo acadêmico, com a ciência e com as artes, mostram que Bolsonaro é uma besta que mergulhou o país nas trevas do atraso.

Seu governo não tem um único avanço, pode-se percorrer o país inteiro que não se vê desenvolvimento, zonas de trabalho ou sequer uma carroça que aponte que há ali uma busca por qualquer forma de construção. Ao contrário, as cidades brasileiras estão economicamente moribundas, arrastam-se para sobreviverem numa velhice precoce que nos devolve aos tempos das cidades mortas.

O governo Bolsonaro é um volume de nada e, por isso, teve que fazer um pronunciamento tão nulo quanto seu governo sem poder dizer a que veio, sem apontar um caminho diante de uma economia murcha que só serve ao rentismo e que agora ainda coloca os banqueiros na garupa dos cofres públicos com a reedição do novo Proer.

Nem para criar lendas o governo Bolsonaro serve. Não há sinal de emprego, o que se tem para apresentar é um quadro risível de postos de trabalho com carteira assinada e uma legião cada vez maior de brasileiros sobrevivendo de bicos, isso sem falar dos que já desistiram por desolação.

Bolsonaro não governa, vinga-se, como bem disse Fabio Porchat. Não está nem um pouco interessado em governar o país, por isso dividiu seu governo em dois, entregando a Paulo Guedes a missão de fazer da economia tudo o que os ricos queriam para exploração dos pobres, dos trabalhadores ou de quem produz e que não é parte da elite empresarial que até aqui se beneficiou dessa escravidão moderna. Por isso há uma debandada de “celebridades” que apoiaram sua eleição e que hoje o chamam de psicopata, vigarista, mascate político.

Na verdade, debandaram cedo porque cedo viram que a miséria era a busca que Bolsonaro tanto queria para as famílias decaídas depois do golpe em Dilma.

Grande parte da população está assombrada com o destino de sua vida, atestando a ruína que consome o país depois da posse de Bolsonaro. O deserto econômico, a direção dada pelo dedo podre de Paulo Guedes é para isso mesmo, não aliviar para os mais pobres, para os capões, para os mais escondidos grotões. Guedes quer governar a economia para a Avenida Paulista, para a Fiesp e Febraban, como o próprio disse, não está interessado e nem quer a responsabilidade de fazer justiça social, reduzir a desigualdade assombrosa que o Brasil voltou a produzir.

O  que se tem além desse pensamento rústico, semibárbaro? Corrupção, corrupção e corrupção, escândalos que frutificam a cada dia como praga dentro da própria família de Bolsonaro. Não há um que escape ou hesite, todas as pessoas da família Bolsonaro estão envolvidas em um cartel montado por ele.

Numa tentativa desesperada de salvar o próprio pescoço, Bolsonaro sancionou a figura do juiz de garantias para ver se muda o rumo do tsunami que arrasta todo o clã.

Nos jornais, a cada dia, lê-se sobre uma nova vingança dele contra a educação ou a saúde. Bolsonaro não consegue, mesmo sob a mira de um canhão do Ministério Público do Rio, abandonar seu instinto assassino, ao contrário, parece que, com medo de tomar um impeachment na fuça, corre para produzir maldade contra tudo o que ele tem rancor.

Nisso, não há qualquer novidade. Bolsonaro ficou 28 anos como deputado não produzindo nada para o país e estimulando ódio, rancor, ira e baba de um sujeito enlouquecido que ainda não caiu porque os maiores ladrões da nação, os banqueiros, estão sugando o leite direto das tetas do Estado.

E, como é essa plutocracia que sustenta a grande mídia brasileira, cada dia mais frágil comercialmente, ele vai entregando o país à esbórnia do rentismo, da agiotagem e usando essa oligarquia quatrocentona decadente como barreira de contenção para não ser apeado do poder por formação de quadrilha e corrupção generalizada.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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O Brasil ou o inferno

Bolsonaro não está dando qualquer importância à tarefa de Presidente da República ou qualquer coisa se aproxime disso. Ele quer produzir um paralelo com a ditadura militar no que ela tem de mais cruel na produção de monstruosidades.

O documento significativo de sua expulsão do exército traça outra coisa forte no perfil de Bolsonaro, a mentira, outra compulsão desse psicopata. Sem contar que tudo isso explica o seu comportamento corrupto, porque Bolsonaro passou a vida barbarizando a lei, aplaudindo quem faz o mesmo, o que, logicamente, lhe deu uma confortável ideia de que sua corrupção nunca teve nada de fora da lei.

Sua receita e seu culto a Brilhante Ustra, por exemplo, e tantos outros monstros que, além da própria expressão do inferno, também eram a expressão da corrupção, encantam Bolsonaro.

Então, esqueçamos qualquer ação de Bolsonaro que não seja em prol do mercado.

Paulo Guedes está lá para isso e, sem ceras e cerimônias, fará o que disse Delfim Neto sobre os banqueiros: “os banqueiros, soltos, sempre voltam ao local do crime”.

Bolsonaro sabe da tragédia do seu governo do ponto de vista econômico. Ele tem plena noção de que o desfrute neoliberal de Paulo Guedes está levando o país ao caos.

Mas, e daí? Bolsonaro viverá de frases agressivas, de comportamentos odiosos, de perseguição aos pobres, aos nordestinos, aos gays e contará sempre na sua tragédia com um coral de estúpidos, como a Damares, Ernesto Araújo, os militares de seu governo, o ministro da educação e, claro, com Moro, que tem um componente com os mesmos elementos de tara pelo mal e amor pela vantagenzinha exatamente como reza a sua caderneta.

Bolsonaro escolheu seus ministros para cumprir suas ordens, mesmo que elas se transformem, como se transformaram, num banquete de tragédias. E só não vai mais longe, entorpecido pelo seu ódio, porque o STF parece que resolveu peitar a sua tirania e cortar as asas do ogro.

Mas não esperemos jamais que Bolsonaro vai se preocupar com o que propriamente deveria um Presidente da República, ele seguirá perseguindo quem considera inimigo, porque isso é da natureza de um psicopata. E se não houver um mutirão de quem tem um mínimo de noção civilizatória para arrancá-lo a fórceps da cadeira da presidência, Bolsonaro, o legítimo representante do fascismo brasileiro, arrastará o país inteiro para o inferno de onde veio.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas