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Nassif: Uma das hipóteses da morte de Marielle Franco implica Bolsonaro

O jornalista Luis Nassif elencou nesta terça-feira, 21, três possibilidades para a elucidação do assassinato da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018. Uma delas implicaria o presidente Jair Bolsonaro.

Para Nassif, a morte de Marielle foi uma reedição dos atentados do Riocentro. “Como se recorda, quando os porões da ditadura se sentiram alijados do processo político, com a derrota de Silvio Frota, seguiu-se uma série de atentados, visando reverter o processo democrático que se aproximava. No caso de Marielle, a intenção foi reagir contra a intervenção militar no Rio de Janeiro”, diz o jornalista.

O jornalista do Jornal GGN apresenta três evidências que comprovariam esta hipótese:

“Evidência 1 – Um mês antes da morte de Marielle, os matadores Ronnie Lessa e Elcio Vieira de Queiroz pesquisaram vários nomes no Google, dentre eles todos de parlamentares que votaram contra a intervenção. Ou seja, a intenção explicita de Lessa era jogar a morte de Marielle na conta da intervenção. Marielle era relatora da comissão instalada na Câmara dos Vereadores justamente para fiscalizar a intervenção militar. Nas primeiras investigações, procuradores aventaram a possibilidade da morte ter sido um recado para os militares.

Evidência 2 – da direita, a voz mais enfática contra a intervenção era a de Jair Bolsonaro, que reclamava que os militares não tinham sido ouvidos. Bolsonaro defendia uma intervenção militar pura. Aquela intervenção militar, decretada por Michel Temer, parecia a ele uma jogada de gabinete.

Evidência 3 – O principal suspeito da morte de Marielle, Ronnie Lessa, é vizinho de Jair Bolsonaro no condomínio. Apanhado de surpresa pela notícia, Bolsonaro afirmou a jornalistas não se lembrar do vizinho.”

Segundo Nassif, as evidências contra Jair Bolsonaro são muito fortes para serem ignoradas. 1. Ele participava dos grupos que articularam atentados no período do Riocentro. Continuou mantendo ligações estreitas com esse grupo. 2. Tinha interesse claro de que a intervenção militar no Rio não fosse adiante, seja por prejudicar o trabalho das milícias, seja por colocar os militares sob decisão dos “vagabundos”. Tinha interesse público de botar fogo no circo. 3. A família tem uma tradição explícita de relações com as milícias. 4. O principal suspeito da morte de Marielle é um membro do Sindicato do Crime, comerciante de armas e vizinho de condomínio”, afirma.

 

 

 

 

*Com informações do 247/GGN

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Vídeo: Decreto de Bolsonaro permite venda de fuzil a qualquer cidadão

Fila é de 2 mil pessoas, diz Taurus.

Liberação de venda da arma cumpre promessa de campanha. Em 2017, Bolsonaro posou com fuzil T4, da Taurus, e prometeu liberar a venda se fosse eleito. Assista ao vídeo.

O decreto sancionado por Jair Bolsonaro, que regulamenta o porte e posse de armas no país, permitirá a qualquer cidadão comprar um fuzil. A nova classificação, estabelecida pelo governo, inclui o fuzil T4, uma arma usada por forças táticas militares e produzida no Brasil pela empresa Taurus.

“Temos uma fila de 2 mil clientes”, informou a empresa, que tem sede no Rio Grande do Sul. “Estamos preparados para atender em até três dias as demandas”, disse a fabricante ao Jornal Nacional, da TV Globo, na noite desta segunda-feira (20).

Até antes da assinatura do decreto, os brasileiros só podiam comprar armas com energia cinética até 407 joules. Isso se refere a revólveres, de calibres 32 e 38, e pistolas de calibre 380.

O decreto sobe o limite para o uso de armas com 1.620 joules, ou seja, quatro vezes mais do que é estabelecido atualmente. O T4, fabricado no Brasil, de calibre 5.56, tem força cinética de 1.320 joules.

Com isso, passam a ser permitidas a venda ao cidadão comum de pistolas de calibre ponto 40, antes autorizadas apenas para forças policiais; as pistolas nove milímetros (de uso de policiais federais) e de calibre 45 (empregado pelos militares do Exército).

Em 2017, quando Bolsonaro já se apresentava como candidato à Presidência, ele esteve em um stand da Taurus durante uma feira de produtos de segurança e disse que o T4 seria liberada para alguns grupos.

“Se eu chegar lá, você, cidadão de bem, vai ter num primeiro momento isto aqui em casa (e aparece segurando uma pistola). E você, produtor rural, no que depender de mim, vai ter isto aqui também (e aparece segurando um fuzil T4). Cartão de visita para invasor tem que ser cartucho grande mesmo, com excludente de ilicitude, obviamente.”

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem

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Vídeo – Ator de ‘Tropa de Elite’ aconselha Bolsonaro a renunciar: “O senhor vai passar vergonha”

Sandro Rocha, ator que interpretou o miliciano corrupto no filme ‘Tropa de Elite’ e que é apoiador de Bolsonaro, gravou um vídeo em que afirma que “eles” – sem especificar quem – não ficarão contentes até matar ou derrubar o presidente através de um impeachment.

Em meio à crise que assola o governo, o ator Sandro Rocha, fiel apoiador de Jair Bolsonaro, gravou um vídeo, divulgado nesta segunda-feira (20) em seu canal do YouTube, em que aconselha o presidente a renunciar.

“O senhor vai passar vergonha. Eles vão fazer o senhor passar vergonha”, afirmou Rocha, que ficou famoso por interpretar o policial miliciano Major Rocha no filme ‘Tropa de Elite.

O ator, no entanto, não especificou quem são “eles”. Em sua fala, Rocha sustentou a tese de que supostos inimigos estariam planejando um atentado contra a vida de Bolsonaro ou, ainda, derrubá-lo através de um processo de impeachment.

Assista.

https://youtu.be/nk6cSTjYeMo

 

 

 

 

 

 

*Com informações da Forum

 

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O perigo de um governo de loucos na bacia das almas

Golpe Bolsonaro não dará.

Não tem sustança pra tal. Mas isso não reduz o risco de uma convulsão social como reação de um governo encurralado por denúncia de corrupção, cheio de loucos e envolvido com milícias.

Não se sabe se foi essa a intenção do Estadão quando alertou para a tentativa de golpe que Bolsonaro prepara. Mas o vídeo que ele compartilhou de um pastor dizendo que ele é enviado de Deus pra salvar o Brasil, é bem mais perigoso do que o texto que colocou muita gente de orelha em pé.

O vídeo eleva Bolsonaro a uma condição divina e nesse campo o que não falta é fanático pronto a atender o “chamado de Deus”. O fato é que as classe dominantes não sabem mais o que fazer com Bolsonaro que arrasta o país para um caos sem precedentes na nossa história.

O programa em que o pastor é entrevistado é apresentado pelo pastor Cássio Miranda na Rede Super, emissora de televisão com sede em Belo Horizonte que pertence à Igreja Batista da Lagoinha. A rede é comandada pelo ex-deputado estadual Dalmir de Jesus e outros quatro deputados, além da empresária Liliane Hermeto.

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/2145556385541384/?t=0

 

 

*Da redação

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Carlos Henrique Machado: Quem é o plano B do fiasco Bolsonaro?

O Brasil virou nessa última semana com aglomerações de patacoadas e escândalos produzidos pelo clã Bolsonaro, uma loteria.

Até quando?

Ninguém tem essa resposta, mas já se sabe que não demora a sua queda. Para o grande capital, Bolsonaro é um desastre.

A Elite que o apoiou não tem um plano B e já consulta militares.

Algumas semanas de um governo que somam apenas 4 meses, e Jânio Quadros volta à cena encarnado por Bolsonaro.

Exagerada a comparação?

Pode ser, mas não distante do drama que o país vive com o desastre iminente.

Bolsonaro já está no abismo do descrédito dentro de seu próprio campo.

PSL dividido, movimentos que o apoiaram na eleição não lhe darão apoio dia 26, sem dizer que todos que se empolgaram com a opinião manipulada pela grande mídia se revelam desgostosos ou frustrados com o que Bolsonaro produziu até aqui.

A perplexidade de parcelas da classe média e da própria elite que Bolsonaro representa não tem mais como esconder em um biombo.

Poucas vezes o horizonte conservador esteve diante de um desastre anunciado tão vivo e tão crível.

Então acordamos nessa segunda feira cinzenta com a pergunta da própria direita estampada em todos os jornalões e blogs: Quem é o plano B do fiasco Bolsonaro?

 

 

*Carlos Henrique Machado é músico, compositor e pesquisador da música brasileira.

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Opinião

Carlos Henrique Machado: Moribundo, Bolsonaro está sendo devorado vivo pela direita

“Renúncia ou impeachment”.

“Moro quer ser o próximo presidente”.

“Apatia política de Bolsonaro leva a parlamentarismo forçado”.

“Capital internacional chama Bolsonaro de pária do liberalismo”.

“Desigualdade dispara no governo Bolsonaro”.

“Atos pró-Bolsonaro dia 26 são um tiro no pé”.

“Políticos sondam Forças Armadas”.

Estão reunidas aqui só algumas das manchetes de jornais e blogs que apoiaram Bolsonaro e que já o devoram, sem piedade.

 

 

*Carlos Henrique Machado é músico, pesquisador da música brasileira.

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Eleição foi uma fraude: Povo tem que decidir os rumos do Brasil

Tão rapidamente quanto montou a monstruosa operação de fraude que levou a entrega da presidência do Brasil a um grupo de aventureiros, a direita desiste de transformar o capitão num presidente. Unanimemente os órgãos da velha mídia se pronunciam no sentido de que com esse cara não dá mais. Que ao invés de agregar, unir, somar forças, ele só desagrega, destrói, gera o caos. Alguns deles falam de que o governo que eles mesmos elegeram está desmilinguindo. O problema é que está arrastando o país.

Como foi possível que um presidente eleito com mais de 50 milhões de votos, se revele incapaz de dirigir o país? Simplesmente porque o único objetivo da direita nas eleições era impedir que o PT voltasse a governar. Valia de tudo. Da mesma forma que a fraude do impeachment, a fraude do processo, da prisão e da condenação do Lula, manipularam as eleições, mediante outra fraude, denunciada pela mídia, mas absolvida pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Os resultados estão aí. Elegeram o único que tinha um certo caudal de votos, para se prestar à manipulação que levou à sua vitória e à derrota do PT. Não importava quão qualificado estava para governar. Agora a mesma mídia que o apoiou diz que ele é um fracasso na economia, na educação, nas relações internacionais, em tudo. Depois de uma carreira de quase trinta anos de carreira política inócua e cheia de irregularidades, em que foi acompanhado pelos filhos. Depois do Carlos ser um vereador notoriamente vinculado às milícias, com os evidentes sinais de relação com a morte da Marielle.

Mas preferiram isso, um personagem assim, qualquer coisa, contanto que garantisse, com a derrota do PT, a manutenção do modelo neoliberal, o único projeto que a direita tem para o Brasil. Não tem o direito de se surpreenderem com a política de liberação geral do uso de armas, com a política de asfixia da educação com os gigantescos cortes de recursos e de liquidação da autonomia universitária. Tudo isso estava na campanha, com o gesto da arminha e com os ataques aos professores.

Um presidente fraudulento, que se negou a discutir e a explicitar o que iria fazer no governo, o primeiro que nunca participou de debates públicos, eleito por uma operação de manipulação da opinião pública com imagens forjadas difundidas por milhões de robôs, só poderia dar num presidente fraudulento.

Quem se diz decepcionado com ele, quem já manifestou disposição de substituí-lo, tem que se perguntar como o elegeram, como o preferiram, como deixaram de lado tudo o que sabiam dele, como toleram a operação de fraude eleitoral.

Podem tentar uma operação de substituição, como se ele não tivesse cumprido com o que prometia. Na verdade, a decepção da direita vem da incapacidade do governo organizar uma maioria para aprovar a continuidade do programa neoliberal, a reforma da previdência, no momento atual. Toleram tudo o resto, menos o que desvia a atenção e as energias do governo, o que desgasta o apoio para aprovar a medidas neoliberais do governo. Não importa que se dissemina o uso de armas, que governos estaduais coloquem em prática políticas de genocídio da população, que se destrua a educação pública no Brasil. Que a imagem do país no exterior seja absolutamente degradada. Mas não perdoa o bloqueio na aprovação dos projetos neoliberais.

A oposição democrática não pode ficar apenas olhando os movimentos da direita, não deve ficar opinando que alternativa seria menos ruim – a continuidade desastrada do atual presidente, a posse do vice, o papel dos militares. Nada disso interessa, nem ao país, nem à democracia, nem ao povo brasileiro. Nada disso corrige a farsa eleitoral que impediu a expressão democrática do povo, que teria levado à eleição do Lula ou do Haddad.

É preciso voltar a denunciar a farsa eleitoral, a falsificação da vontade popular pela monstruosa operação de whatsapp e de robôs. A direita tem que pagar o preço pela eleição de um candidato que ela mesma considera incapaz de governar o país. Não pode simplesmente substituí-lo por quem o acompanhou nessa operação criminosa.

É preciso dar a voz ao povo, em condições transparentes, democráticas. É preciso denunciar a operação que desviou o país do caminho que todas as pesquisas mostravam que era o preferido, no primeiro turno. A esquerda tem que polarizar contra todas as alternativas da direita e não ficar torcendo por alguma delas, preferindo algum eventual mal menor. As contradições que se dão no seio da direita ocuparam até aqui o centro do cenário político. E’ hora da esquerda voltar a se apresentar como alternativa, mostrar que o país é viável, é governável, que foi governado muito bem pela esquerda, quando as eleições se deram de maneira democrática.

 

 

 

 

 

 

*Por Emir Sader/247

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Bolsonaro divulga vídeo de pastor que diz que ele “foi escolhido por Deus”para comandar o Brasil

“Quando falam do imperador da pérsia Ciro. Antes do seu nascimento, Deus fala através de Isaías: ‘Eu escolho meu sérvio Ciro’. E senhor Jair Bolsonaro é o Ciro do Brasil. Você querendo ou não”, diz o pastor francês no vídeo divulgado por Bolsonaro no Facebook.

Jair Bolsonaro (PSL) postou um vídeo na sua conta no Facebook neste domingo (19) em que um pastor estrangeiro afirma que ele foi “escolhido por Deus” para comandar o País. Ao compartilhar o vídeo, Bolsonaro escreveu que “não existe teoria da conspiração, existe uma mudança de paradigma na política” e que “quem deve ditar os rumos do país é o povo! Assim são as democracias”.

No vídeo compartilhado pelo presidente, o pastor Steve Kunda, nascido no Congo e fundador de uma igreja evangélica em Orleans, na França, defende o presidente como um político “estabelecido por Deus” para guiar o País.

Em francês, Kunda cobra apoio a Bolsonaro e pede que não se façam críticas nem oposição ao presidente.

“Vamos falar que é tempo novo. Não faço política, sou pastor. Mas creio que tenhamos que fazer uma influência na política. A igreja não é só orar manhã, noite e tarde. A igreja é influenciar a sociedade no campo positivo e não só negativo. Na história da bíblia, houve políticos que foram estabelecidos por Deus. Um exemplo quando falam do imperador da pérsia Ciro. Antes do seu nascimento, Deus fala através de Isaías: ‘Eu escolho meu sérvio Ciro’. E senhor Jair Bolsonaro é o Ciro do Brasil. Você querendo ou não”, diz Kunda.

O programa em que o pastor é entrevistado é apresentado pelo pastor Cássio Miranda na Rede Super, emissora de televisão com sede em Belo Horizonte que pertence à Igreja Batista da Lagoinha. A rede é comandada pelo ex-deputado estadual Dalmir de Jesus e outros quatro deputados, além da empresária Liliane Hermeto.

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/2145556385541384/?t=0

 

 

 

 

*Com informações da Forum