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Com o chão cada dia mais mole, Bolsonaro arrasta Forças Armadas para o seu pântano

O panorama político no Brasil aponta para o fim trágico do governo Bolsonaro. Não há plano de combate à pandemia do coronavírus, muito menos qualquer outra coisa que não seja um “deus dará” no campo da economia.

Até o empresariado mais incauto já não acredita nos rojões retóricos tirados da cartola de Paulo Guedes.

É nítido que não há planos A, B ou C, não há nada. A ideia de que o mercado se autorregula e pode ser a locomotiva do país, caiu de podre, pior, Bolsonaro usa como desculpa a tragédia do coronavírus e, logicamente o isolamento social como vilão da tragédia econômica.

Resultado, é o que disse o ex-economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld, sobre o governo Bolsonaro, ele não protege vidas e nem a economia.

Na verdade, o economista foi diplomático, porque a fala correta deveria ser, Bolsonaro não governa, não tem a mínima capacidade de ocupar a presidência da República, caiu de paraquedas na cadeira com uma comunhão de picaretagens e mostra cada dia que quem apostou no cavalão, comprou uma mula manca empacada que não sai do lugar e que terá que ser sacrificada.

Sua mais recente cartada foi desmontar o ministério da Saúde para propagar mais vírus no país, colocando militares  no lugar de técnicos e, com isso, as Forças Armadas vão para a vitrine da maior tragédia sanitária da história do país, enquanto Bolsonaro faz suas pirotecnias fascistas para um público que encolhe, dia após dia, a olhos vistos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Amor à primeira vista entre Bolsonaro e juiz o livra de mostrar seus exames

Que tal um juiz amigo de Bolsonaro de longa data por quem Bolsonaro disse que foi amor à primeira vista livrá-lo de mostrar os exames?

Foi assim que Bolsonaro descreveu a relação com o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio de Noronha, como “amor à primeira vista” e disse que as conversas com o ministro ajudam a formar opinião sobre o Judiciário. O discurso elogioso aconteceu em 29 de abril, durante a cerimônia de posse de André Mendonça como ministro da Justiça e de José Levi como advogado-geral da União.

Hoje, Noronha derrubou a decisão do TRF-3 (Tribunal Federal Regional da 3ª Região) que determinava que o presidente Jair Bolsonaro apresentasse os exames para detecção de covid-19.

Horas antes, a AGU (Advocacia-Geral da União) recorreu da decisão do TRF-3 que, na quarta (6), havia determinado que Jair Bolsonaro divulgasse o resultado de seus exames médicos.

Na cerimônia de posse, na semana passada, Bolsonaro incluiu Noronha na lista de cumprimentados que incluiu ministros do Supremo Tribunal Federal, comandantes das Forças Armadas e o governador Ibaneis Rocha (DF).

“Prezado Noronha, permita-me fazer assim, presidente do STJ. Eu confesso que a primeira vez que o vi foi um amor à primeira vista. Me simpatizei com Vossa Excelência. Temos conversado com não muita persistência, mas as poucas conversas que temos o senhor ajuda a me moldar um pouco mais para as questões do Judiciário. Muito obrigado a Vossa Excelência”, disse Bolsonaro.

Em entrevista concedida ao site jurídico JOTA, ontem à tarde, Noronha afirmou que “não é republicano” exigir a divulgação dos documentos e alegou que “não é porque o cidadão se elege presidente que não tem direito a um mínimo de privacidade”.

Noronha admitiu, ao longo da entrevista, que era possível que o processo fosse parar nas mãos dele caso o governo entrasse com recurso no STJ, pois seria entregue diretamente no gabinete do presidente da Corte.

 

*Com informações do Uol

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Quem tem o apoio das Forças Armadas não precisa de acordos com Roberto Jefferson

Florestan Fernandes Jr

Neste domingo, 03 de maio, postei no Twitter que Bolsonaro estava blefando ao sugerir que tinha as Forças Armadas ao seu lado para dar fim à democracia. Não demorou muito e vieram sinalizações de oficiais confirmando a minha previsão.

É uma questão de lógica: quem tem o apoio das Forças Armadas para dar um golpe de Estado não precisa de acordos com Roberto Jefferson, Valdemar da Costa Neto e com os parlamentares do centrão. Mesmo porque, caso o golpe seja bem-sucedido, o Congresso e o Supremo seriam fechados pelos golpistas.

As bravatas semanais de Bolsonaro nas portas dos quarteis ou na frente do Palácio do Planalto só confirmam o desespero dele por estar acuado e isolado no poder. Acuado pelas acusações feitas por Sérgio Moro e pelas investigações que correm na Polícia Federal, na Justiça e no Congresso contra seus filhotes.

Nesta segunda (04/05), numa entrevista para o jornalista Fábio Pannunzio na TV Democracia, o general da reserva Paulo Chagas, um bolsonarista de primeira hora, fez três afirmativas esclarecedoras: “Ele (Bolsonaro) quer governar sozinho. Infelizmente é um tempo que passou e uma circunstância que não volta mais… Isso é influência do Olavo de Carvalho. O gabinete do ódio existe de fato. Eles ficam colocando ideias na cabeça do presidente… Não está dando certo.

Continuo vendo nele um deputado”. Em outras palavras, Bolsonaro como presidente é pior do que foi como deputado durante 28 anos.

O desgaste de Bolsonaro vem de dentro e de fora do governo. Sem articulação e comando, vem colecionando inimigos. Se desentendeu com Deus e o diabo, como chefes de Estado da França, Alemanha, China, Argentina, Venezuela, com governadores, senadores, deputados, empresários da comunicação, jornalistas e até com generais. Em um ano e quatro meses, demitiu seis ministros.

Por tudo isso já seria impensável imaginar oficiais das Forças Armadas brasileiras se aventurando num golpe de Estado. Muito menos para fazer do clã Bolsonaro uma espécie tropical da dinastia Kim, que governa com mão de ferro a Coreia do Norte há 70 anos.

Tudo leva a crer que está em andamento hoje uma concertação para pôr fim ao desgoverno do capitão. Apaziguando o país para o desafio que se coloca para a pós-pandemia.

É simbólico ver Lula, Dilma, FHC e Ciro juntos em um vídeo em comemoração ao 1º de Maio. Mais simbólico ainda é ver os mesmos personagens em reportagem do Jornal Nacional. As derrotas de Bolsonaro no Supremo já falam por si.

Nas próximas semanas, virão à tona as oito horas de delação de Sérgio Moro, com potencial para subir a audiência da TV Globo e abrir caminho para a Justiça fazer condenações e colocar muita gente na prisão.

Em uma coisa Bolsonaro acertou na mosca: “daqui para frente não tem mais conversa… daqui para frente, não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição”.

 

 

*Com informações do 247

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Bolsonaro, em claro desespero, arrasta PF e Forças Armadas para o inferno de seu clã familiar

A velha máxima de que, “merda quanto mais mexe mais fede” cristaliza-se em cada passo de Bolsonaro.

Isso fica claro em sua defesa do coronavírus, o novo amigão do peito do mito, mas sobretudo na escancarada defesa da impunidade dos crimes cometidos pelos filhos, certamente, a mando do papai.

Para piorar, Bolsonaro coloca tudo no mesmo balaio, blindagem dos filhos e incentivo à contaminação e morte por Covid-19.

O cara é um portento em matéria de tragédia cruzada.

Resta saber se as Forças Armadas embarcarão no caveirão do coronavírus com sua imagem tatuada em cada vítima da Covid-19, porque Bolsonaro diz que tem apoio do que ele chama de “povo” que, na verdade, é uma mixaria das classes média e alta, branca e desgastada, como se viu ontem, mas principalmente das Forças Armadas.

Que Bolsonaro se escora nas Forças Armadas, não resta a menor dúvida, mas se há consenso, aí sem, resta dúvida.

Mais dúvida ainda há se Bolsonaro está jogando para sua horda de dementes ou tentando fazer a PF engolir a seco as mudanças na corporação com a finalidade de livrar a cara dos filhos delinquentes que ele moldou, a modo e gosto, para lhe servir nas velhas picaretagens e crimes comuns.

Seja como for, a impressão que se tem é a de que, com um chiclete agarrado no coturno, Bolsonaro corre, mas no asfalto em brasa, seguindo a trilha do inferno e chegando mais perto da garganta do diabo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Generais desmentem Bolsonaro, dizem que ele ‘está enganado’ e que Forças Armadas não apoiam golpe

Declarações do presidente Jair Bolsonaro, durante manifestação realizada hoje, em Brasília, foram interpretados por políticos de vários matizes como um recado golpista. “Nós temos o povo ao nosso lado, nós temos as Forças Armadas ao lado do povo”, disse Bolsonaro. “Chegamos ao limite, não tem mais conversa”, falou, em outro momento.

Generais da reserva ouvidos pela coluna, no entanto, disseram que não há qualquer possibilidade de Exército, Marinha e Aeronáutica embarcarem em uma aventura antidemocrática. O Ministério da Defesa afirmou que não comenta declarações do presidente.

“Ele (presidente) tem apoio popular, como demonstrado hoje. Mas as Forças Armadas são conscientes da sua missão constitucional”, garantiu o general Maynard Santa Rosa, que até novembro era o responsável pela Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo federal. “O momento merece equilíbrio e reflexão, não precipitação”.

O general Paulo Chagas, que foi candidato a governador do Distrito Federal nas últimas eleições, não vê nenhuma chance de golpe. “O presidente está enganado, está interpretando do jeito que ele quer. As Forças Armadas jamais vão entrar numa aventura. O povo está dividido, o Brasil quer que cada um faça sua parte de forma responsável”.

Também o deputado General Peternelli (PSL-SP) diz ter certeza que as Forças Armadas não agirão fora da legalidade. “Trabalham sempre dentro das normas constitucionais”, afirmou. “Às vezes me ligam também perguntando se vai haver um golpe contra o presidente. Nem uma coisa e nem outra”.

Os oficiais do Exército ouvidos também criticam decisões do Supremo Tribunal Federal que, segundo eles, se intromete em áreas que são exclusivas do Executivo. “O precedente aberto pelo STF permite que um juiz de qualquer lugar decida ‘eu quero isso’ , ‘eu quero aquilo”, diz Chagas. Eles se referem ao cancelamento da indicação do diretor-geral da Polícia Federal e à suspensão da expulsão de diplomatas venezuelanos.

Os generais acham que os esforços do governo federal deveriam estar direcionados para o combate ao coronavírus e não para confrontos políticos. “Parece que ele (Bolsonaro) gosta desse tipo de confusão. Acho que tem alguma alma do outro mundo, que mora na Virgínia (referência ao astrólogo Olavo de Carvalho), que manda recados e ele acredita. Isso é ruim. Prejudica a ele e prejudica o Brasil”, avalia Chagas.

Dois dos oficiais não gostaram de saber que o presidente apareceu na rampa do Planalto com as bandeiras de Israel e Estados Unidos no mesmo nível da bandeira brasileira.

“Acho que um Estado soberano como o Brasil não tem motivo para atrelar a manifestação a bandeiras de outros países”, opinou Peternelli. “A manifestação deveria ser essencialmente brasileira”. Chagas lamenta: “Não sei onde o presidente quer chegar com isso, sinceramente”.

 

 

*Com informações do Uol

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Bolsonaro divide com as Forças Armadas a culpa pela carnificina que provoca com seu incentivo ao fim da quarentena

Bolsonaro volta a apoiar ato contra o STF e o Congresso e diz que Forças Armadas estão ‘ao lado do povo’.

Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada neste domingo (3) e foi até a rampa do Planalto para acenar aos manifestantes, aglomerados, que gritavam “Fora Maia”, entre outras coisas. Uma bandeira do Brasil foi estendida na rampa.

Bom, o “povo” que ele diz, é justamente uma massa de gente demente, branca das classes média e alta que veste verde e amarelo e odeia o povo brasileiro.

Bolsonaro ainda arrota valentia golpista: “Chegamos no limite, faremos cumprir a Constituição”.

Moro também foi alvo do protesto organizado pelo gabinete do ódio, comandado pelos filhos, Carlos e Eduardo Bolsonaro, que estão cada dia mais perto da cadeia do que da política.

O maníaco do planalto voltou a atacar governadores pelas medidas de isolamento social no combate à pandemia do coronavírus e criticou o que chamou de “interferência” em seu governo, numa alusão às recentes medidas do STF que podaram suas asas para se blindar e a filhos em ações da PF.

Bolsonaro disse querer “um governo sem interferência que possa atrapalhar o futuro do Brasil”

Segundo o neofascista, o efeito colateral das medidas de isolamento pode ser mais “danoso” que o próprio coronavírus.

No final da pantomima, Bolsonaro repetiu a referência às Forças Armadas: “Vocês sabem o povo está conosco, as Forças Armadas estão ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade, também estão ao nosso lado”.

Faltou dizer que os militares, junto com ele, são culpados por cada morte de cada brasileiro ocorrida por conta de seu apoio à Covid-19.

 

*Da redação

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Governadores se assombram com a incapacidade do Ministro da Saúde e dos militares que o tutelam

Bolsonaro arrastou as Forças Armadas para seu inferno político de tal forma, que nem em cem anos elas conseguirão se limpar perante o povo.

Todos os generais do governo Bolsonaro que falavam em honra, moral, patriotismo e outros bordões, hoje, encontram-se na mesma canoa de Roberto Jefferson, Kassab e Valdemar Costa Neto, remando sob o mesmo compasso.

Ainda hoje, o jornal Washington Post publicou um artigo em que Bolsonaro é descrito como um insano que prepara uma bomba biológica contra os brasileiros que causará uma tragédia sem precedentes.

Revela ainda o medo que os países vizinhos do Brasil estão do grau de contaminação e mortes que Bolsonaro promoverá no país nas próximas semanas.

Nesta quinta-feira (30), os governadores que estiveram com o ministro de Saúde, Nelson Teich, que Bolsonaro, por questões políticas, colocou no lugar de Mandetta, se disseram assombrados não só com incapacidade absoluta de Teich para o cargo, como também dos militares da ativa que o tutelam.

Essa conversa de que as Forças Armadas são uma coisa e o governo é outra, já não fazia sentido, agora, é que não faz mesmo. As Forças Armadas estão sim alinhadas em pensamento e ação com o genocida que ela própria expurgou de seu quadro quando esse mesmo delinquente se envolveu em atos terroristas e contravenção, sobretudo com o garimpo ilegal, arrastando com ele alguns subalternos para a empreitada.

O caso do Brasil está deixando brasileiros, com um mínimo de juízo, apavorados. As pessoas estão se sentindo dentro de uma câmara de gás em que a válvula a cada dia vai sendo aberta de maneira em que o processo de asfixia alcance a todos de forma inapelável.

Mesmo diante desse quadro drástico, Bolsonaro, como todo psicopata que até hoje quer explorar o garimpo ilegal, segue vomitando pelos quatro cantos do país o fim do isolamento social, irmanado com membros dos Clubes de Diretores Lojistas e outras entidades patronais, contando com colunistas sem absolutamente qualquer escrúpulo como Augusto Nunes, Roberto Cabrini, Alexandre Garcia, Ana Paula do vôlei, JR Guzzo e outros lixos vendidos ao capitão da morte, assim como a deputada vigarista, Carla Zambelli, figuras que representam bem o tipo de escória a quem Bolsonaro se une politicamente para ter a prerrogativa de fomentar um genocídio no país sem que de fato as instituições acionem mecanismos concretos para impedir imediatamente o avanço de Bolsonaro, militares, políticos sujos e colunistas inescrupulosos.

Alguma coisa muito séria precisa ser feita imediatamente para estancar essa sangria com o afastamento imediato desse monstro que se uniu a outros tantos do mesmo calibre para produzir o caos que o país todo vive e ainda viverá. É urgente e inadiável.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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Mourão diz que governo Bolsonaro vai extrair o melhor de Roberto Jefferson, Valdemar da Costa e Kassab

A pergunta a se fazer é, qual o limite do cinismo dessa gente?

Fica cada dia mais evidente que o ser humano não tem qualquer importância, o  mercado é o ponto central e, em nome dele, pode-se cometer qualquer desatino.

E é assim que Mourão justifica a democracia de mercado em que o Brasil vive, sem falar no papel patético de Braga Neto sendo humilhado publicamente diante do sermão dado por Paulo Guedes por ordem do mesmo mercado contra o tal programa Pró-Brasil, que teve uma reação absolutamente histérica do mercado contra o governo, fazer investimento em obras de infraestrutura para gerar emprego e aquecer a economia.

Guedes soltou rojão ao lado do parcimonioso Braga Neto. O Estado não vai casar um tostão com obras, o mercado é que vai alavancar a nossa economia, disse.

Assim, está pronto o discurso dos neoliberais e Guedes, o mais espetaculoso de todos, não economiza rojões na hora de soltar seus balões que pegam fogo logo na saída. Está aí o seu Pibinho de 1%, possivelmente subnotificado, porque na vida real, para os brasileiros, foi negativo. O mesmo PIB que Guedes bateu bumbo durante todo o ano prometendo 2,5% a 3,5%.

E quem cobra isso dele, a mídia de banco? A Globo era só entusiasmo com o discurso de Guedes e seu passa-moleque no general rastejante Braga Neto. Guedes ainda complementou que “alguns ministros querem aparecer”.

Assim é o general Mourão hoje explicando o recruta zero expulso das Forças Armadas, Jair Bolsonaro. Sua fala justifica porque Bolsonaro é um rato do sistema financeiro e ele, Mourão, um devoto da banca. Sem falar em suas ambições pessoas, que não são poucas.

Mourão sapecou sua explicação esfarrapada para o governo fechar com a escória da corrupção brasileira dentro do Congresso. Ele fala do centrão que tem como caciques, Roberto Jefferson, Kassab e Valdemar da Costa Neto: “vamos extrair o melhor do centrão e outras siglas que o governo conversará para o bem do Brasil”.

O despudor dessa gente não cabe na frase de que o inferno é o limite, pois aonde o governo Bolsonaro mergulha, o inferno está dois andares acima.

Mas quem, a essa altura do campeonato, se importa em manter qualquer coerência em um ambiente em que um presidente genocida, enxovalhado nos quatro cantos do planeta, está politicamente com o pé na cova na mira do STF?

Bolsonaro sabe que vai cair, por mais demente que pareça e psicopata que é,  tem dimensão do perigo que ele e os filhos correm de saírem de Brasília algemados.

Certamente, Bolsonaro vai se debater como qualquer animal que luta instintivamente num matadouro antes do abate.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Em defesa de Bolsonaro, Roberto Jefferson fala em nome das Forças Armadas, Polícias e ameaça o STF

Aonde Bolsonaro foi amarrar a égua das Forças Armadas?

É a desmoralização total da instituição.

Roberto Jefferson, que dispensa apresentações, em plena entrevista com Leda Nagle, se autodeclarando porta-voz das polícias civil e militar e corpo de bombeiros, já é um insulto, mas vê-lo dizendo que “nosso grupo”, referindo-se sobretudo às Forças Armadas, é a avacalhação total com a instituição.

Poderia falar, eu, Augusto Nunes, Datena, Valdemar da Costa Neto, a própria Leda Nagle, porque fazem parte da turma do balcão de negócios, vá lá.

Mas o que ele fez com os militares bancando o general cinco estrelas em defesa e em nome de Bolsonaro foi uma depravação.

https://twitter.com/mariocrpl/status/1255544815334416387?s=20

 

*Da redação

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Entre militares e milicianos, Bolsonaro escolhe proteger Ronnie Lessa, miliciano, traficante de armas e assassino de Marielle

Reinaldo Azevedo: “Ao assim agir, ou seja, ao impedir a edição de normas compatíveis ao ordenamento constitucional e que são necessárias para o exercício da atividade desempenhada pelo Comando do Exército, o Sr. Presidente da República viola a Constituição Federal, na medida em que impede a proteção eficiente de um bem relevante e imprescindível aos cidadãos brasileiros, que é a segurança pública, e possibilita mecanismos de fuga às regras de controle da utilização de armas e munições”, escreveu Raquel Branquinho.

“O presidente Jair Bolsonaro revogou nesta sexta-feira (17) três portarias do Exército que estabeleciam regras para rastreamento e identificação de armas de fogo no Brasil. As normas também tratavam da obrigatoriedade de dispositivos de segurança em armas de fogo”.

“Atiradores e colecionadores: determinei a revogação das portarias Colog [Comando Logístico do Exército] nº 46, 60 e 61, de março de 2020, que tratam do rastreamento, identificação e marcação de armas, munições e demais produtos controlados por não se adequarem às minhas diretrizes definidas em decretos”, escreveu o mandatário em sua conta no Twitter. (Folha)

A imprensa publicou nesta terça-feira que os militares se disseram decepcionados com Moro, depois que o ex-juiz e ex-ministro, Sergio Moro revelou, através do Jornal Nacional, mensagens trocadas entre ele e a deputada (PSL) Carla Zambelli e entre ele e Bolsonaro, uma mistura explosiva e perigosa para a própria imagem das Forças Armadas a um governo que tem como oposição não só o PT, a esquerda e os tais “comunistas” que sempre criaram para justificar seus atos autoritários.

O mundo todo trata Bolsonaro como a figura mais repugnante do planeta por suas ações criminosas em parceria com garimpeiros, madeireiros, grileiros nos incêndios da Amazônia, como agora na ação criminosa contra o povo brasileiro, aliando-se ao coronavírus em benefício do mercado.

No caso das Forças Armadas, ainda surge o fato de esmagar a autoridade da instituição para beneficiar traficantes de armas, milicianos, traficantes de drogas e assassinos de aluguel como os do escritório do crime, comandado por Adriano da Nóbrega, morto recentemente na Bahia, e sobretudo Ronnie Lessa, seu vizinho no condomínio Vivendas da Barra que, preso por ter assassinado Marielle Franco e Anderson Gomes, a polícia descobriu 117 fuzis em sua posse, mostrando que o mesmo que matou Marielle é o maior traficante de armas do Rio de Janeiro, cidade em que circula o maior tráfico de armas do país.

Pergunta inevitável: aonde foi parar a sanidade do comando das Forças Armadas para seguir, como bolsonaristas fanáticos, um maníaco, expulso da instituição, além de ser ligado à cúpula mais pesada das organizações criminosas cariocas?

O tal Bolsonaro grosseirão que às vezes serve de mote para alguns textos elogiosos, vendendo sua suposta simplicidade, neste caso expõe de maneira despudorada, sua intenção de proteger criminosos e se, depois dessa desmoralização das Forças Armadas, o oficialato ainda se mantiver cego, surdo e mudo como um gado bolsonarista, a instituição está completamente falida no propósito mais simples de garantia da defesa do território nacional.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas