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Propinajato: Por que o doleiro dos doleiros nunca foi denunciado pelos filhos de Januário e condenado por Moro?

Impressionante como os procuradores da Lava Jato mais próximos de Moro são os mais corruptos.

Possivelmente, Moro molda os figurinos dos procuradores a modo e gosto, tanto que os expoentes dessa orcrim formam com Moro numa sociedade desde o caso do Banestado em Curitiba, caso que até hoje está entre os acervos clássicos de corrupção que envolvem Moro e o doleiro Youssef, ainda ignorado pela grande mídia brasileira.

Januário Paludo, um Olimpo grego da gênese lavajatista, faz parte da turma graúda da diretoria.

O que se observa é que o restante, o baixo clero da Força-tarefa, era totalmente submisso a Moro, Carlos Fernando, Dallagnol e Januário Paludo. Um sistema de disciplina tão subserviente que, quando os procuradores do baixo clero discordavam de alguma conduta do quarteto de comando, mas principalmente de Moro, o máximo que faziam era cochichar sobre o assunto.

A Lava Jato era conduzida por um cabeça, Moro e os três gerentes de negócios. O restante foi esculpido pelos próprios e, qualquer observação fora da linha mestra, era ignorada, o que ficou explícito nos vazamentos revelados pelo Intercept.

O que assusta não é essa absurda falta de independência dos procuradores de baixa patente da Força-tarefa, mas do TRF-4 ter que produzir pérolas conceituais por falta de provas para condenar Lula, a mando dos quatro cabeças da Lava Jato, todos envolvidos em grossas denúncias de corrupção.

Esses gigantes da moral é que, durante cinco anos, reviraram até as cuecas de Lula para não produzir uma centelha de prova e, ainda assim, condená-lo na base de convicções. Já nem se trata mais de defender a inocência de Lula, até porque a total falta de provas das acusações que ele sofre dessa gente, já é a sua maior defesa.

Deve-se chamar a atenção para o fato de que os donos dos dedos que apontam Lula como corrupto são acolhidos por juízes que se mostram cada vez mais sem escrúpulos. Essa gente imoral que montou uma organização criminosa, que se revela cada dia mais corrupta, foi quem condenou Lula numa solitária e ainda dobra a aposta em outras condenações sem pé nem cabeça.

A pergunta que se faz é, qual o nível de contágio que essa lama curitibana produziu dentro do aparelho judiciário do Estado brasileiro para que esses intocáveis da lava Jato não sejam exemplarmente punidos?

É certo que, como reza a Constituição, o pai Januário tem direito a reivindicar a presunção de inocência, coisa que o mesmo sujeito negou a Lula que durante esse tempo todo, para afirmar sua posição de carrasco, compartilhava e produzia em seu twitter mensagens de ódio contra Lula. Porque, para Paludo, assim como para outros procuradores da Lava Jato, Lula tinha que ser condenado, preso e seu histórico de melhor Presidente do Brasil ser salgado.

Mas parece que agora, ao contrário de Lula, que dá entrevista diariamente para provar sua inocência, procurado pelo Uol, Januário Paludo preferiu o silêncio, como no velho ditado, “quem cala, consente”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Januário Paludo, procurador da Lava Jato, recebia mensalão do doleiro dos doleiros

Em troca de proteção, o doleiro Dario Messer afirmou, em mensagens trocadas com sua namorada, Myra Athayde, que pagou propinas mensais ao procurador da República Januário Paludo, integrante da força-tarefa da Lava Jato do Paraná.

Januário, esse “cidadão de bem” da República de Curitiba, dava cobertura ao doleiro dos doleiros em suas atividades ilegais em troca de propina mensal.

Os diálogos de Messer sobre a propina a Paludo ocorreram em agosto de 2018 e foram obtidos pela PF (Polícia Federal) do Rio de Janeiro durante as investigações que basearam a operação Patrón, última fase da Lava Jato do Rio.

Um relatório a respeito do conteúdo das mensagens foi elaborado pelo órgão em outubro. Nele, a PF diz que o assunto é grave e pede providências sobre o caso.

A Lava Jato do Rio, procurada pelo UOL, informou que já enviou o relatório à PGR (Procuradoria-Geral da República), órgão que deverá definir as providências a serem tomadas. Também consultada pela reportagem, a Força-tarefa de Curitiba afirma que Paludo preferiu não se manifestar.

A “propina dos meninos”

Nas conversas obtidas pela PF, Messer fala a Myra sobre o andamento dos processos que responde.

Ele diz que uma das testemunhas de acusação contra ele teria uma reunião com Januário Paludo. Depois, afirma a namorada: “Sendo que esse Paludo é destinatário de pelo menos parte da propina paga pelos meninos todo mês.”

Segundo a PF, os “meninos” citados por Messer são Claudio Fernando Barbosa de Souza, o Tony, e Vinicius Claret Vieira Barreto, o Juca. Ambos trabalharam com Messer em operações de lavagem de dinheiro investigadas pela Lava Jato do Rio. Depois que foram presos, viraram delatores.

Em depoimentos prestados em 2018 à Lava Jato no MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro), Juca e Tony afirmaram ter pago US$ 50 mil (cerca de R$ 200 mil) por mês ao advogado Antonio Figueiredo Basto em troca de proteção a Messer na PF e no Ministério Público.

Basto já advogou para o doleiro.

Januário Paludo é reconhecido por colegas da Lava Jato como referência em investigações baseadas em delações premiadas. Já Figueiredo Basto é um dos advogados que mais fechou acordos de colaboração com a Lava Jato do Paraná.

É só juntar uma ponta a outra.

Paludo é um dos procuradores mais antigos da Lava Jato

Integra a Força-tarefa de combate à corrupção desde sua criação, no ano de 2014.

Membro do MPF desde 1992, o procurador regional da República Januário Paludo sempre foi tido como uma referência para os membros da Força-Tarefa da Lava Jato, devido o fato de ser o mais experiente entre eles.

Não por outra razão, um dos grupos criados no aplicativo Telegram para que os procuradores trocassem mensagens, cujo conteúdo foi revelado por uma série de reportagens do site The Intercept Brasil, se chamava “Filhos de Januário.

O primeiro caso de repercussão em que Januário Paludo ao Lado de Moro, Dallagnol e Carlos Fernando atuou foi o do Banestado, investigação sobre lavagem de dinheiro e evasão de divisas movimentou R$ 30 bilhões nos anos 1990 e é considerada um laboratório da Lava Jato.

Caso que é cheio de interrogações e atuação obscura de Moro que até hoje não foi cobrado por ninguém as contradições de sua atuação suspeita.

Hoje, Paludo compõe o núcleo duro da força-tarefa é e uma espécie de conselheiro do coordenador Deltan Dallagnol. Ele também mantém uma relação de amizade com o ex-juiz federal Sergio Moro, atual ministro da Justiça e da Segurança Pública.

Entre as mensagens de Paludo reveladas pelo The Intercept Brasil chamaram atenção os comentários que ele fez a respeito do ex-presidente Lula.

No dia 24 de janeiro de 2017, a mulher de Lula, Marisa Letícia, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi internada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. “Um amigo de um amigo de uma prima disse que Marisa chegou ao atendimento sem resposta, como vegetal”, disse Deltan Dallagnol, às 22h24. Dez minutos depois, Paludo escreveu: “Estão eliminando testemunhas”.

Dois anos depois, com Lula já na prisão, Paludo afirmou que “o safado só queria viajar”, referindo-se ao pedido da defesa do ex-presidente para que ele saísse do cárcere para acompanhar o enterro do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá.

Um dos mais aferrados antiluluistas da Lava Jato, Januário Paludo costuma compartilhar em seu Twitter ataques covardes contra Lula como do execrável Augusto Nunes.Um comentário tão baixo que mereceu de Monica Bergamo da Folha uma descompostura pública chamando Augusto Nunes de asqueroso.

A força-tarefa da Lava Jato do Paraná se posicionou na madrugada de hoje após a publicação da matéria do UOL imitando a juíza “copia e copa” e repete a mesma xaropada estatutária do califado de Curitiba quando a Vaza Jato revela as mensagens trocadas entre os procuradores.

*Com informações da reportagem especial do jornalista Vinícios Konchinski, que foi produzida para o portal Uol.

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Em editorial, Folha diz que Bolsonaro veste fantasia de imperador

Fantasia de imperador

Bolsonaro é incapaz de compreender a impessoalidade da administração republicana.

Jair Bolsonaro não entende nem nunca entenderá os limites que a República impõe ao exercício da Presidência. Trata-se de uma personalidade que combina leviandade e autoritarismo.

Será preciso então que as regras do Estado democrático de Direito lhe sejam impingidas de fora para dentro, como os limites que se dão a uma criança. Porque ele não se contém, terá de ser contido —pelas instituições da República, pelo sistema de freios e contrapesos que, até agora, tem funcionado na jovem democracia brasileira.

O Palácio do Planalto não é uma extensão da casa na Barra da Tijuca que o presidente mantém no Rio de Janeiro. Nem os seus vizinhos na praça dos Três Poderes são os daquele condomínio.

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A sua caneta não pode tudo. Ela não impede que seus filhos sejam investigados por deslavada confusão entre o que é público e o que é privado. Não transforma o filho, arauto da ditadura, em embaixador nos Estados Unidos.

Sua caneta não tem o dom de transmitir aos cidadãos os caprichos da sua vontade e de seus desejos primitivos. O império dos sentidos não preside a vida republicana.

Quando a Constituição afirma que a legalidade, a impessoalidade e a moralidade governam a administração pública, não se trata de palavras lançadas ao vento numa “live” de rede social.

A Carta equivale a uma ordem do general à sua tropa. Quem não cumpre deve ser punido.
Descumpri-la é, por exemplo, afastar o fiscal que lhe aplicou uma multa. Retaliar a imprensa crítica por meio de medidas provisórias.

Ou consignar em ato de ofício da Presidência a discriminação a um meio de comunicação, como na licitação que tirou a Folha das compras de serviços do governo federal publicada na última quinta (28).

Igualmente, incitar um boicote contra anunciantes deste jornal, como sugeriu Bolsonaro nesta sexta-feira (29), escancara abuso de poder político.

A questão não é pecuniária, mas de princípios. O governo planeja cancelar dezenas de assinaturas de uma publicação com 327.959 delas, segundo os últimos dados auditados. Anunciam na Folha cerca de 5.000 empresas, e o jornal terá terminado o ano de 2019 com quase todos os setores da economia representados em suas plataformas.

Prestes a completar cem anos, este jornal tem de lidar, mais uma vez, com um presidente fantasiado de imperador. Encara a tarefa com um misto de lamento e otimismo.

Lamento pelo amesquinhamento dos valores da República que esse ocupante circunstancial da Presidência patrocina. Otimismo pela convicção de que o futuro do Brasil é maior do que a figura que neste momento o governa.

 

*Da Folha de São Paulo

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Retomadas as investigações com dados do Coaf. Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro que assassinou Marielle e Flávio são alvos

Polícia do Rio retoma 140 investigações de lavagem com base em dados do Coaf.

A Polícia Civil do Rio retomou hoje 140 investigações sobre lavagem de dinheiro e outros crimes patrimoniais, informa o Estadão.

Os inquéritos estavam paralisados havia mais de cinco meses. Foram restaurados após a queda da liminar de Dias Toffoli que suspendia o compartilhamento de informações do antigo Coaf com órgãos de investigação.

Uma das investigações retomadas tem como alvo Ronnie Lessa, acusado de assassinar Marielle Franco em março do ano passado.

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal desta quinta-feira (28/11), caiu a liminar que paralisava os processos que utilizavam dados da Receita Federal sem autorização judicial. Com isso, volta a andar a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Segundo o Ministério Público Federal, estavam parados 935 casos. O que deu origem à decisão do STF é o de um dono de um posto de gasolina que teve dados repassados pela Receita para o MP e foi denunciados por crimes.

O empresário alegou ilegalidade, pois nenhum juiz autorizou o repasse dos dados. O STF acolheu o pedido com decisão liminar.

A defesa de Flávio Bolsonaro foi então à Justiça reclamar que o senador passava por caso idêntico. O ministro Gilmar Mendes então suspendeu a investigação. Agora, com a decisão do Plenário, Gilmar diz que a investigação irá voltar.

 

 

*Com informações do Conjur/Estadão

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Luis Nassif: Erro na balança comercial reforça suspeita de manipulação do câmbio por Guedes

Em tempos de raios e trovoadas, o papel da autoridade monetária é a de manter a calma. É nesse quadro, que Paulo Guedes e equipe entram em campo.

Há novos indícios de que as declarações de Paulo Guedes em Washington, sobre o novo patamar do dólar, visaram gerar um movimento especulativo de alta do dólar.

Leia aqui nota que Luis Nassif publicou mais cedo

Investigação de TCU sobre declaração de Guedes entra em nervo exposto da corrupção financeira

O colega Fernando Brito chama a atenção para a manobra adicional de elevação do dólar.

No dia 13 de novembro, o dólar já vinha pressionado devido à situação internacional, aos movimentos populares na América Latina e aos resultados nas transações correntes – afetados pela baixa entrada de dólares nos leilões do pré-sal. Mesmo assim, as expectativas eram de que o câmbio se apreciasse nas semanas seguintes.

Em suma, um quadro de volatilidade propício para grandes tacadas especulativas, mas com o mercado levemente vendedor.

Em tempos de raios e trovoadas, o papel da autoridade monetária é a de manter a calma. É nesse quadro, que Paulo Guedes e equipe entram em campo.

No dia 18 de novembro, a Secretaria de Comércio Exterior anunciou um déficit comercial de US$ 492 milhões na terceira semana de novembro. Com o déficit previsto na balança comercial, o Banco Central estimou um déficit em transações correntes em novembro da ordem de US$ 5,8 bilhões.

No dia 23 de novembro, alavancados pelas notícias do déficit em transações correntes, o dólar bateu em R$ 4,21. Em vez de acalmar o mercado, no dia 26, uma segunda-feira, Paulo Guedes declarou um liberou geral para o câmbio: “Quando você tem política fiscal mais forte e juro mais baixo, o câmbio de equilíbrio é mais alto. Então que o câmbio esteja em torno de R$ 4, R$ 4 e pouco, subindo, é normal quando a gente troca o ‘mix’”, afirmou ele, depois de um evento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “O Brasil é agora um país de juro mas baixo e câmbio um pouco mais alto”. No dia 28 de outubro o dólar estava em R$ 3,9919. No dia 27 de novembro, bateu na máxima de R$ 4,2586, uma alta de 6,7%.

No dia 28 de novembro, começa a reversão. O Banco Central entra no mercado vendendo US$ 1 bilhão. Ao mesmo tempo, a Secretaria de Comércio Exterior admite que cometeu um erro gigante, de 40% nos resultados das exportações em novembro – que passaram de US$ 9,7 bilhões para US$ 13,5 bilhões, eliminando o déficit em transações correntes.

O dólar acalmou. Houve realização de lucros dos que compraram no período pré-declarações de Guedes.

 

 

*Do GGN

 

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Vídeo: Em protesto contra novo presidente, manifestantes ocupam prédio da Fundação Palmares

Protesto contra Sérgio Camargo teve cartazes com dizeres como “Palmares não é casa-grande” e “movimento negro vive”.

Um grupo de manifestantes do movimento negro fez um protesto na Fundação Palmares nesta sexta-feira (29) contra a nomeação de Sérgio Camargo como presidente da instituição. O bolsonarista nega o racismo no Brasil, diz que a escravidão foi boa e não reconhece a relevância de Zumbi dos Palmares.

Sob gritos de “Fora Sérgio”, cartazes com dizeres como “Palmares não é casa-grande”, “Quem nega Zumbi, não preside Palmares”, “respeite o legado de Zumbi”, “negro de direita é escravo” e “movimento negro vive” foram levantados durante o protesto que entrou no edifício e foi até a antessala da presidência. Segundo assessores, Camargo não estava no local.

A deputada federal Erika Kokay (PT) acompanhou o protesto e comentou nas redes sociais sobre a mobilização. “FORA SÉRGIO. Alguém que nega a escravidão, nega a consciência negra, nega Zumbi e nega o racismo no Brasil, não pode presidir a Fundação Palmares!”, declarou.

A chegada de Sérgio Camargo ao posto incomodou até mesmo o irmão dele, Wadico Camargo. “Tenho vergonha de ser irmão desse capitão do mato. Sérgio Nascimento de Camargo, hoje nomeado presidente da Fundação PALMARES”, escreveu, em sua página no Facebook.

 

 

*Com informações da Forum

 

 

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A inacreditável frase do presidente do TRF-4 Victor Laus sobre Lula:“Quem responde por crime tem que ter participado dele. E para ter participado dele, alguma coisa errada ele fez”

“O TRF-4 é a corte onde um juiz pronunciou em 2018 a barbaridade assinalada em trecho de “Sobre lutas e lágrimas”. Agora, Victor Laus preside o tribunal. Sua declaração supõe a inexistência de réus inocentes. É possível, nesses termos, haver julgamentos justos? É óbvio que não.” (Mario Magalhães)

Fora isso, ainda temos um fabuloso impasse entre Sergio Moro e Victor Laus.

Enquanto Moro diz aos quatro cantos que Lula quebrou o Brasil porque ficou bilionário comandando o maior esquema de corrupção do planeta, Laus diz que Lula era um morto de fome que não tinha dinheiro para comprar aquele triplex muquirana e, por isso, corrompeu-se trocando aquele muquifo por contratos milionários com a OAS na Petrobras, muquifo que nunca esteve no nome de Lula.

Isso pode parecer enredo do filme dos trapalhões ou de uma comédia num hospício, mas não. Isso é o tribunal da Lava Jato também conhecido como TRF-4.

Por isso a gente pergunta o que é uma frase cretina como a de Gebran Neto: “não importa o nome na escritura, o dono é quem frequenta a propriedade”, perto da frase do presidente do TRF-4 Victor Laus “Quem responde por crime tem que ter participado dele. E para ter participado dele, alguma coisa errada ele fez”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Se Leonardo DiCaprio é o culpado pelas queimadas na Amazônia, o Titanic é o culpado pelo óleo nas praias

Se o Caprio é o culpado pelas queimadas na Amazônia, o Titanic é o culpado pelo óleo nas praias. Pós Verdade versão Hollywood. (Fabio Padilha)

A picaretagem de Bolsonaro não tem limite. Acusar Leonardo DiCaprio de pagar para “tacarem fogo” na Amazônia é patético.

Até o mundo mineral sabe que o autor da obra prima “Dia do Fogo” é o próprio Bolsonaro.

Como ele mente de forma compulsiva para livrar a sua cara e a de seus filhos e aliados, ele poderia dizer que foi o Adélio, já que tem boboca que acredita na facada sem sangue e sem furo.

Fora “o jornalismo investigativo” da grande mídia que nunca quis investigar essa trapaça eleitoral porque queria a derrota do PT a todo custo.

Bolsonaro resolveu partir para o tudo ou nada, tentando se livrar da culpa escancarada do incêndio na Amazônia depois da estrondosa repercussão internacional e colocou Leonardo DiCaprio como patrocinador do crime ambiental criando um personagem brasileiro, Adélio DiCaprio.

Com isso, uma legião de idiotas e robôs bolsonaristas invadiu a página de DiCaprio para xingar o ator.

Isso tudo acontecendo mesmo a Policia Federal dizendo que dos 325 inquéritos abertos sobre queimadas na Amazônia não há um único que alguma ONG seja suspeita.

A maioria absoluta de indiciados é de madeireiros, grileiros e pecuaristas. Todos bolsonaristas fervorosos.

Num país em que o ministro do meio ambiente é um criminoso ambiental, entre outros crimes, brigadistas que apagam incêndio na Amazônia são presos, acusados de serem financiados por ONGs de astros de Hollywood, o que pode ser levado a sério?

A próxima acusação de Bolsonaro a DiCaprio, como disse Fabio Padilha, é de que o Titanic é o culpado pelo olho nas praias brasileiras.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro tentou fazer com os brigadistas o que fez com o porteiro. Ele esqueceu que, fora do Brasil, não tem Moro

Dos ensinamentos da atualidade, o que se pode afirmar com a mão na consciência, é que Bolsonaro opera com fakes alimentados artificialmente por robôs.

Logicamente, Bolsonaro conta com a parcimônia da mídia diante de seus incontáveis crimes. Aliás, a mídia constrói uma engenhosa imagem de Bolsonaro descolada dos filhos, assim como sua legião de robôs opera na internet. Ou seja, o que a mídia tenta mostrar é que Bolsonaro é vítima dos filhos e não sócio dos crimes dos filhos, como de fato é.

Diria mais, ao contrário, Bolsonaro domina por completo o 01,02 e 03. Por isso, carregam numa cadeia de ilegalidades a própria marca do pai tatuada em suas ações.

Queiroz é o homem de Bolsonaro e não de Flávio. Ele trabalhava em seu gabinete a serviço de Bolsonaro, que é, na verdade, o grande chefe do laranjal, dos fantasmas e da parceria com milicianos.

Para dar uma forcinha a essa concepção de quadrilha familiar de Bolsonaro, Moro foi contratado como leão de chácara e assim tem operado, como fez em sua última ação para tentar salvar o clã, transformando o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde mora Bolsonaro, de testemunha a réu.

Na realidade, o que Bolsonaro tentou fazer com os brigadistas, tem o mesmo modus operandi que transformou o coitado do porteiro em réu.

Todos sabem que o dia do fogo, que provocou um gigantesco incêndio na floresta amazônica, foi uma concepção saída de dentro do Palácio do Planalto para que grileiros, garimpeiros, madeireiros ateassem fogo na floresta para ser utilizada como pasto ou para plantio.

A intenção do governo Bolsonaro também era expulsar os povos originários da floresta para que garimpeiros e mineradores internacionais pudessem se apropriar do território, o que se transformou num escândalo internacional, fazendo Bolsonaro virar o principal vilão do planeta, comparado aos grandes monstros da história da humanidade com sua cara estampada nas capas dos principais jornais mundo afora.

Isso tem custado ao Brasil um preço salgado, com uma retaliação comercial que tem pesado no bolso de muitos agricultores e empresários brasileiros. Sem falar que os investidores internacionais não estão casando centavo no Brasil a partir de então, o que tem feito o dólar bater recordes quase todos os dias.

Então, Bolsonaro teve uma ideia de gênio, a de repetir a mesma receita que Moro usou para transformar o coitado do porteiro em bode expiatório no caso do assassinato de Marielle cada vez mais próximo do clã, utilizando claramente a Polícia Civil do Pará para acusar os meninos brigadistas que estão na floresta amazônica justamente para combater incêndios e transformá-los em incendiários.

Tudo caminhava bem até que mais de 150 entidades internacionais de peso e artistas com muita visibilidade no mundo e outras tantas ONGs entrassem em ação, mostrando a farsa armada por Bolsonaro para transformar os brigadistas em criminosos e livrar a sua própria cara pelo dia do fogo para que a coisa fosse desmascarada.

Pressionado por ONGs que investem financeiramente na preservação da floresta amazônica no Pará, o governador se viu obrigado a substituir o delegado bolsonarista que comandou a farsa e a prisão dos meninos, colocando a Corregedoria para investigá-lo. Em seguida, um laudo do Ministério Público e da Polícia Federal jogou por terra de vez a farsa, provando que quem estava por trás do crime ambiental contra a humanidade, na verdade, eram os grileiros bolsonaristas.

Em um país sério, hoje mesmo o presidente da Câmara aceitaria o pedido de impeachment do vigarista que preside esse país. Mas como tanto Maia, a imprensa quanto as instituições de justiça são extremamente condescendentes com Bolsonaro por ser um absoluto capacho do mercado, nada acontecerá com ele. Já as retaliações econômicas internacionais contra o Brasil, não há dúvida, serão multiplicadas em punição à farsa desse imbecil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto: Istoé

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Deputado governista diz: “Se tentar um novo Chile, movimento popular será esmagado por Bolsonaro”

Após o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, fazerem referência ao Ato Institucional 5 (AI-5) em caso de radicalização da esquerda, um parlamentar da base governista diz que qualquer movimento popular que se valha de armas será “esmagado” pelo presidente Jair Bolsonaro. Um dos líderes da bancada evangélica, o deputado Lincoln Portela (PL-MG) diz que essa será reação do governo em caso de conflito armado, a exemplo do que ocorreu em países vizinhos, como Chile, Bolívia e Colômbia.

Considerado um dos mais moderados da frente parlamentar evangélica, Lincoln acredita que a situação não chegará a esse nível no Brasil. Mas adverte. “Não acredito porque vem uma força esmagadora do Bolsonaro. Ele vem com tudo se houver um movimento, que será esmagado. Reprimido totalmente. Mas eles não querem isso. Nem os sindicatos querem”, ressaltou o deputado mineiro, que está em seu sexto mandato consecutivo.

Lincoln explica que a intenção do governo não é “esmagar” manifestações pacíficas, mas aquelas que descambarem para a violência, seja com pedras, armas brancas ou de fogo. Nessa hipótese, segundo ele, entrarão em ação a Força Nacional de Segurança e, em último caso, o Exército.

“Se a motivação se for a do Chile, da Colômbia, esse tipo de mobilização que está acontecendo por aí, não se iluda, que será reprimida contundentemente. E mais, 50% da população vai apoiar, porque não quer isso para o Brasil. Os 30% que não são direita nem esquerda, mas contra o radicalismo, também vão se levantar, porque vão querer defender o patrimônio deles. Quem quer sua casa apedrejada?”

Se a esquerda puser milhões de pessoas nas ruas sem partir para a violência, não haverá repressão, pois o direito à livre manifestação de pensamento será respeitado, afirma o deputado. “O confronto é uma arte que você pode fazer no campo das ideias. A esquerda tem toda liberdade para fazer a mobilização dela pacífica, como foi o movimento ‘Passe livre’, que depois foi adulterado por infiltrações”, disse.

 

 

*Com informações do Congresso em Foco