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A Lava Jato é a mãe do bolsonarismo que é o pai da tragédia do coronavírus no Brasil

Não era para o Brasil estar discutindo agora a crise política entre Moro e Bolsonaro, mas está, porque os dois não valem tostão. E isso acaba por alimentar as necessidades que Bolsonaro tem de produzir cortina de fumaça para os mortos, vítimas da Covid-19, que ele diretamente fomentou ao convocar a população a desobedecer ao isolamento social, fazendo dele o principal culpado de, pelo menos, 90% das mortes que estão acontecendo no país.

Em algum momento Bolsonaro terá que pagar por isso. Esse fato não faz Moro menos culpado, menos calhorda e assassino que Bolsonaro. Como bem disse Gilmar Mendes, a Lava Jato é a mãe do bolsonarismo, pois foi ela que armou todo o picadeiro e o mecanismo fraudador para levar o genocida Bolsonaro ao poder.

As mãos sujas de Moro estão segurando as alças de cada um dos caixões das vítimas da Covid-19, juntamente com Bolsonaro, a mídia e boa parte dos ministros do STF, que fizeram carga junto com Moro para tirar Lula da eleição e colocar na presidência da República um monstro que assusta o planeta.

Bolsonaro não tem hoje a oposição só do PT por conta de Lula ou dos partidos de esquerda, o mundo o trata como a figura mais repugnante da terra, seja por políticos até de direita, seja pela imprensa internacional.

Bolsonaro é uma unanimidade, uma figura comparada a Mussolini e Hitler por seu grau tóxico e a capacidade de letalidade que suas palavras e ações produzem.

É inconcebível a mídia tratar de forma separada Moro de Bolsonaro, assim como faz com Guedes, como se os dois não fizessem parte de um mesmo pacote. Todos são culpados por tudo o que está acontecendo no Brasil, seja pelo empenho nenhum em combater o crescimento exponencial do coronavírus, seja pela importância que dão à disputa política interna e externa.

O Brasil não vai suportar o que esses monstros, juntos, estão fazendo contra o país, contra o povo, mas principalmente contra os pobres.

Por isso é importante frisar que não tem um lado melhor na guerra entre Bolsonaro e Moro, os dois são deletérios, fascistas, corruptos e se alimentaram dessa corrupção mútua durante 16 meses e que, por um motivo qualquer, resolveram se bicar.

Até porque Moro não fez outra coisa, enquanto no governo, que não usar a PF para proteger os criminosos da família Bolsonaro, que não são poucos. Então, essa briga não tem rigorosamente nada a ver com autonomia da PF. Moro foi super obediente a Bolsonaro quando ele tutelou Maurício Valeixo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por vias tortas, Bolsonaristas provam que Moro, por ser mau-caráter, condenou Lula sem provas

Na arte da política, até os objetivos dos idiotas têm utilidade. Com o rebanho bolsonarista, não é diferente.

A fúria prometida contra traidores da milícia não é só febril e grosseira como de costume, ela está incumbida de não só desancar os traidores, mas bani-los, exterminá-los da vida política e salgar seus túmulos.

Para tal propósito, não há limites para transformar uma pessoa pública em trapo, sem presente, sem passado e sem futuro.

Aqueles olhos deslumbrados dos bolsonaristas mais fieis à mentalidade selvagem de Bolsonaro para Moro, acabaram. Moro, agora, para eles é apenas um nada.

Nem um rastro de sua passagem pela política deve ficar de pé. A visão do conjunto de sua obra tem que ser desqualificada à exaustão para que sua imagem seja dizimada do senso comum.

O intercâmbio entre os mundos de bolsonaristas e moristas, acabou, agora é guerra santa e toda a ferocidade dos amantes do “mito” já está nas redes e ruas contra Moro.

Nada do que ele politicamente plantou nesses 5 anos de Lava Jato, pode sobreviver. Tudo, hoje, é terreno perdido para o ex-herói que, agora, transformou-se no pior dos traidores da “pátria amada”.

Do lado bolsonarista, o cometa Moro, assim concebido por sua principal pintura, aquela que lhe deu o apogeu da fama de “caçador de corruptos”, é passado. O nome dessa obra é “prisão de Lula”, que teve todas as honras oficiais da Globo pelo feito exemplar, segundo a régua dos Marinho.

Do lado do rebanho bolsonarista, claro, não foi diferente.

Como agora jogarão carvão na fogueira para queimar Lula e fortalecer a imagem do traidor Moro, concorrente de primeira hora à cadeira do “mito” na base da rasteira?

Esse capital, Moro já perdeu. Não tem apelação.

O cometa ficou isolado, assim como isolada também ficou a sua narrativa contra Lula no mundo em que ele se criou. Até o facho de luz foi extinto pelos mugidos do gado nas redes.

Moro agora, no mundo encantado do gado premiado, é tratado como mentiroso, desonesto, traidor, manipulador, enganador, gabola, caviloso, corrupto, ardiloso, dissimulado, farsante, e por aí vai.

Ou seja, o embusteiro de Curitiba, o medalhonado juiz herói virou sinônimo de safado, X9. Isso, no barato, porque a artilharia contra ele vai ser pesada. A milícia não economiza munição para executar os alcaguetes, é selva. É a lei do tribunal do crime.

Assim, a cabeça de Lula como o grande troféu de Moro, não tem mais valor algum, ao contrário, o sentimento da sociedade será cada vez maior de que Moro arquitetou a condenação e prisão de Lula, usando as mesmas armas que usou contra Bolsonaro, porque a coisa acaba ganhando um caráter só, o da fisionomia indiscutível de que ele, sem máscara de herói, é apenas um grande vigarista.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Corrupção passiva privilegiada, um possível crime de Moro

“Este crime tem uma semelhança com o de prevaricação, mas é diferente. Parte do pressuposto de que o sujeito deixou de denunciar um ato ilegal de autoridade superior para auferir de sua proteção. Ou para agradar e garantir posição”, escreve a jornalista Tereza Cruvinel.

Em seu pedido ao STF, de abertura de inquérito sobre as declarações de Sergio Moro ao deixar o governo, o procurador-geral Augusto Aras transcreveu toda a fala de saída do ex-ministro da Justiça, grifou algumas passagens e listou oito crimes que podem estar ali contidos. Não disse poderiam ter sido cometidos por um e por outro. Mas são três os que são, em tese, endereçados a Moro: prevaricação, corrupção passiva privilegiada e denunciação caluniosa.

Disse ele: “Dos fatos narrados vislumbra-se, em tese, a tipificação de delitos como os de falsidade ideológico (art. 299 do CP), coação no curso do processo (art. 344 do CP), advocacia administrativa (art. 321 do CP), prevaricação (art. 319 do CP), obstrução da Justiça (art. 1º , parágrafo segundo da Lei 12.850/2013), corrupção passiva privilegiada (art. 317, parágrafo segundo do CP), ou mesmo denunciação caluniosa (art. 339 do CP), além de crimes contra a honra (arts. 138 a 140 do CP).” CP aqui é referência ao Código Penal.

A mídia tem feito uma interpretação equivocada, ou propositalmente generosa, de que poderia sobrar para Moro apenas o crime de denunciação caluniosa, ou contra a honra, caso ele não comprove as acusações de que Bolsonaro tentou, mais de uma vez, interferir na gestão da Polícia Federal, e que ao demitir Maurício Valeixo, estava preocupado com o inquérito sobre as fake News. E ainda o de prevaricação, por não ter denunciado antes as pressões que vinha sofrendo de Bolsonaro. Se o fizesse, é claro, teria que pedir demissão imediatamente.

Mas na lista dos oito crimes acima transcrita, há mais um que é endereçado a Moro, e não a Bolsonaro, o de corrupção passiva privilegiada. Este crime tem uma semelhança com o de prevaricação, mas é diferente. Parte do pressuposto de que o sujeito deixou de denunciar um ato ilegal de autoridade superior para auferir de sua proteção. Ou para agradar e garantir posição. Moro confessou, na fala, que ao aceitar o cargo buscou uma “vantagem indevida”, expressão tão cara aos agentes da Lava Jato, ao negociar uma pensão especial, uma forma de ajuda à sua família caso algo lhe acontecesse, pois estava deixando 22 anos de magistratura para assumir o ministério. Mas isso não está em causa, pois nada aconteceu.

O parágrafo 2º do artigo 317 diz que a corrupção passiva privilegiada ocorre “se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa.”

O jurista Agapito Machado conclui que a corrupção passiva privilegiada “ocorre quando o servidor é um fraco, traindo seu dever, ora para ser agradável, ora por temor aos que lhe são mais graduados”.

Assim, experimentando a volta do cipó de aroeira, Moro pode vir a tornar-se réu por este crime. E pelos outros dois.

Quem poderia imaginar? Nem mesmo Lula, que dizia esperar Moro julgado por delitos na Lava Jato, mas não por infração funcional.

 

 

*Tereza Cruvinel/247

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Moro pediu para Bolsonaro aplicar a “lei do Gerson” para garantir pensão à sua família

Isso mesmo que você leu.

Moro pediu a Bolsonaro uma lei exclusiva baseada na lei do Gerson (gosto de levar vantagem em tudo, certo!), para garantir pensão às custas do contribuinte.

Como ele se acha especial, imortal, queria uma lei especial pra chamar de sua. Uma lei personalité, uma lei só para ele.

Isso para assumir a super pasta da Justiça e Segurança Pública.

Imagina se fosse pra assumir a do comando dos negócios do clã Bolsonaro em Rio das Pedras.

É que Moro, na Lava Jato, como vimos pelos vazamentos do Intercept acostumou-se a usar as leis, o MP e a PF a seu bel-prazer.

Vamos ver o que diz o Art. 317 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 – Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003).

Juristas dizem tratar-se de Corrupção Ativa.

Se fosse Lula, sabe o que Moro diria em pleno Jornal Nacional logo na chamada? Lula pediu vantagem, seja ela qual for, é corrupção, independente de ter recebido, mesmo que seja em forma de pensão.

Trocando em miúdos, Moro é o corrupto que ele procurou em Lula durante 5 anos e não encontrou.

Simples assim.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro reclama do ataque baixo que está sofrendo dos antipetistas criados e nutridos por ele

Os antipetistas, criados por Moro, não o perdoam.

Toda a trama envolvendo Bolsonaro e os filhos em crimes escabrosos é coisa para os fracos.

Elogiar Dilma e Lula, como fez Moro num lapso político, foi um sacrilégio para os maníacos antipetistas criados pela Lava Jato.

O antipetismo não é um sentimento qualquer. Ele tem no DNA do antiabolicionismo, antipobre, e antiBrasil.

A essa altura dos fatos, ninguém mais no mundo encantado do bolsonarismo esconde que não liga para os crimes do clã, assim como nunca ligou para os de Aécio, FHC, Serra e Alckmin quando ainda faziam parte da população do tucanistão.

O mesmo pode-se dizer dessa nova arrumação entre Bolsonaro, Roberto Jefferson e Valdemar da Costa Neto.

A fala de Moro dizendo que Lula e Dilma não interferiam na PF, tirou o sono dos mais aloprados odiadores do PT.

O que Moro fez está sendo considerado alta traição do ex-herói dos apatetados.

Foi uma quebra de fidelidade de Moro, gritam muitos nas redes sociais. Moro foi desleal, foi um absurdo o que ele falou sobre Lula e Dilma.

Moro nunca foi anticomunista, berram os mais loucos zumbis criado pela Globo e Moro via Lava Jato.

Para os antipetistas é como se a Cinderela tomasse um tapa na cara para acordar do sonho encantado.

Moro só servia para isso. Tramar para derrubar Dilma e prender Lula.

Dane-se que depois tenha vindo Temer e, em seguida Bolsonaro, um pior que o outro. O que importa é que Lula foi merecidamente preso sem provas e Dilma caiu sem ter cometido qualquer irregularidade.

Isso é o que alimentava a vida dos antipetistas, o ódio ao PT, independente de motivo. Afinal, ódio em estado puro não precisa de motivo.

Agora, Moro diz no twitter que tem uma campanha de fake News nas redes sociais e em grupos de whatsapp para lhe desqualificar.

Ele diz ainda não se preocupar, mas se realmente não se preocupasse com os antipetistas que alimentou durante 5 anos de Lava Jato, nem comentaria.

Um idiota que experimenta o fel que criou contra Dilma e Lula em troca de holofotes da Globo e cargo em um governo de assassinos ao qual ele serviu de capanga. E ainda tem coragem de dizer que é pela verdade acima de tudo, e que sempre fará a coisa certa acima de todos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro desenterra Boquinha, o sacripanta cinco estrelas da Lava Jato, para lançá-lo candidato à presidência

Eis que, no meio da noite grande, surge do sobrenatural a divindade convocada das trevas para a capa do Globo.

Sim, Carlos Fernando dos Santos Lima (Boquinha), está de volta.

Aquele fantasma que se diluiu e evaporou nas névoas depois do serviço sujo que operou na Lava Jato contra Lula, reapareceu fulgurante e apoteótico no meio da crise gerada pela saída de Moro do governo Bolsonaro direto para as manchetes da grande mídia.

Dono do mantra mais cretino na caça a Lula na Lava Jato (não investigamos pessoas e sim os fatos. Os fatos que é nos levam às pessoas) Boquinha é a própria alma gêmea de Moro desde o assombroso esquema de Moro no Banestado.

Boquinha estava sumido, trancou-se na tumba aonde não penetra luz logo após a condenação de Lula.

Mas por que esse filho das sombras abandonou o antro aonde moram corujas e morcegos para encabeçar a campanha de Moro para a presidência da República?

Sim, Boquinha, no Globo deste domingo, chegou como um lobisomem de natureza dupla agindo como tal, pedindo a cabeça de Bolsonaro e, de prima, lançando Moro à cadeira presidencial, e ainda explicou: “Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade, não tenho dúvida. O fato de querer tomar conhecimento, de forma irregular, de informações sigilosas de inquéritos que tramitam em outro poder, para tomar atitudes em relação a beneficiar seus filhos, me parece um crime de responsabilidade claro”

Em seguida, o patife velhaco laçou o apelo pró-Moro para assumir seu posto no vácuo de poder: “Moro nunca quis ir para a política. Mas está sendo empurrado, porque o que pode ser hoje? Político. Pode ser advogado, mas é pouco provável. Seria uma alternativa complementar, mas o que resta para uma pessoa com a projeção pública de Moro?”

O pelego nem disfarça, derruba o chapéu de Bolsonaro e o coloca na mesma hora na cabeça de Moro.

Isso seria fatal.

O sujeito não sairia da toca do tatu para ficar de ora veja.

Ele, de forma misteriosa, chegou e fincou os dentes numa veia do pescoço de Bolsonaro, quem ele diz que votou, e meteu logo um rosário de capim na cabeça do novo rei do gado para agradar o pasto e toda a legião de diabos antipetistas.

Ou seja, quem tem fome de poder, tem pressa.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Policia Federal: Carlos Bolsonaro é o chefe do esquema criminoso de fake news

Em inquérito sigiloso conduzido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a PF identificou o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, como um dos articuladores do esquema criminoso de fake news.

Um dos quatro delegados que atuam no inquérito é Igor Romário de Paula, que coordenou a Lava Jato em Curitiba quando Sergio Moro, agora ex-ministro da Justiça, ​era o juiz da operação.

Maurício Valeixo, diretor da PF demitido por Bolsonaro, foi superintendente da polícia no Paraná no mesmo período e escalado por Moro para o comando da polícia.

Dentro da Polícia Federal, não há dúvidas de que Bolsonaro pressionou Valeixo, homem de confiança de Moro, porque tinha ciência de que a corporação havia chegado ao seu filho, chamado por ele de 02 e vereador do Rio de Janeiro pelo partido Republicanos.

Para o presidente, tirar Valeixo da direção da PF poderia abrir caminho para obter informações da investigação do Supremo ou inclusive trocar o grupo de delegados responsáveis pelo caso.

Não à toa, na sexta-feira (24), logo após Moro anunciar publicamente sua demissão do Ministério da Justiça, o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no Supremo, determinou que a PF mantenha os delegados no caso. ​

O inquérito foi aberto em março do ano passado pelo presidente do STF, Dias Toffoli, para apurar o uso de notícias falsas para ameaçar e caluniar ministros do tribunal.

Carlos é investigado sob a suspeita de ser um dos líderes de grupo que monta notícias falsas e age para intimidar e ameaçar autoridades públicas na internet. A PF também investiga a participação de seu irmão Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL de SP.

Procurado por escrito e por telefone, o chefe de gabinete de Carlos não respondeu aos contatos da reportagem.

Para o lugar de Valeixo, no comando da PF, Bolsonaro escolheu Alexandre Ramagem, hoje diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Ramagem é amigo de Carlos Bolsonaro, exatamente um dos alvos do inquérito da PF que tramita no STF.

Os dois se aproximaram durante a campanha eleitoral de 2018, quando Ramagem atuou no comando da segurança do então candidato presidencial Bolsonaro após a facada que ele sofreu em Juiz de Fora (MG).

Carlos foi quem convenceu o pai a indicá-lo para o lugar de Valeixo. Os dois ficaram ainda mais próximos quando Ramagem teve cargo de assessor especial no Planalto nos primeiros meses de governo. Carlos é apontado como o mentor do chamado “gabinete do ódio”, instalado no Planalto para detratar adversários políticos.

Segundo aliados de Moro, ao mesmo tempo que a PF avançava sobre o inquérito das fake news, Bolsonaro aumentava a pressão para trocar Valeixo.

Nos últimos meses, o presidente pediu informações sobre os trabalhos da polícia, em reuniões e por telefone, de Valeixo. Segundo a Folha apurou, Valeixo ignorava os pedidos sobre dados sigilosos.

Bolsonaro enviou mensagem no início da manhã de quinta-feira (23) a Moro com um link do site Antagonista com uma notícia sobre o inquérito das fake news intitulada “PF na cola de 10 a 12 deputados bolsonaristas”.

“Mais um motivo para a troca”, disse o presidente a Moro se referindo à sua intenção de tirar Valeixo.

Moro respondeu a Bolsonaro argumentando que a investigação, além de não ter sido pedida por Valeixo, era conduzida por Moraes, do STF.

O mesmo grupo de delegados do inquérito das fake news comanda a investigação aberta na terça-feira (22), também por Moraes, para apurar os protestos pró-golpe militar realizados no domingo passado e que contaram, em Brasília, com a participação de Bolsonaro.

Assim como no caso das fake news, o ministro do STF determinou que os delegados não podem ser substituídos. O gesto é uma forma de blindar as apurações dos interesses pessoais e familiares do presidente da República.

Há uma expectativa dentro do Supremo de que os dois inquéritos, das fake news e dos protestos, se cruzem em algum momento. Há suspeita de que empresários que financiaram esse esquema de notícias falsas também estejam envolvidos no patrocínio das manifestações.

Coincidentemente, Bolsonaro apertou o cerco a Valeixo após a abertura dessa nova investigação.

 

 

*Com informações da Folha

 

 

 

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Quando se olha para Moro e Bolsonaro, enxerga-se um pilantra só. Os dois cabem numa só algema

Pode-se dizer tudo de Moro, mas há que se reconhecer que ele fez o que podia e, principalmente o que não podia para acobertar os crimes da família Bolsonaro, sobretudo no que se refere à proteção oficial de Queiroz que, na verdade, é a de Flávio, o testa de ferro do pai no esquema de corrupção da rachadinha com as famílias de milicianos.

Ficou claríssimo que Bolsonaro, via Moro, interferiu nas investigações sobre o assassinato de Marielle.

O que Moro fez foi proteger Bolsonaro e seus filhos seus filhos envolvidos até o talo nesse crime bárbaro.

Bolsonaro praticamente confessou que Moro teve algum tipo de participação na cobertura do crime, ajudando na obstrução da justiça.

Os dois trabalharam de maneira tão entrelaçada que ninguém sabe mais aonde acaba um e começa o outro.

Moro prendeu Lula para dar a cadeira de presidente a Bolsonaro que, por sua vez, prometeu a ele a pasta da Justiça e Segurança Pública, uma pensão ilegal, e uma vaga no STF.

Em contrapartida, além do serviço sujo junto com os porcos da Lava Jato, de tirar Lula da disputa e de sua indiscutível vitória no 1º turno, como apontavam as pesquisas, Moro virou um capanga oficial da milícia.

Entre outras ações, Moro pressionou o porteiro para livrar a cara de Bolsonaro, não teve o menor interesse em saber a origem e o destino dos 117 fuzis de propriedade de Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro e assassino de Marielle, fazendo da ilegalidade de seus atos na proteção ao clã Bolsonaro, seu principal objetivo na pasta que chefiava.

Moro sai sem incomodar Queiroz e ainda teve coragem de dizer que não aceita sujar sua biografia?

Capanga de milícia tem folha corrida e não biografia.

Nesses 16 meses de governo, Moro não foi ministro de Bolsonaro, foi cúmplice de seus inúmeros crimes.

Cadeia para os dois é pouco.

Bolsonaro e Moro cabem numa só algema.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro sai do governo, detona Bolsonaro e diz que, com Lula e Dilma não houve interferência na PF

Moro cai atirando, acerta vários tiros em Bolsonaro, mas não erra o próprio pé.

O Brasil inteiro acaba de ouvir o, agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, comparar a autonomia que a Polícia Federal teve nos governos Lula e Dilma e a interferência que Bolsonaro sempre quis impor à mesma PF.

Moro foi mais longe ao afirmar que Bolsonaro queria saber das investigações sigilosas da PF, dizendo que isso é um absurdo, voltando a citar Lula e Dilma como exemplo de conduta ética.

“Imagina se Dilma e Lula ligassem para o comando da PF para saber sobre investigações”, disse Moro.

Lógico que, vigarista como é, tentou fazer aquela retórica de corrupção do PT, beirando ao ridículo, já que acabara de dizer que os dois ex-presidentes não interferiam em nada nas investigações. Mas Moro só não falou da conduta desonesta de policiais federais da Força-tarefa da Lava Jato que, admitiam sim a interferência de Moro nas investigações.

Moro vale tanto quanto Bolsonaro. Por isso, em seu discurso, usou a língua como chicote da própria bunda e tomou uma rasteira de suas próprias contradições.

Nada como ouvir da boca de um vigarista o quanto ele é vigarista. Grande dia!

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Moro pede demissão

Presidente informou ao ex-juiz da Lava Jato que mudança no comando da PF deve ocorrer nos próximos dias.

O presidente Jair Bolsonaro comunicou o ministro da Justiça, Sergio Moro, nesta quinta-feira (23) que pretende trocar a diretoria-geral da Polícia Federal, hoje ocupada por Maurício Valeixo.

Bolsonaro informou o ministro que a mudança deve ocorrer nos próximos dias. Moro então pediu demissão do cargo, e Bolsonaro tentar reverter a decisão.

Valeixo foi escolhido por Moro para o cargo. O atual diretor-geral é homem de confiança do ex-juiz da Lava Jato. Desde o ano passado, Bolsonaro tem ameaçado trocar o comando da PF. O presidente quer ter controle sobre a atuação da polícia.

Moro topou largar a carreira de juiz federal, que lhe deu fama de herói pela condução da Lava Jato, para virar ministro. Ele disse ter aceitado o convite de Bolsonaro, entre outras coisas, por estar “cansado de tomar bola nas costas”.

Tomou posse com o discurso de que teria total autonomia e com status de superministro. Desde que assumiu, porém, acumula recuos e derrotas.

Com esse novo embate, Moro vê cada vez mais distante a promessa de uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Esse caminho já estava enfraquecido especialmente depois da divulgação de mensagens privadas que trocou com procuradores da Lava Jato.

 

 

*Com informações da Folha