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Operação Mãos Limpas do juiz Gherardo Colombo x Operação Mãos Sujas de Sergio Moro

Para começo de conversa, é preciso dizer em alto e bom som que a Lava Jato, comandada por Sergio Moro, é um verdadeiro milagre midiático criado pela Globo que, agora, está sendo devastada pelos vazamentos do Intercept.

É bom Dallagnol, o picaretazinho que tem sido o principal atingido pela Vaza Jato, ao lado de Moro, pelas sujeiras que armou na surdina da Lava Jato, parar com essa cascata de que a Lava Jato é uma cópia da operação Mãos Limpas da Itália. Isso pode valer para algumas mentes adormecidas ou alguns ingênuos propositais, mas para quem está minimamente ligado, sabe que a Lava Jato não foi uma operação para prender corruptos, mas uma trama de juiz, procuradores e policiais federais corruptos, somados a outros da Receita federal para produzir o maior escândalo de corrupção do judiciário brasileiro.

Dallagnol, no desespero de quem foi pego nu, assim como Moro, voltou a soltar as suas pérolas no twitter comparando a Lava Jato com a Mãos Limpas, numa vitimização patética, porque até aqui não se tem notícia que lá na Itália entre os procuradores e juízes tinha picaretas que quiseram abocanhar bilhões resgatados pela operação para criar uma fundação privada e dela desfrutar das benesses que o dinheiro traria, com foi o caso de Dallagnol, Moro e cia., tentando tungar a grana da Petrobrás numa jogada cinzenta que acabou sendo abortada depois que a sociedade denunciou a tramoia.

Será que lá o juiz chefe da operação Mãos Limpas protegeu o sigilo telefônico do maior mafioso da Itália, como Moro fez com o maior corrupto do Brasil?

Também não se tem notícia que lá na Itália os operadores da lei tenham sido desmascarados como os daqui estão sendo pela Vaza Jato do Intercept, muito menos se tem notícia de que o juiz chefe da operação Mãos Limpas, Gherardo Colombo, tenha virado ministro da justiça de Berlusconi para salvar os familiares do mafioso como Moro faz para salvar a cabeça de Flávio Bolsonaro e, por tabela, Queiroz e uma fila de milicianos engatilhados no laranjal do clã Bolsonaro, menos ainda teve caso de procurador que montou uma indústria de palestras para ser usada como caixa-2 no maravilhoso mundo das palestras corporativas bancadas por agiotagem corrente, como fizeram Dallagnol e Moro.

Eu poderia ficar aqui horas desmascarando essa comparação tosca, o que não falta é denúncia para dar fôlego para desmascarar esse farsante e demonstrar que os coroados heróis da Lava Jato se encontram hoje no brejo, coisa que até aqui não se tem notícia de ter acontecido com nenhum agente público envolvido com a operação Mãos Limpas na Itália.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Aparelhamento Bolsonarista

Aparentemente, a maneira de parar a Lava Jato era fazê-la de otária. Nada dessa coisa da esquerda confrontá-la abertamente. Nada de tentar desmontá-la em silêncio, como tentou Temer: o negócio era se eleger como campeão da luta contra os corruptos, colocar Moro no Ministério da Justiça, prometer-lhe uma vaga no STF, convocar passeata todo domingo contra a corrupção e, enquanto isso, aparelhar os tribunais, a Polícia, a Receita, o Coaf, todos os órgãos que foram responsáveis pelas investigações de corrupção da última década.

Bolsonaro conseguiu que Toffoli neutralizasse o Coaf e não deixou que Moro nomeasse gente sua para o órgão. Fez tudo isso enquanto convocava manifestações dizendo que o Coaf era a coisa mais importante de todos os tempos, que se o Coaf ficasse com Moro, o mundo acabaria. No fim, quem tirou o poder de Moro sobre o Coaf foi o próprio Bolsonaro.

Bolsonaro já deixou claro que só nomeará para Procurador-Geral da República quem aceitar ser submisso ao presidente. A tradição de escolher o mais votado da lista tríplice, defendida pela turma da Lava Jato, acabou, não tem mais, morreu, vai ver era comunismo aquilo.

E qual vai ser a desculpa para descartar qualquer nome que não aceite acobertar esquemas? A moral, é claro.

Cada vez que um candidato der sinais de que tem alguma mínima restrição às picaretagens de Bolsonaristas, eles vão inventar algum esquerdismo para o sujeito. Lembrem-se: o perfil oficial do Presidente da República compartilhou um texto que diz que Deltan Dallagnol é tão de esquerda quanto o PSOL. Se você for honesto, não se candidate à PGR sob Bolsonaro: em 15 minutos sua tia vai receber mensagem no Whatsapp dizendo que você defende distribuir mamadeira de pinto em creche.

E deixo aqui meus parabéns para quem foi domingo protestar contra o STF: começou a dar certo, o Toffoli já parou a investigação do Flávio.

Na semana passada o desmonte se acelerou na Receita e na Polícia federal.
O superintendente da Receita no Rio de Janeiro, Mário Dehon, foi atacado por autoridades investigadas e prontamente afastado por Bolsonaro, que também declarou que a Receita persegue sua família.

O superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi, foi afastado por não interferir nas investigações sobre Flávio Bolsonaro. Bolsonaro achou que houve abusos na investigação, foi lá, e afastou o cara – Tudo isso enquanto seus apoiadores estão nas redes sociais pedindo para fechar o Congresso por causa da lei de abuso de autoridade.

E o Moro? Essa é a jogada mais impressionante, pela ousadia. Vários políticos tentaram neutralizar Moro, Mas só Bolsonaro foi arrojado o suficiente para neutralizá-lo, dando um cargo.

Desde então, Moro só perdeu poder, teve que silenciar sobre o caso Queiroz e é ridicularizado pelo Presidente da República sempre que possível. Pare de prestar atenção no Lula, Moro, esqueça o Greenwald: quem está te derrubando é o Jair.

Ainda não se sabe se o aparelhamento bolsonarista será bem-sucedido. A Polícia Federal, a Receita, os procuradores vão reagir. E parece cada vez menos provável que Moro termine o ano no cardo de ministro. Mas em termos de popularidade presidencial talvez não dê em nada: talvez a indignação toda tenha sido só mesmo cinismo.

 

*Por Celso Rocha de Barros – Folha – Servidor Federal e Doutor em Sociologia pela Universidade de Oxford (Inglaterra)

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Até o Conselho Nacional do Ministério Público cerca Dallagnol

Intocável até há pouco tempo, o procurador sentia-se à vontade até para investigar e pressionar ministros do STF.

A decisão do Conselho Nacional do Ministério Público, de desarquivar um processo disciplinar contra Deltan Dallagnol baseado nas mensagens do Telegram reveladas pelo The Intercept Brasil, aproxima ainda mais a espada da cabeça do chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Intocável até há pouco tempo, o procurador sentia-se à vontade até para investigar e pressionar ministros do Supremo Tribunal Federal. Agora, com os pecados expostos, vê-se cada vez mais acuado, alvo até de constrangedores recados públicos de Raquel Dodge, procuradora-chefe do Ministério Público Federal. Pior: não pode sequer escorar-se no parceiro Sérgio Moro, igualmente desgastado pela Vaza Jato, como o escândalo ficou conhecido.

Em parceria com o BuzzFeed, o site fundado por Glenn Greenwald trouxe mais uma amostra da atuação enviesada e partidária dos “heróis do combate à corrupção”. Na véspera da prisão de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara e principal articulador do impeachment de Dilma Rousseff, o então juiz Moro convenceu Dallagnol a não pedir a apreensão dos telefones celulares usados pelo emedebista. Vazados por uma fonte anônima, os diálogos no aplicativo Telegram ocorreram em 18 de outubro de 2016, pouco mais de um mês após a cassação do mandato do parlamentar.

Na ocasião, Dallagnol perguntou ao magistrado sobre a conveniência de fazer a solicitação. “Acho que não é uma boa”, respondeu Moro. O procurador solicitou, então, uma reunião com o magistrado. “Gostaria de explicar razões”, disse. O encontro foi marcado para as 12h15 daquela terça-feira. Nos diálogos, não há registros do que foi discutido pessoalmente. Às 14h16, Dallagnol enviou, no entanto, uma nova mensagem a Moro, na qual informa que, após conversar com colegas e levar em consideração o que foi dito pelo juiz, havia desistido de pedir a apreensão dos celulares. “Cnversamos [Conversamos] aqui e entendemos que não é caso de pedir os celulares, pelos riscos, com base em suas ponderações.”

Hoje ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Moro ainda não explicou a falta de interesse nos celulares de Cunha, beneficiário de multimilionárias contas na Suíça, ao passo que levou mais de um ano para ordenar a devolução do iPad do neto de Lula, apreendido durante a operação de busca e apreensão na casa do ex-presidente. Por meio de nota, disse não reconhecer a autenticidade das “mensagens obtidas por meio criminoso” e esquivou-se com o argumento de que os telefones celulares do emedebista haviam sido “apreendidos por ordem do STF na Ação Cautelar 4044, antes da prisão preventiva”. A força-tarefa repetiu a mesma desculpa. Mas isso ocorreu em 15 de dezembro de 2015, dez meses antes da prisão de Cunha. Sob a orientação do magistrado, Dallagnol abriu mão de periciar os aparelhos usados pelo ex-presidente da Câmara ao longo desse período. Por quê?

Esse não é o primeiro indício de que os procuradores fizeram vistas grossas para o comportamento de certos investigados. Na segunda-feira 12, o Intercept revelou que Dallagnol sabia que o então deputado Onyx Lorenzoni, hoje ministro da Casa Civil e colega de Moro no governo, estava na lista de beneficiários de doações da Odebrecht por meio de caixa 2. Mesmo assim não apresentou qualquer denúncia contra o parlamentar, visto como um aliado no Congresso para a aprovação do projeto das “10 medidas contra a corrupção”.

Em 17 de abril de 2017, Dallagnol conversou pelo Telegram com Fábio Oliveira, um dos líderes do movimento “Mude – Chega de Corrupção”. No diálogo, o ativista pergunta ao procurador se ele sabia da menção a Lorenzoni na “lista de Fachin”. “Vi… (já sabia, mas tinha que fingir que não sabia, o que foi, na verdade, bom rsrsrs)”, respondeu Dallagnol. Como o leitor deve ter reparado, as mensagens foram reproduzidas com a grafia encontrada nos arquivos originais.

Lorenzoni confessou ter recebido 100 mil reais em “doações não declaradas” do Grupo JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, para custear despesas de campanha. Pouco depois de aceitar o convite de Bolsonaro para chefiar o Ministério da Justiça, Moro minimizou o pecado do colega de governo. “Ele mesmo admitiu e tomou providências”, disse o ex-juiz, em novembro do ano passado. Provocador, o senador Roberto Requião chegou a propor um projeto, ironicamente batizado de “Lei Onyx”, que anistia crimes eleitorais por arrependimento. O indulto seria dado, a critério do juiz, a quem apresentasse pedido público de perdão e de dispensa da pena.

O vazamento apenas ampliou a pressão sobre Dallagnol, que entrou em rota de colisão com o Supremo Tribunal Federal após ter algumas de suas estripulias expostas. Em 2017, após a morte de Teori Zavascki, o procurador instigou movimentos de rua, a exemplo do Mude e do Vem Pra Rua, a pressionar o STF contra a possível indicação de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski ou Dias Toffoli para a relatoria da Lava Jato na corte. As mensagens reveladas pelo Intercept indicam ainda que Dallagnol desejava emplacar Luís Roberto Barroso no posto, e ao cabo se contentou com a nomeação de Edson Fachin após sorteio. “Foi obra de Deus”, celebrou o procurador evangélico.

 

 

*Com informações da Carta Capital

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Lula, 500 dias de prisão numa condenação em que Moro só provou a sua inocência

Nada mais falso do que a condenação de Lula. E não é somente eu quem diz, Dallagnol afirmou, com todas as letras, em mensagens a Moro, vazadas pelos Intercept, que, para condenar Lula, o ponto de partida não poderia ser o das provas, porque elas não existem, ele foi bastante claro e primitivo ao dizer que não tinha provas concretas contra Lula e que precisaria da Globo para tirar o foco das provas e enfatizar a condenação.

E foi a partir desse arranjo que Moro condenou Lula sem provas. Uma verdadeira arte de dissimular, de conduzir a opinião pública a não buscar o motivo e a prova de sua prisão.

Para Moro e a Globo, Lula é culpado e está acabado. Essa era a mola mestra que obscureceu a vista de milhões de brasileiros, porque foi martelado dioturnamente durante meses para que não restasse dúvidas de que Lula era um condenado e que merecia a condenação.

Essa trama macabra só foi possível especialmente com a participação da Globo, pois ela estava nas negociatas entre Moro e os Marinho. Dallagnol não se fez de rogado e disse, em outras palavras que, sem a manipulação da opinião pública de forma massiva, o que eles possuíam contra Lula não provava nada que merecesse qualquer condenação.

Então, é preciso repetir que no dia 20 de agosto, terça-feira próxima, a prisão política de Lula completa 500 dias, naquilo que a política tem de mais imundo, a utilização de bandidos fantasiados de agentes públicos, em parceria com barões da comunicação, para tirar do páreo o candidato que venceria as eleições. Isso está mais do que provado e descarado.

Lula ainda segue preso porque o STF continua acovardado. O que esperamos é que, com Moro desmascarado, essa intimidação que se pratica contra o STF tenha menos peso para que Lula, o maior líder político e o melhor presidente da história do Brasil, enfim, seja libertado de seu cárcere político.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Moro investigou durante cinco anos a família de Lula sem nada encontrar de ilícito; e as famílias de Bolsonaro e Moro aguentariam um mês de investigação?

O Intercept tem mostrado que o figurão da Lava Jato, Sergio Moro é, como disse Glauber Braga, “um juiz corrupto e ladrão”, isso em pouco mais de dois meses de revelações. Tudo rigorosamente provado, ou seja, Moro foi apanhado com a boca na botija de forma inconteste, cometendo uma série de crimes que assombraram juristas no Brasil e os mais renomados do mundo, para condenar Lula e receber de presente a cadeira do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O mesmo Moro, na sombra, utilizou todas as formas possíveis de ilícitos para revirar a vida de Lula e de sua família, incluindo netos, em parceria com o massacre que a Globo promovia com fuzilamentos diários contra Lula e seus familiares, de uma forma como nunca se viu a Globo fazer. Tudo alimentado pelos vazamentos criminosos promovidos por Moro que, instantaneamente viravam manchetes com matérias extensas no Jornal Nacional, com o intuito de assassinar a reputação de Lula e condená-lo sem provas na base do linchamento público, como tramaram Dallagnol e Moro.

Se Moro não está aguentando dois meses de revelações do Intercept, imagina uma devassa de apenas um mês no clã Bolsonaro. Na verdade, nem precisa imaginar, é só ver o aparelhamento desesperado que Bolsonaro está promovendo na Receita Federal, na Polícia Federal, no Coaf, na PGR, além do Ministério da Justiça do seu cão de guarda, Sergio Moro, para livrar a cara do seu clã que corre o risco de virar picadinho se toda a sujeira de seu bando vier à tona.

Por isso entregou nas mãos do filho, Flávio Bolsonaro, a indicação do PGR para blindá-lo no caso Queiroz, mesmo diante dos olhos da sociedade. Ou seja, o nível de desespero de Bolsonaro é o de sobrevivência, pois ele corre o risco não de sair do Palácio do Planalto debaixo de impeachment, mas algemado.

 

*Da redação

 

 

 

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Coaf, a joia da coroa dos maiores picaretas do governo Bolsonaro

Independente da tragédia econômica do governo Bolsonaro, ainda romanceada pela mídia, as grandes estrelas das sombras que compõem o núcleo mais duro da corrupção do governo disputam, como numa guerra santa, o controle do Coaf.

Antes, nos governos Lula e Dilma, nem se ouvia falar em Coaf, mas com os vazamentos publicados pelo Intercept, principalmente os mais recentes que envolvem Dallagnol e Roberto Leonel, atual presidente do Coaf, os brasileiros vão enxergando com mais clareza porque Moro exigiu de Bolsonaro o controle do Coaf na hora de negociar a sua ida para o Ministério da Justiça.

Pelo que se sabe, Bolsonaro concordou, mas, percebendo que nessa selva que é o seu governo, entregar o órgão nas mãos de Moro é permitir que ele tivesse acesso a informações escandalosas sobre o seu clã e mais um conjunto de vigaristas, como empresários, banqueiros, políticos que Moro poderia pressionar para, num futuro próximo, fabricar apoio político em uma aventura na disputa eleitoral de 2022. Ou seja, Moro sempre quis usar o Coaf como instrumento de espionagem clandestina e chantagem.

Lógico que, a essa altura do campeonato, Moro já tem muita informação sobre o laranjal do clã Bolsonaro, tanto que se negou a entregar para a Folha uma espécie de dossiê, que guarda a sete chaves, de boa parte da picaretagem envolvendo a família do patrão, o que não é pouca coisa, porque, como já é sabido pelo próprio Coaf, a coisa vai de Queiroz a Michele, de Flávio a Jair Bolsonaro e milicianos assassinos, incluindo os que mataram Marielle, envolvidos numa perigosa rede criminosa em que predomina a lei do silêncio, como qualquer outro cartel.

Por isso, quem estiver com o Coaf nas mãos, estará com o passaporte para aventuras muito mais promissoras e rentáveis. Daí a guerra a que estamos assistindo pelo controle dos dados do órgão.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Bolsonaro ataca a Noruega divulgando vídeo fake do JN em que culpa o país por caça às baleias

Vídeo, produzido pela ONG Sea Shepherd Conservation Society, feito nas Ilhas Faroe, que pertence à Dinamarca, foi editado pela máquina de fake news bolsonarista e publicado pelo presidente para atacar “ambientalistas” da Noruega, que cortou repasse ao Fundo Amazônia.

“Em torno de 40% do Fundo Amazônico vai para as… ONGs, refúgio de muitos ambientalistas. Veja a matança das baleias patrocinada pela Noruega”, tuitou o presidente, com o vídeo fake.

As imagens, no entanto, são uma edição feita pela máquina de fake news bolsonarista que circula em redes de apoio do presidente.

O vídeo, produzido pela ONG Sea Shepherd Conservation Society, reproduz cenas de um documentário de caça às baleias nas Ilhas Feroe, no Atlântico Norte, que tem sido praticada desde o tempo dos primeiros assentamentos nórdicos nas ilhas e não temqualquer relação com a Noruega.

 

 

*Com informações da Forum

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Lava Jato, de maneira formal e clandestina, prova que Lula é absolutamente inocente

Se existe uma diferença entre uma ação ao menos tida como legal de uma clandestina, no caso do Lula, o resultado foi um só, Lula é vítima de um complô que agiu usando todas as formas de picaretagem jurídica e não jurídica. Porque, agora com a Vaza Jato, todos sabemos que Dallagnol e outros procuradores, juntos com o auditor da Receita Federal, Roberto Leonel, viraram a vida de Lula pelo avesso de forma clandestina, escaramuçando a vida do caseiro do sítio, dos seguranças ou de quem tivesse qualquer ligação com Lula, mas nem de longe encontraram qualquer sinal de irregularidade que fará crime que o mantém numa prisão política, que chega, no próximo dia 20, a 500 dias.

Esse é um fato que acaba sendo bastante revelador, porque inocenta Lula de qualquer acusação e armação contra ele, confessada de forma ilegal via mensagens pelo Telegram. Ou seja, foram cinco anos de perseguição e não se achou uma única fagulha de prova contra ele, o que confirma que Lula foi condenado em praça pública pela mídia, mas sobretudo pela Globo, em parceria com a Lava Jato, como tramaram Dallagnol e Moro, como vimos logo nas primeiras revelações.

Então, ficam as perguntas, o que ainda falta para Lula ser colocado imediatamente em liberdade? Quem vai pagar por essa pena que ele cumpre há 500 dias sendo rigorosamente inocente, como provam os vazamentos do Intercept? Dallagnol, Moro, mais uma penca de procuradores e policiais federais, assim como auditores da Receita Federal envolvidos nessa trama macabra para prender a maior liderança política do país?

Essas são as perguntas que tem que ser feitas a partir de agora, porque a inocência de Lula está mais do que provada.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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“Nunca tivemos um idiota tão completo no poder”

Por Leandro Fortes

O fato é que não há como ignorar Bolsonaro.

Obviamente, não por conta de ele ser presidente ou emanar alguma autoridade: nunca, na história desse País, tivemos um idiota tão completo no poder.

A questão é mais sensorial do que, digamos, realista.

Na trapaça mais recente, Bozo estampou aquela carona avermelhada nas telas de toda parte para dizer que, no governo, o PT colocou 10 mil médicos cubanos, no Brasil, para montar células de guerrilha, deduz-se, comunista.

Ele está cercado, sempre, de uma entourage que dá risadinhas e gritinhos histéricos, um séquito de imbecis motivados.

De perto, em close, Bolsonaro é ainda mais asqueroso.

As falas vêm de um boca pequena mas monstruosamente desarmônica, de onde se espera sempre emanações de mau hálito de fezes, sua narrativa preferida.

Perdido nas poucas conexões neurais que ainda lhe restam, o presidente rumina as ideias como um boi que, ao invés de capim, mascasse vísceras. O resultado é um fluxo pavoroso de estupidez pastosa, radioativa.

Aos poucos, embora de forma ainda envergonhada, os repórteres que o cercam começam a demonstrar certo incômodo profissional.

“O senhor tem provas?”, pergunta o rapaz, já na esquiva, ciente que mula irritada dá coice para todo lado.

Bozo não precisa de provas, na verdade, as despreza, por inúteis à sua jornada. Na cara congestionada, a pergunta lhe ativa a bílis negra, a boquinha convulsionada se enrola num torvelinho de língua, restos de dentes, lábios secos.

Os olhos se aproximam entre si, dão ao quadro geral uma aparência franca, cristalina, de demência.

De novo, ele defeca, antes de fugir.

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20 de agosto, 500 dias da prisão política de Lula: Frente Brasil Popular convoca mobilização

A Frente Brasil Popular convoca mobilização nos 500 dias de prisão política de Lula. Em nota, ela diz: “500 dias. Um número que machuca e ofende. Mas que chama para a resistência. 500 são os cinco séculos que o país passou sob o domínio da elite nacional. Como nos ensinou o sociólogo Florestan Fernandes, essa elite é antinacional, antipopular, escravista, racista e patrimonialista”.

Por meio de nota, a Frente Brasil Popular do Paraná convoca suas organizações (partidos, movimentos populares e sindicais) e a sociedade em geral para se somar às lutas em torno da bandeira Lula Livre, na data quando o ex-presidente completa 500 dias de prisão considerada política, no dia 20 de agosto (terça).

Ao lado de agenda nacional, no Paraná, haverá um ato político e cultural com concentração às 17h na Vigília Lula Livre (Rua Sandália Monzon, 184, no bairro Santa Cândida).

A nota também valoriza as ações que têm sido organizadas fora da vigília,  panfletaços, faixaços, atos de protesto na frente da sede do Ministério Público Federal, e que devem se repetir ao longo do dia. “convoca os comitês de Curitiba e região a fazer ações, panfletaços, faixaços, diálogos com a população, por toda a cidade, em denúncia aos 500 dias de uma prisão política”.

Leia a íntegra da nota:

NOTA DA FRENTE BRASIL POPULAR PARANÁ

500 dias. Um número que machuca e ofende. Mas que chama para a resistência. 500 são os cinco séculos que o país passou sob o domínio da elite nacional. Como nos ensinou o sociólogo Florestan Fernandes, essa elite é antinacional, antipopular, escravista, racista e patrimonialista. Nunca aceitou as medidas econômicas e sociais em favor da população pobre. E por isso querem manter Lula preso a todo custo.

Mas, dos faixaços às manifestações de apoio. Das ações dos Comitês Lula Livre às panfletagens de conscientização da população. Das denúncias da “Vaza Jato” às visitas de líderes e escritores internacionais que Lula recebe em sua prisão injusta: A sociedade civil reage e a prisão torna-se a cada dia mais absurda.

No dia 20 de agosto (terça), a Frente Brasil Popular do Paraná, de acordo com jornada de lutas nacional, convoca os comitês de Curitiba e região a fazer ações, panfletaços, faixaços, diálogos com a população, por toda a cidade, em denúncia aos 500 dias de uma prisão política.

Este dia não é de comemoração, mas de resistência e denúncia. Ao final da tarde, com concentração às 17h, as organizações que integram a Frente Brasil Popular, e todas as demais que se somam à luta por Lula Livre, estão convidadas para o ato político na Vigília Lula Livre, coração da resistência, para reafirmar nosso compromisso com a resistência, com o apoio a Lula onde ele estiver, e com a democracia.

Chamamos toda população a lutar por democracia, emprego, educação, saúde, a se somar à luta por um Brasil livre e com justiça social!

#Lulalivre

#Lulainocente

#Democracia

Curitiba, 17 de agosto de 2019.

 

*Com informações do 247