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Guerra de Bolsonaro e Globo é de tiro de festim, os dois estão do mesmo lado, o da elite

Ninguém trabalha mais no processo de desnaturação da democracia para impedir a difusão de direitos fundamentais para totalidade da população em prol da ganância da elite brasileira do que a parceria Globo e Bolsonaro.

Bolsonaro, que por inúmeras vezes, mostrou que, para ele, os trabalhadores não são cidadãos, entende que eles não têm direitos e repete sempre o bordão “ou direitos ou trabalho”, sempre aplaudido pelos comentaristas da Globo.

Poderia se traçar uma lista de pactos entre Bolsonaro e a Globo para mutilar a democracia e, consequentemente, os direitos e a renda dos trabalhadores.

Foi nesse sentido que os dois trabalharam pesadamente no processo de destruição da aposentadoria da população mais pobre para construir um mundo ainda mais rico para as classes economicamente dominantes no país.

O que a Globo e Bolsonaro não falam é que jamais os banqueiros ganharam tanto dinheiro como agora. E, a partir da reforma da Previdência, em que a Globo e Bolsonaro trabalharam juntinhos, de rostos colados, os banqueiros terão lucros inimagináveis, os mais obscenos do mundo, assim como o empresariado brasileiro que festeja a total falta de garantias para os seus próprios trabalhadores, mostrando como os três, Globo, Bolsonaro e a classe economicamente dominante estão tratando dos mesmos interesses, tendo o mesmo grau de culpa pela miséria que estão produzindo e que levará o Brasil à pobreza absoluta, sem distinguir ninguém que não seja a própria elite e mesmo parte da classe média que, de forma ensandecida o apoiam.

A Globo criou o monstro para fazer o serviço mais imundo para a elite brasileira de que se tem notícia.

Paulo Guedes se comporta como se não tivesse filhos ou netos, como se as crianças do país inteiro não fossem sofrer os piores suplícios com a fome e miséria em consequência de sua política econômica nefasta em benefício da elite para que ela alcance seu objetivo, o super lucro, de forma instantânea, explorando a mão de obra de maneira cada vez mais cruel, sem a menor consciência do que isso provocará na vida de milhões de brasileiros.

Tempos atrás, Bill Clinton, no período em que os dois eram presidentes, deu uma espinafrada em FHC exatamente pelas mesmas medidas econômicas de hoje, alertando que tais medidas levariam ao assassinato do futuro de milhões de crianças brasileiras em prol da ganância do sistema financeiro.

Clinton sentenciou, “Fernando Henrique Cardoso não tem sentimento nacionalista, não se preocupou com o povo, por isso quebrou o seu país”, isso dito ao vivo diante de chefes de estados europeus na Itália.

O que é o projeto de Paulo Guedes e Bolsonaro senão o aprofundamento da exclusão que marcou o governo FHC pelo mesmo nefasto neoliberalismo?

FHC, o rei refugado pela sociedade, que jamais perdeu a coroa e o trono na Globo.

Então, por que Bolsonaro e Globo estariam em guerra se ele é um FHC aprofundado no que existe de pior no ser humano? É tão lacaio, tão vassalo com o sistema financeiro quanto foi FHC, só que 2.0.

Não importa os tiros de festim que um dispara no outro na guerra entre Globo e Bolsonaro, o cotidiano indica que os dois trabalham para devolver o país à escravidão, à famosa escravidão moderna, onde se mutila a remuneração dos trabalhadores para que o mundo melhore sempre para bem poucos, enquanto arrasa a vida de milhões de brasileiros em sua quase totalidade, levando o país a uma insolvência moral, econômica e social.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O papel nefasto da Globo na reforma da Previdência, censurando o contraditório

Depois de anunciar a morte da política, obstruindo o debate público, substituindo por pesquisas, a Globo e sua democracia de mercado foi o principal condimento para que a aposentadoria dos pobres sofresse a maior violência. Mas, para que isso acontecesse, a Globo tratou de tirar qualquer obstáculo do “debate” sobre a reforma da Previdência. Ou seja, ela simplesmente impediu o contraditório e não levou sequer um especialista aos seus microfones e holofotes contrário a essa reforma nefasta.

A Globo trabalhou como um panfleto do sistema financeiro de uma forma inacreditavelmente violenta, pois ela sabe, que aumentará a pobreza, a miséria e estimulará a violência no país.

O que interessou à Globo era vender essa reforma, assassinando o contraditório e, consequentemente, o debate.

O que reinou nesse tempo todo foi o apoio a Bolsonaro em que se assistiu a todo o império Globo mergulhado de cabeça em entregar a previdência do povo para os banqueiros.

Imagina a enorme quantia de dinheiro que ela ganhou para cumprir esse papel. É uma multiplicação de disparates que propõe a escassez de recursos para quem passou a vida contribuindo e não conseguirá sobreviver de sua mísera aposentadoria.

Essa é uma das moralidades da Globo, ter como ponto central o neoliberalismo do PSDB imposto a Temer e a Bolsonaro para que os bancos explorassem ao máximo o suor do povo brasileiro, sem que ninguém pudesse aparecer na emissora para colocar ao menos uma dúvida no ar sobre as maravilhas que ela propagandeou em discursos falsos, mentiras, manipulações em que seu “jornalismo” estava abolido de qualquer princípio ético, principalmente quando tratava de temas referentes à reforma da Previdência.

O chamado discurso do contra foi rigorosamente censurado e a Globo passou a ser “a central do conhecimento” sobre a dinâmica da reforma, colocando a sociedade no confinamento midiático que beira à ditadura.

Os discursos são bobos, adequados a uma determinada ação sem que se discuta os seus desdobramentos e, claro, tendo êxito como teve, com explicações ornamentais, os mesmos implacáveis comentaristas que apoiaram a reforma, desaparecerão com os assuntos como emprego, renda, desenvolvimento prometidos pela reforma, assim como foi prometido na reforma trabalhista e na PEC do fim do mundo, assuntos estes que sequer são ventilados pela Globo.

Esse sim é o verdadeiro projeto neoliberal, impor aos aposentados o gueto, contanto que os banqueiros façam como vêm fazendo, depois do golpe, barba, cabelo e bigode, batendo recordes de lucro, com o aplauso do judiciário e das Forças Armadas, para o delírio dos caciques do PSDB, enquanto o povo sofre com uma crise permanente.

Com as redes sociais em ebulição contra a reforma, a Globo usou a técnica de dobrar a aposta na massificação, no terrorismo econômico e no fatalismo, mentindo descaradamente a cada cinco minutos para impor sua versão dos fatos.

Quanto mais as redes sociais se tornarem indispensáveis como dados multiplicadores do debate nacional, a Globo somará todas as suas forças de massificação para limitar ou tentar neutralizar esse debate como uma evolução normal da sociedade, para empurrar os brasileiros ao cadafalso, alinhada com o grande capital nacional e internacional.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: O bolsonarista, MC Gui, faz bullying com uma criança, que tem câncer, é espinafrado nas redes sociais, e perde contratos.

Deus acima de tudo, por um Brasil melhor, comemora MC Gui a vitória de Bolsonaro, que foi publicado em destaque pela revista Veja.

MC Gui é uma dessas celebridades, que muita gente, como eu, nunca ouviu falar e que, assim como Bolsonaro e seu clã, usa as redes sociais para se promover. E foi isso que ele fez com uma criança, com câncer, na Disney, ridicularizando a sua aparência.

Esse rapaz é mais um dos idiotas que se sentiram empoderados com a estupidez que varreu o país com a chegada de Bolsonaro ao poder. Bolsonaro é o paraninfo dessa estúpida intolerância, da idiotice extrema, do analfabetismo militante e da incultura comemorada, tão característicos no meio do verde e amarelo americanófilo.

O MC, agora, está sendo espancado por todos nas redes sociais, parece até a Joice Hasselmann depois de sua participação no Roda Viva. Assim como a deputada, o MC Gui e sua estratégia de autopromoção se baseia no baixo nível, na desumanidade perversa, contanto que se busque a qualquer custo a autopromoção e a fama, tendo como confidente uma legião de idiotas que se nutre de doses diárias de provincianismo tosco.

O que ele não esperava é que sua atitude abominável o levaria a perder contratos de patrocínio, conforme abaixo:

O Brasil terá ainda que fazer um retrospecto desde quando Betinho já alertava para a imbecilização nacional promovida pela Globo e congêneres.

Sim, a mídia é o ponto central do “cidadão de bem” que espalha ódio pelos quatro cantos do país, uma gente amarga e cada vez mais frustrada que busca no próprio fel solução para essa azia coletiva que tomou de assalto o país, chamada bolsonarismo.

Esse infeliz, que agora está aí no vídeo tentando se desculpar, muito mais por ter perdido patrocínios e ser espinafrado nas redes sociais do que propriamente por consciência do ato perverso que cometeu.

Quem assiste aos dois vídeos, o que ele ridiculariza a criança e, o segundo e o que ele se desculpa, vê que, além de desumano, crápula, é mentiroso, porque faz isso assustado com as perdas que sua tentativa de lacração provocou.

Optamos por não publicar o vídeo do bullying do MC Gui para poupar a imagem da menina constrangida.

Neste vídeo, MC Gui tenta se desculpar:

 

https://twitter.com/Mathieussssssss/status/1186662565008564225?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Joice Hasselmann, o bolsonarismo da histeria ao caos

Em primeiro lugar, precisamos lembrar que Joice Hasselmann foi uma das deputadas mais votadas do Brasil. Então, essa unanimidade de que ela é um desastre, como se lê nos comentários das redes sociais, ou seja, direita e esquerda, desancando a plagiadora, é porque Joice foi eleita pela histeria coletiva que tomou conta do Brasil “verde e amarela” da Paulista.

Dito isso, vamos à ficha da moça: de onde saiu essa criatura ou ao menos como se tornou uma figura pública? Do esgoto “jornalístico” da revista Veja. A mesma que fez o triângulo amoroso com a Globo e a Lava Jato, produzindo um clima de intolerância no país, jamais visto.

Tudo para que injustiças seculares, estruturais e cumulativas não fossem reparadas pelos governos de Lula e Dilma.

Na verdade, na verdade, Joice se elegeu com o discurso oficial da grande mídia como multiplicadora de ódio, com um discurso elaborado cientificamente para produzir esse estado de coisa em que o Brasil chegou com o bolsonarismo.

Joice Hasselmann nasce do tucanato “intelectual”, torna-se personagem forte na Veja durante o ataque de Aécio e os tucanos em parceria com Cunha e Temer para derrubar Dilma, e junto, a democracia e 54 milhões de votos.

Por isso soa como piada essa figuraça dizer, em entrevista ao Roda Viva, que é um crime alguém grampear o telefone de um presidente, referindo-se a Bolsonaro, esquecendo-se de sua gritaria histérica, comemorando o grampo e a gravação criminosos que Moro fez de Dilma em conversa com Lula.

Partindo desse princípio, revendo o balanço histórico dessa desclassificada, entende-se melhor o que é o bolsonarismo, de onde veio, aonde está e para onde vai como evolução normal de uma parcela da sociedade que acredita na discriminação, no racismo, na segregação e no separatismo.

Sim, Joice é o espelho, hoje quebrado, da própria parcela da sociedade que a apedreja nas redes sociais, gente que ela não só agradeceu pelos votos, mas fabricou com seus muitos tipos de preconceito e que, convenhamos, teve eficácia.

Então, a militante do ódio, acabou sendo engolida pelo próprio. Seus slogans se voltaram contra ela e as mais diversas formas de expressões chulas que ela escolhia para denegrir a imagem, sobretudo de Lula e Dilma, transformaram-se numa produção de discurso que hoje ganha excepcionalmente as redes sociais.

Isso é que se chama eficácia política, um discurso tão intolerante que o indivíduo acaba sendo vítima do próprio discurso.

Assim, não há caminho a ser refeito nem por Joice, muito menos pela mídia representada pela Veja e a Globo como principal parceira, como para o bolsonarismo e o governo Bolsonaro.

Joice foi rainha da bateria das milícias durante as eleições. Apedrejá-la, como fazem hoje os bolsonaristas, é um sinal para Bolsonaro, porque tanto ela quanto ele não são causas, mas consequências de uma sórdida campanha patrocinada pela elite brasileira através da mídia que se inicia na farsa do mensalão em que o STF, capturado, transformou-se num programa de auditório da Globo e hoje sofre as consequências dessa desmoralização “redentora”.

E como as águas do rio correm para o mar, Joice só é mais um personagem arrastado pela correnteza que veio de uma tromba d’água chamada bolsonarismo que promove a devastação no universo criado pela extrema direita.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O escandaloso aumento da desigualdade no Brasil e o fator Lula

A desigualdade atingiu um recorde no Brasil em 2018. No país, um dos 15 mais desiguais do mundo, a renda dos 1% mais ricos da população excede quase 34 vezes a renda dos 50% mais pobres da sociedade.

Esse é o saldo do golpe em Dilma e a prisão política de Lula.

A Aliança da Globo com a escória política, o dinheiro grosso, a milícia, o Judiciário e os militares entreguistas produziram mais de 10 milhões de pobres e mais de 4 milhões de miseráveis no país.

Metade do povo brasileiro hoje ganha R$ 413 reais por mês, diz o IBGE.

Não existe no mundo concentração de renda equivalente à brasileira no topo dos 1% mais ricos.

Aqui no Brasil, os endinheirados se apoderam de 28% da renda; nos EUA, 22%.

Por isso, a pressão do dinheiro grosso para o STF não libertar Lula.

A questão dessa gente não é a prisão depois da condenação em 2ª instância, mas o medo de Lula se reencontrar com o povo nas ruas.

Por isso, Barroso, o principal escapulário do mercado, age como disse Marcelo Semer:

Prisão em segundo grau, diz Barroso: “ESTIMULOU A COLABORAÇÃO PREMIADA”. É isso. O argumento utilitarista (e ilegal) da Lava Jato desde o começo. Nada de Constituição….”

A pobreza cresce sem parar desde o cerco golpista de 2015.

E o que diz o justiceiro Barroso sobre isso? Nada, pula essa questão.

No poder, a direita lavajatista produziu mais 6,27 milhões de novos pobres, elevando a 23,3 milhões o contingente abaixo da linha da pobreza.

O país desumano que é, desigual que também é, e que sempre foi, piorou desde o golpe de 2016.

Então, a questão que envolve a prisão de Lula, nada tem a ver com a justiça, mas sim com a política. Uma política voltada a esmagar os pobres com subempregos e a exterminar os miseráveis pela fome.

Não querem Lula lembrando ao povo que, no seu governo, o país tinha esperança por ter praticamente erradicado a miséria e a fome, além do menor nível de desemprego e um salário mínimo com o maior poder de compra da história.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A foto do ano: Bolsonaro matando o herói para nascer o miliciano

Até as viúvas da Lava Jato estão acabrunhadas na hora de defender o fantoche banana que se tornou Moro nas mãos de Bolsonaro.

A gota d’água foi a operação da PF, comandada por Moro a mando de Bolsonaro, contra Bivar na disputa da pensão da viúva, a grana preta do fundo partidário.

E Moro não se fez de rogado.

Como joia de ouro em focinho de porco, Moro usou até aqui a sua fama de mau, até ceder tudo para Bolsonaro em defesa da cadeira de ministro, o que lhe valeu até um esculacho público da própria mulher no Instagram, tal o servilismo do marido.

O fato é que, de Moro não sobra nem reflexo heroico dos tempos de outrora, ressaltado pela Globo no Jornal Nacional.

Na verdade, se Moro sair do governo por desavenças com Bolsonaro, ficará sem abrigo, ao relento, sujeito a terremotos em terreno neutro, pois nem carteira da OAB o ex-herói nacional tem.

Moro, hoje, cumpre apenas o ofício de um apóstolo de Bolsonaro que arrasta a sua imagem para o esgoto do próprio PSL que transborda de tanta sujeira na guerra entre os caciques dessa milícia partidária.

Aquele Moro que iluminava uma multidão de idiotas verde e amarelo não existe mais. Como se vê na foto, foi executado em público, com o registro de capa do Estadão, como um momento histórico. Um jornalão que já foi um dos seus principais panfletos lavajatistas. Agora, Moro é ridicularizado pelo ex-aliado da hora.

O nome que se dá a isso é decadência de quem desceu tão fundo e tão baixo ao tentar um voo tão alto.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Globo e a manipulação: A ampla cobertura da Primavera Árabe e o silêncio sobre o levante popular no Equador

O que está acontecendo no Equador? Depende. Para a Globo, não está acontecendo absolutamente nada.

O levante popular vitorioso no Equador conseguiu a suspensão dos decretos firmados entre o governo e o FMI. As negociações vão prosseguir medidas pela ONU e pela Igreja Católica. Lideranças indígenas interrompem a mobilização. Manifestantes comemoram. Ou seja, tudo o que a Globo não quer que aconteça no Brasil com as medidas neoliberais de Paulo Guedes em que ela é a principal garota propaganda.

A diferença de cobertura da Globo da primavera árabe, em 2013, para a insurreição indígena que ocorre no Equador, é gritante, é escandalosa.

Se a Globo pretendia contagiar a população brasileira, em 2013, cobrindo as manifestações da primavera árabe, ela conseguiu e ainda pôde estimular, ao vivo, todas as manifestações, aqui no Brasil, manipuladas por ela. As manifestações começaram em função de 0,20 centavos e se alastraram perigosamente para um fascismo tresloucado, na clara tentativa de derrubar Dilma Roussef.

Agora, a Globo se coloca de forma oposta em um silêncio ensurdecedor, repetindo a mesma receita que ela usa para proteger Moro e sua quadrilha nos vazamentos publicados pelo Intercept.

A Globo não dá um pio sequer sobre o levante popular do Equador contra o neoliberalismo de Lenín Moreno, capacho do FMI, para que isso não contagie a população brasileira contra o desastroso governo de Bolsonaro. O que mostra que ela é tão nefasta quando ataca seus alvos para estraçalhar reputações, promover levantes quanto quando se silencia para proteger aliados e consagrar sistemas econômicos que lhe são favoráveis.

Detalhe: a Globo é uma concessão pública que não tem o menor compromisso com esse detalhe, trata a concessão como algo privado que lhe dá o direito à manipulação da opinião pública por interesses próprios, noticiando o que quer, como quer e quando quer, sem ser incomodada por ninguém.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bolsonaro diz que não há plano B para a economia, o que ele não disse é que não há plano algum, só entreguismo

Andei fazendo as contas de gente da minha geração que se meteu na perigosa sanha do empreendedorismo e me deparei com uma triste realidade: praticamente, todos os que tentaram a “sorte grande”, quebraram a cara.

Ninguém que eu me lembre de ter montado algum negócio, sobreviveu. Inclusive muitos que hoje defendem a iniciativa privada como solução para o país. Vai entender um troço desses.

Mas há coisa pior na minha geração. São os herdeiros das vacas gordas. Em Volta Redonda, onde a CSN, enquanto estatal, ostentava uma das maiores rendas per captas do país, depois da criminosa privatização de FHC, a cidade mergulhou de cabeça no ostracismo econômico, na decadência cultural e social e daí nunca mais saiu.

A consequência do estrago foi que os herdeiros dos negócios dos pais também quebraram devido a privatização da CSN, mas também em função do final da era militar, no governo Sarney e seus planos econômicos, assim como os dos governos, Collor e FHC, que empurraram o país para o caos total. Cada um com seu plano mirabolante, tipo o de Paulo Guedes que, na realidade, não é plano nenhum, é a mesma receita neoliberal da economia do Estado diminuto, contando com o “espírito animal” do empresariado brasileiro, privatizando, cultuando o mercado, reduzindo o Estado e mutilando cidadanias.

Tudo isso junto, formou no passado, como forma agora, uma papa de desmonte, entreguismo, pobreza do país e miséria do povo.

Dia desses, Delfim Neto disse, na Globo, duas coisas fundamentais: a primeira é que as pessoas acreditam que economista é cientista e, a segunda, o banqueiro sempre volta ao local do crime.

E é exatamente a isso que estamos assistindo com Paulo Guedes como timoneiro da economia que nos remete ao samba de Paulinho da Viola, “Não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar”.

O Brasil está entregue, única e exclusivamente, aos interesses do sistema financeiro, do rentismo e da agiotagem, assim como na era FHC. Por isso, Bolsonaro tem total apoio do PSDB em suas reformas. É isso que eles chamam de promoção, de oportunidade. E não importa a festa que se faça na mídia, o cotidiano dos brasileiros indica que o país está na beira do barranco e que o governo de Bolsonaro, um capitão de milícia vindo do baixo clero, não tem a menor capacidade de lidar com essa situação que ele também ajudou a nos enfiar.

Paulo Guedes é banqueiro, sua especialidade é ganhar dinheiro com capital especulativo. Nunca se preocupou com o bem estar do povo, com o indivíduo, com os cidadãos desse país que fará o país. Por isso, suas conversas sobre a economia estão longe de ter qualquer plano, nem A, nem B, nem C e nem D.

A desgraça do Brasil está aí. Uma população inteira subordinada a uma economia de mercado, emparedada entre o modelo residual desse sistema que lhe resta e o modelo em si que lhe oprime e lhe empobrece.

Bolsonaro e Guedes, dois perdidos num governo sujo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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#MoroChefeDaQuadrilha, em 1º lugar no twitter, confirma o que disse Glenn: Moro está tornando impossível para todos – até a Globo

Não tem preço ver um canalha como Moro cair do galho feito jaca mole. Para todos os lugares em que se olha, os canhões apontam para sua cabeça.

Mas a coisa não para aí. Não tendo como deter a sua queda, até o corporativismo dos magistrados tão fisiológicos fez uma crítica com um vigor inédito à declaração de Moro sobre os laranjas do PSL, tentando livrar a cara do patrão.

É a decadência absoluta batendo no portal da república de Curitiba. Os sinos de bronze que dobravam pelo herói nacional, estão mudos num profundo silêncio. E o sonho de Moro de chegar ao STF ou à Presidência, desaparece, já que ninguém mais afirma que a esplendorosa estrela do ex-juiz herói o sustentará por muito tempo na cadeira de ministro.

Assim como os aliados de Bolsonaro partem em revoada, alvoroçados para outros ninhos, a poesia trágica de Moro vai se desenhando com a própria evolução dos dias.

Não há como Moro prolongar sua vida política por muito tempo, pois nem seus sacerdotes tremulam mais a bandeira do partido da Lava jato.

As aspirações de Moro, agora, parecem se limitar a salvar o próprio pescoço, subordinadas à lei geral dos seres vivos que lutam entre si para ver quem fica de pé.

Mas Moro parece viver uma eterna interrogação. Quanto tempo essa novela ainda o manterá no cargo, já que, hoje, Moro, ao lado de Bolsonaro, arrasta consigo todo o mal que o país está passando?

Os pesadelos de ambos os têm deixado varados, murchos, vazios, com as cabeças pendidas e suando em gotas para se manterem, aos trancos e barrancos, nos cargos que ocupam debaixo de cipó de aroeira.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por um triz

Moro se transformou numa espécie de sobra de campanha de Bolsonaro. A certeza que se tem agora é a de que, não levará muito tempo para Moro cair em desgraça. De guarnição da sua guerra contra o PT, sobrou somente uma bucha de canhão chamada Palocci que, hoje, só Mainardi quer saber o que ele diz em suas delações.

Mainardi é aquele que dizia que Glenn Greenwald havia comprado informações de um hacker, e este hacker acaba de revelar que Glenn não comprou nada, mas sim o Mainardi, o “cabuloso”.

O que ainda está segurando Moro são os segredos que a Globo mantém nos bastidores sobre a Vaza Jato, entretanto, ela não está mais o apito na boca.

Moro é o personagem brasileiro mais enlameado na mídia impressa, nos blogs e nas redes sociais. Somente hoje dezenas de matérias explodiram como vulcão contra Moro.

Moro pode se orgulhar de ser uma unanimidade negativa. Razões para isso, não faltam, ainda mais agora que passou a ser guardião da moral de Bolsonaro, recorrendo ao achismo em seu twitter para defender o patrão como um pelego sôfrego cheio de amabilidades com a diretoria, dizendo que Bolsonaro não fez caixa 2, como denunciou a Folha.

Isso, sem falar que os arquivos de cartório estão abarrotados de ilegalidades cometidas por Moro que serão estudadas à exaustão. Esses documentos não estão limitados apenas a sua encomenda para os mercados que foi o golpe em Dilma e a aposta dobrada na prisão de Lula.

O que existe de ilegalidades na Lava Jato tem potencial para uma dezena de livros com riqueza informativa e fonte documental que, se fosse em um país sério, Moro já estaria há muito na cadeia.

A verdade é que Moro já dá demonstração de que não tem resistência para tanto, não tem estofo intelectual nenhum e, muito menos, a grande armadura de ferro que a Globo lhe forneceu para encampar o herói de frete.

Assim, restam-lhe as tarefas domésticas de mordomo de Bolsonaro, mesmo este sabendo que o mordomo quer lhe trair, pois tem matéria-prima suficiente para detonar o clã inteiro. Por isso, ambos cultivam seus venenos, um contra o outro, na surdina, dependendo de quem os abastece.

Mas não há dúvida, Moro, hoje, tem uma acentuada inferioridade bélica para uma reação contra Bolsonaro, provavelmente o que tem, obteve de forma clandestina enquanto ministro e durante o período em que foi juiz e investigou o PP, partido do qual Bolsonaro era deputado.

Seja como for, nem isso será suprimento suficiente para Moro se agarrar ao cargo. A Lava Jato já está desmoralizada e será destroçada pelo STF. E Moro, provavelmente será o primeiro devorado pelo ministro Gilmar Mendes. A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas