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Política

A Globo e o Ministério Público no país do faz de conta

Uma das coisas mais importantes que aconteceram nesta terça-feira (25), foi a ausência proposital da Globo na transmissão do julgamento de Dallagnol no CNMP.

Ali já se sabia que Dallagnol, novamente, seria salvo pelo corporativismo e a Globo não queria dar, como não deu, publicidade à marmelada combinada nos bastidores do MP.

Então, montou-se o teatro sem os holofotes da Globo que, não só eram parte da Lava Jato, como de todos os julgamentos de lideranças, sobretudo de Lula, incluindo a própria apresentação do Power Point de Dallagnol, martelada pela Globo diuturnamente em seus muitos canais de comunicação.

Ontem, seria a vez de Lula provar que essa escumalha tinha articulado aquele circo com a mídia e Dallagnol. Então, a Globo foi a primeira a sumir da cena do crime, ausentando-se propositadamente da transmissão ao vivo, como era  padrão na Lava Jato.

Lógico que Lula provou!

E isso precisa ficar bem claro, até porque, em outras palavras, isso foi dito quase que de forma unânime pelos conselheiros que julgavam o colega e admitiram que salvaram o colega, mas mancharam a história da instituição para sempre.

Dallagnol não foi absolvido pela classe e sim protegido pelo corporativismo com a fajuta desculpa de que o prazo para puni-lo havia prescrito.

Como disse Dilma: “A atitude dos conselheiros foi pusilânime, para dizer o mínimo. Eles forjaram uma prescrição para fugir do dever de fiscalizar as arbitrariedades dos procuradores”.

O que é preciso ficar claro é que Dallagnol é fruto do meio, o que ficou efetivamente provado naquele julgamento de ontem no papel do CNMP de proteger a classe, de instruir as linhas de tiro para que não se acerte nunca o alvo, revelando que esse é um comportamento estratégico da instituição, o que não chega a ser nenhuma novidade, até porque Dallagnol é somente o velhaco maior da Força-tarefa, que é parte de uma colheita muito maior dentro do terreirinho institucional que se transformou o braço que usa a chapa oficial para defender os interesses da monarquia capitalista imposta pelos banqueiros que, hoje, são parte da mídia.

Que fique claro que a impunidade de Dallagnol tem peso de ouro, justamente porque a instituição que está por trás da sua impunidade é a perfeita unidade que defende dois interesses, o do grande capital e o da própria classe.

Infelizmente, essas são as nossas verdades oficiais que têm no mercado a palavra mágica e no corporativismo o remédio que tudo cura.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vitória de Lula: Por unanimidade, TRF-3 rejeita denúncia da Lava Jato contra Lula

A denúncia contra Lula, rejeitada pelo TRF-3, apontava seu irmão, Frei Chico, como beneficiário de “mesada” da Odebrecht. Para a defesa de Lula, decisão do TRF-3 é “pedagógica”.

O TRF-3 rejeitou nesta segunda-feira (18), por unanimidade, denúncia por parte da força-tarefa da Lava-Jato de São Paulo contra o ex-presidente Lula.

O irmão de Lula, Frei Chico, era apontado como beneficiários de “mesada” da Odebrecht. Os desembargadores da 5a Turma decidiram, que não há elementos para abertura de uma ação penal relativa a esse fato.

Em nota, a defesa de Lula afirmou que a decisão do Tribunal é pedagógica. “A decisão do TRF3 prestigia o devido processo legal e reforça a inocência de Lula e excepcionalidade dos processos contra o ex-presidente conduzidos a partir da 13º Vara Federal de Curitiba”.

Leia a nota da defesa do ex-presidente na íntegra:

É pedagógica a decisão proferida hoje (18/05) pelo TRF3 que, tal como havia decidido o juiz de primeiro grau, rejeitou sumariamente, por ausência de suporte probatório mínimo, uma acusação absurda contra ao ex-presidente Lula feita pela Força Tarefa da Lava Jato de São Paulo (Recurso em Sentido Estrito nº 0008455-20.2017.4.03.6181/SP).

A imaginária acusação da Lava Jato buscava o processamento de uma ação penal contra Lula sob a alegação de que seu irmão, Frei Chico, teria recebido valores da Odebrecht como suposta contrapartida “obter benefícios junto ao novo mandatário do Poder Executivo Federal”.

O juiz de primeiro grau já havia rejeitado de plano a acusação, que segue o padrão da Lava Jato contra Lula, baseado exclusivamente na palavra de delatores, afirmando que: “Não seria preciso ter aguçado senso de justiça, bastando de um pouco de bom senso para perceber que a acusação está lastreada em interpretações e um amontoado de suposições”.

A decisão do TRF3 prestigia o devido processo legal e reforça a inocência de Lula e excepcionalidade dos processos contra o ex-presidente conduzidos a partir da 13º Vara Federal de Curitiba. É mais uma vitória de Lula na Justiça que mostra a necessidade de ser julgado o Habeas Corpus que aponta a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro e a declaração da nulidade de todos os processos que ele tenha atuado contra Lula

Cristiano Zanin Martins

 

 

*Com informações do 247

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Aonde estava a gloriosa PF quando o Intercept escancarou que Moro controlava a Força-tarefa da Lava Jato?

É lógico que, debaixo do coro de louvores que a mídia está fazendo em torno de Moro, esconde-se um mar de lama ainda maior do que o de Bolsonaro, que já é escandalosamente fétido.

Bonner, no Jornal Nacional, sequer balbucia isso, pior, quer fazer de conta que esse monstro chamado Bolsonaro, repudiado nos quatro cantos do planeta por seu comportamento fascista, não é a criatura que teve Moro como seu principal criador.

Na hierarquia do mal a patente de Moro é bem maior que a de Bolsonaro. Esse vigarista de Curitiba, como revelou o Intercept, controlava cada passo dado pelos procuradores e delegados da PF que compunham a Força-tarefa da Lava Jato.

O Intercept mostrou claramente as mensagens em que Moro aparece como monarca e não juiz, escolhendo quem deveria morrer e quem deveria ser salvo. É só relembrar como ele manobrou para condenar Lula e livrar a cara de FHC, a quem ele carinhosamente chamava de aliado.

Não dá para descolar uma coisa da outra como a PF tenta fazer agora. Quando ela própria deu uma prensa no porteiro do condomínio Vivendas da Barra, o fez por ordem de Moro a mando de Bolsonaro. Vai dizer agora que ela não sabia que Moro agia como capanga da milícia? A PF acha que vai convencer quem com essa hipocrisia? Não conhece o delegado Igor de Paula, o maior pau mandado de Moro na quadrilha da Lava Jato?

Alguém precisa mandar o conteúdo da Vaza Jato para a PF, acho que ela estava muito ocupada cercando frango para proteger os filhos e o próprio Bolsonaro durante esse tempo todo em que Moro era o senhor dos anéis na Justiça e Segurança Pública do governo. Se a PF não viu isso, imagina se o viu usar o cargo de ministro para pressionar o Intercept que fez as denúncias de suas falcatruas para, como bem disse o deputado Glauber Braga (Psol), corromper-se, eleger Bolsonaro e, depois, beneficiar-se do cargo.

Moro é tão imundo e controlador quanto Bolsonaro, mas a gloriosa PF parece que finge não saber.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro sai do governo, detona Bolsonaro e diz que, com Lula e Dilma não houve interferência na PF

Moro cai atirando, acerta vários tiros em Bolsonaro, mas não erra o próprio pé.

O Brasil inteiro acaba de ouvir o, agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, comparar a autonomia que a Polícia Federal teve nos governos Lula e Dilma e a interferência que Bolsonaro sempre quis impor à mesma PF.

Moro foi mais longe ao afirmar que Bolsonaro queria saber das investigações sigilosas da PF, dizendo que isso é um absurdo, voltando a citar Lula e Dilma como exemplo de conduta ética.

“Imagina se Dilma e Lula ligassem para o comando da PF para saber sobre investigações”, disse Moro.

Lógico que, vigarista como é, tentou fazer aquela retórica de corrupção do PT, beirando ao ridículo, já que acabara de dizer que os dois ex-presidentes não interferiam em nada nas investigações. Mas Moro só não falou da conduta desonesta de policiais federais da Força-tarefa da Lava Jato que, admitiam sim a interferência de Moro nas investigações.

Moro vale tanto quanto Bolsonaro. Por isso, em seu discurso, usou a língua como chicote da própria bunda e tomou uma rasteira de suas próprias contradições.

Nada como ouvir da boca de um vigarista o quanto ele é vigarista. Grande dia!

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Mundo

Com um amigo em coma devido ao coronavírus, Trump muda o tom e reconhece gravidade

O presidente Donald Trump afirmou hoje que mudou o tom de suas declarações sobre coronavírus quando percebeu a “gravidade” da pandemia. Em fevereiro, Trump chegou a dizer que a gripe comum matava mais do que a covid-19 e nem por isso todos ficavam de quarentena.

“Eu também penso, e olhando para o caminho — é tão contagioso. Ninguém nunca viu nada parecido com isso, onde grandes grupos de pessoas de repente, apenas por estarem na presença de alguém, pegam”, disse Trump na reunião de hoje da força-tarefa do governo dos EUA.

O presidente foi questionado sobre o amigo pessoal cuja luta com o vírus Trump citou pelo menos duas vezes em coletivas anteriores. Trump disse que esse amigo entrou em coma.

“Também [tem] a violência disso [do coronavírus] — se atingir a pessoa certa, ela pode sofrer problemas graves. E meu amigo era a pessoa certa”, disse Trump.

 

 

*Com informações do Uol

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Chegamos ao fim da era da fábrica de fake news. A direita não tem plano B para isso

Eduardo Bolsonaro e seu capacho do escritório do ódio, Allan dos Santos, foram aos EUA num tal congresso conservador, tentar comprar novos métodos de disseminar mentiras e ódio para dar uma sobrevida ao moribundo governo Bolsonaro.

Bastou o mercado se desiludir com Guedes para que a grande mídia entendesse o sinal verde para se descolar de Bolsonaro e descer-lhe o pau.

Hoje, os bolsonaristas que conheço, não defendem o governo Bolsonaro, no máximo, justificam o seu fracasso. Ninguém mais chama Bolsonaro de mito com o dólar no preço que está e a economia como está. Nesse ambiente, não há clima para ataque aos inimigos. Isso só piora a imagem do governo e do próprio Bolsonaro, mesmo no seu reduto.

Há sim, uma impaciência nos eleitores de Bolsonaro com a falta de resultados concretos de um governo ineficiente de A a Z.

Um dos sinais claros pode ser aferido no fracasso de assinaturas recolhidas para o partido criado por Bolsonaro, Aliança pelo Brasil que, de tão pífio, o partido não poderá participar do próximo pleito eleitoral.

São derrotas como essa que mostram uma realidade que o clã nega, mas não tem como justificar. Bolsonaro está nas cordas e delas não sai mais. Acabou a era da fake news cola tudo.

Lógico, como eu disse, ainda vão tentar usar desse expediente, por isso foram atrás dos gurus de campanhas sujas para tentar salvar a própria cabeça do bolsonarismo. Mas como vimos, pelo próprio histórico, fake news não é para construir nada, é para destruir, só que esse estoque parece que acabou, até porque as pessoas precisam de um mínimo de credibilidade para espalhar a mentira, coisa que não existe mais nesse universo de falsas de notícias ou manipulação delas, como é o caso da mídia e dos robôs de Bolsonaro.

Claro que a mídia, como sobrevive de notícias, sentindo que a coisa mudou, é a primeira a bombardear Bolsonaro por suas fake news, como a do vídeo que Vera Magalhães corretamente denunciou, em que Bolsonaro diz que era de 2015, mas com imagens de fatos de 2018 e de 2019, o que fez Bolsonaro sublinhar ainda mais sua imagem de vilão, não mais de mito.

Mas nem por isso transformou Vera Magalhães, que agora anda às turras com o clã, em heroína por combater o monstro amazônico, até porque a própria jornalista foi uma das entusiastas marotas do bolsonarismo “tudo, menos o PT”.

A mídia não tem mais espaço para produzir espetáculos como produziu desde a farsa do mensalão até a farsa da Lava Jato que promovia espetáculos circenses com Polícia Federal chegando nas casas de petistas, ao vivo, na Globo e em parceria com Moro, para criar uma atmosfera de combate à corrupção do governo do PT.

Tudo isso caiu por terra, seja pelos fatos cotidianos, que foram sendo debatidos, seja pelo papel fundamental do Intercept de colocar nus absolutamente todos os envolvidos na tramoia chamada Força-tarefa da Lava Jato e o comandante da milícia curitibana, Sergio Moro. O máximo que a Globo, que havia criado o personagem de Moro herói, faz agora em prol dele, é se negar a divulgar os vazamentos do Intercept. Ou seja, botou Moro debaixo de suas saias, mas ficou todo mundo mudo, por entender que, quanto mais defendesse Moro, mais contaminada ela ficaria nesse episódio.

De lá para cá, a Globo praticamente não cita a Lava Jato, Dallagnol ou Moro e quando dá qualquer notícia sobre o ex-herói, é de forma lacônica e protocolar.

Peguemos o exemplo do que ocorreu recentemente na tentativa de criminalizar a arte do Festival Punk Rock que criticava Bolsonaro.

Fosse na era de “ouro” de Moro na Globo, haveria um combinado entre a PF, a Força-tarefa da Lava Jato e Globo para que os organizadores do festival fossem cercados e levados coercitivamente, ao vivo e à cores, e com o japonês trambiqueiro da Federal em primeiro plano para, em seguida, dar uma coletiva para a própria Globo e congêneres e, no Jornal Nacional, a edição principal do feito heroico.

Isso, simplesmente, já condenaria todos os envolvidos no evento e pouco importaria se apresentassem um documento assinado por Moro o qual ele negou ter assinado para criminalizar o evento, porque a Globo não mostraria isso à população.

Então, o que vimos foi o oposto, em menos de 24 horas que Moro mentiu negando ser o mandante da operação policial contra a produção do evento por conta de um cartaz, ele foi desmentido com provas documentais, o que foi disseminado nas redes e blogs e, em seguida, descobriu-se que ele, na verdade, recebera ordem de um denunciante bolsonarista, especialista em disseminar fake news. Ou seja, a trama foi totalmente desbaratada numa tabelinha entre redes sociais e a própria mídia, no caso, Mônica Bergamo, da Folha. Moro não deu um pio sobre isso.

Para piorar, logo após Moro dizer que a milícia amotinada no Ceará não poderia ser classificada como criminosa, 43 PMs envolvidos nos atos terroristas, tiveram a prisão preventiva decretada por um juiz.

Quando se toma tudo isso e observa o conjunto da obra, comparando com aquela impávida atuação de Moro com todo o aparato midiático, como vemos acontecer agora, percebemos que essa turma de vigarista, que se classifica como conservadora, que nem isso é, no máximo pode ser classificada como miliciana, perdeu o chão, não tem mais onde fixar suas estratégias de ataques, pior, estão tendo que lidar com algo para o qual não têm o menor cacoete, que é produzir alguma coisa minimamente decente para driblar a enxurrada de denúncias que se somam, dia após dia, contra esse bando formado pela escória política, judiciária e midiática.

Por isso estão todos acovardados, na vã tentativa de que o tempo pode lhes tirar do lodo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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República dos capangas: se Moro é capanga de miliciano, Paludo é capanga de doleiro

Então, quer dizer que a poderosa república de Curitiba é, na verdade, a república dos capangas?

A Lava Jato é mesmo uma festa dos maiores vigaristas do MPF e do judiciário.

Não demora, saberemos quem dos três porquinhos do TRF-4 é capanga do tráfico para, assim, formar a tríade da vigarice nacional.

E pensar que esses caras prenderam Lula para tirá-lo da eleição depois de trabalharem para derrubar Dilma e jogar o país nesse atoleiro que estamos vendo.

Januário Paludo, o pai Januário da força-tarefa da Lava Jato, denunciada pelo Intercept, testemunhou em defesa de Dario Messer, o doleiro dos doleiros.

Então, era uma proteção vip que o capanga Paludo oferecia ao chefe. A proteção era completa, além de não acusar, Paludo defendia o doleiro dos doleiros.

E tem mais

O Procurador Paludo, da Lava Jato, é membro da Corregedoria do Ministério Público Federal.

Paludo foi investigado pela Corregedoria do Ministério Público Federal.

Paludo foi absolvido pela Corregedoria do Ministério Público Federal.

Ou seja, o procurador foi absolvido por ele mesmo.

Isso é a cara da Lava Jato que condenou e prendeu Lula, tirando-o da eleição de 2018.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro, 400 dias de gestão sem tocar na milícia e na corrupção

O twitter de Moro é o principal concorrente do programa do Datena. Isso é fato consumado. O twitter mundo cão do super ministro só não tem vírgula sobre a milícia e a corrupção. No caso do seu chefe, isso é redundância.

As pessoas cobraram o nome de Adriano da Nóbrega, o patrãozão, como é chamado no mundo do crime, por ser o miliciano mais hábil, frio e calculista, o homem forte do Escritório do Crime que pratica assassinatos por encomenda, além de ser sócio de Ronnie Lessa, aquele vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra, que matou Marielle Franco e Anderson Gomes e que, além de assassino, é traficante internacional de armas.

O mesmo Ronnie Lessa, que mora a 50 metros de sua casa, Bolsonaro diz não conhecê-lo. Mas isso é um assunto que não interessa a Moro, acostumado a prender poderosos. Por isso, nos 400 dias de ministério, três episódios marcaram a sua atuação, a da prensa que Moro deu no poderoso porteiro de colarinho branco, transformando o coitado de testemunha a investigado, uma das coisas mais esquizofrênicas da história policial do país. Outro fato marcante foi a Vaza Jato que deixou o hipócrita Moro completamente nu, revelando como o juiz corrupto e ladrão, assim classificado por Glauber Braga, totalmente desancado, não suportando sequer a sabatina na Câmara dos Deputados.

Depois dessas, Moro só continuou sendo herói para aqueles que são mais vigaristas que ele. Aliás, Moro nutre um caso curioso de amor que todos os bandidos, assassinos, milicianos e estupradores têm por ele, é uma verdadeira entidade divina no meio da alta bandidagem brasileira.

Não há na história alguém mais medalhonado no mundo do crime do que o super herói e xerife, Sergio Moro.

Mas não para aí. Moro usou seus super poderes em um governo presidido por uma família conhecida mundialmente como clã Bolsonaro, para perseguir o jornalista premiado, Glenn Greenwald, por ter revelado todo o esquema corrupto envolvendo o juiz e a Força-tarefa da Lava Jato.

O que Moro fez na Lava Jato foi das coisas mais fascistas de que se tem notícia no judiciário brasileiro, tudo rigorosamente com o apoio do Antagonista e do silêncio obsequioso da mídia que arrota defesa da Constituição e das instituições, mas principalmente da liberdade de imprensa. Hora nenhuma Moro foi cobrado pelos barões da comunicação por sua prática cangaceira de perseguir quem o denunciou.

E a última, para não dizer de sua omissão no caso Marielle, foi o trabalho de quem de fato suou a camisa para proteger o clã que lhe deu emprego no Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

Nenhum Presidente da República teve um guarda-costas tão eficiente quanto Moro que passou o pano desde o cheque de Queiroz depositado na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro até a toda podridão envolvendo Flávio e Queiroz. Flávio, como é sabido por todos, é apenas um testa de ferro do pai, patrão do Moro.

Na verdade, Moro nem toca no assunto das milícias que até Raul Jungmann, a quem Moro substituiu na Segurança Pública, disse estar assombrado com o potencial da milícia no país, mas sobretudo no Rio de Janeiro, o QG do clã Bolsonaro.

Mas Moro faz ouvidos moucos para a milícia. Então, o que fez o herói brasileiro de combate à corrupção contra a corrupção nesses 400 dias? Nada, pois do contrário, pisaria no calo do chefe.

Aquelas pantomimas com a Polícia Federal, combinada com a Globo, invadindo casas alheias ao vivo e a cores e, depois, a Força-tarefa com os procuradores da Lava Jato agindo como astros de Hollywood, dando entrevistas coletivas, desapareceram da cena nacional, ao contrário, os pupilos de Moro estão mais cagados do que pau de galinheiro, acovardados e encolhidos depois do escândalo da tentativa de roubo de R$ 2,5 bilhões da Petrobras com a justificativa de se montar uma ONG privada de combate à corrupção.

O protagonista dessa história, todos sabem, foi Dallagnol. História que contou também com a revelação, de boca própria, de Dario Messer, o doleiro dos doleiros, de que mensalmente molhava as mãos de Januário Paludo, o mesmo que criou o grupo, os filhos de Januário que, através da Vaza Jato, descobriu-se como essa gangue se organizou para livrar a cara de aliados e condenar, sem provas, os inimigos, uma das coisas mais imundas, do ponto de vista legal, de que se tem notícia.

Isso tudo é somente uma prévia daquilo que representou o Brasil atual, tendo Moro como super Ministro da Justiça e Segurança Pública, o mesmo que, no período da Lava Jato, colocou o STF de joelhos e que, agora, amarga uma derrota atrás da outra nos tribunais brasileiros, mostrando como o cretino é uma farsa.

Sem a toga, Moro se transformou em nada, além de capataz e chantagista da família Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Livrar a cara do doleiro dos doleiros estava combinado com o Moro, diz Tacla Duran

Não há novidade nenhuma nisso que disse Tacla Duran em seu twitter: “Panela de Curitiba fervendo… Tudo estava combinado com o Russo”

Moro joga com a bola colada no pé e não ficaria sem saber dessa delação de compadres entre os principais procuradores da Lava Jato, Dallagnol, Januário Paludo e Dario Messer, já no caso escabroso do Banestado.

Todos sabem que o passado de Moro o condena, isso nada tem a ver com o Intercept e hackers que ele usa para justificar seus crimes sem negá-los, mas com o argumento comédia de que os crimes que ele praticou foram descobertos por um criminoso, sendo assim, não tem qualquer validade, valem somente os crimes que ele praticou “dentro da lei”, como a condenação e prisão de Lula por um imóvel que não tem qualquer indício de que pertencia a Lula, tanto que jamais deixou de estar no nome da OAS, inclusive para servir como garantia em um empréstimo feito pela empreiteira.

No vazamento do Intercept, Dallagnol foi claro ao afirmar que o que eles tinham em mãos não era prova capaz de condenar quem quer que fosse e que Lula tinha que ser condenado pela Globo, pelo Jornal Nacional, pelo Bonner, pela Folha, Estadão, Veja, pela mídia que sobrevive de uma espécie de lei Rouanet do sistema financeiro para que acontecesse essa tragédia com a economia, com a indústria e com os trabalhadores brasileiros, mas principalmente, com o povo que está sofrendo pesadamente com a ambição desmedida desses caçadores de super lucro a qualquer custo, que são efetivamente os patrões tanto da mídia quanto dos vigaristas de Curitiba que, por sua vez, montaram estruturas de uma verdadeira milícia, trocando um sistema de palestras patrocinadas pelos tubarões do dinheiro grosso, como XP e cia., para procuradores e juízes como Dallagnol, Fux e Moro se comprometerem a dar cabo da candidatura de Lula, como deram também no mandato de Dilma.

Então, funciona assim, a escória paga e os capangas, os feitores, os capitães do mato cumprem a ordem da casa grande. Mas, para isso, é preciso ter um portfólio, uma história dentro do mundo do crime judicial, o crime da toga preta que combateria o crime do colarinho branco, quando, na verdade sempre trabalharam para os caciques do colarinho branco.

O caso Banestado, esse verdadeiro monumento da picaretagem que envolve não só Moro, mas Youssef, Dario Messer, Carlos Fernando, Januário Paludo e Dallagnol, foi um passaporte para mostrar que a orcrim de Curitiba tinha caixa e muito know how para cumprir o papel que cumpriu no golpe em Dilma e na prisão de Lula.

Agora, o próprio Ministério Público de Curitiba detonou os vigaristas, mas Dallagnol, Moro, Paludo, Carlos Fernando, como não podem dizer que os procuradores são hackers para justificar seus crimes, muito menos Mainardi pode escrever posts chamando o MPF do Paraná de bandido, porque se arrisca a enfrentar um processo que detona de vez com o Antagonista patrocinado por gente condenada por fraude financeira nos EUA, a coisa ficou suspensa no ar.

Lógico, Tacla Duran, que conhece bem como Moro opera, pegou essa bola quicando e deu um sem pulo de peito de pé com o gol escancarado e, claro, estufou a rede e correu para a galera, sabendo que podia fazer a dança do passinho ou qualquer outra coreografia para comemorar a bola nas costas que os espertos de Curitiba, comandados por Moro, tomaram com essa última revelação do MPF do Paraná, de que havia uma irmandade entre a cúpula da força-tarefa da Lava Jato e o super doleiro Dario Messer.

Sem chance para qualquer insinuação contra quem está apresentando as provas de mais um crime envolvendo o califado curitibano.

Mas Tacla Duran regozija na mosca sobre a participação de Bretas nessa espécie de “bem bolado” comercial, “Ainda faltam alguns da “panela” de Curitiba nessa denúncia”, linkando uma matéria do Conjur que mostra que Bretas foi de uma generosidade papal com o esquema de Dario Messer.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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MPF: delação feita com membros da Lava Jato protegeu o doleiro dos doleiros que dava mensalão a Paludo

Não precisa ser bom de quebra-cabeça para entender como jogavam os filhos de Januário, revelados pelo Intercept. Dallagnol e Januário Paludo, sob o comando supremo de Moro, trabalhavam como generais da guerra de versões na mídia e entre os procuradores para denunciar sem provas petistas, mas sobretudo Lula, o grande troféu a ser conquistado pela organização criminosa de Curitiba.

Agora, vem a notícia de que o MPF viu proteção ao doleiro dos doleiros em delação feita com membros da Lava Jato em 2005.

O MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná) encontrou indícios de proteção ao doleiro Dario Messer numa delação premiada fechada por atuais membros da Lava Jato. Clark Setton, apontado como sócio de Messer, teria omitido crimes atribuídos ao seu parceiro em suas confissões.

Por conta disso, o MPF-PR pediu à Justiça a anulação dos benefícios jurídicos concedidos a Setton.

A delação dele é de 2005 e foi feita durante as investigações do caso Banestado. Três ex-investigadores do caso trabalham hoje na operação Lava Jato do Paraná: Deltan Dallagnol (coordenador da força-tarefa), Orlando Martello Junior e Januário Paludo.

Messer já disse em mensagem interceptada pela PF (Polícia Federal) ter pago propinas mensais a Paludo. O procurador é alvo de uma investigação da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Também está sendo investigado o advogado Antonio Figueiredo Basto.

Especialista em acordos de colaboração premiada, era Basto quem defendia Setton quando ele resolveu delatar.

Os procuradores que negociaram a delação de Setton e hoje integram a Lava Jato foram questionados sobre as omissões na delação de Setton. Não se manifestaram.

CPMI indicou Messer como operador de mercado paralelo

Na época em que a delação de Setton foi negociada, ele e Messer já eram investigados no caso Banestado.

Em 2004, um relatório da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) instaurada no Congresso e encaminhada ao MPF identificara uma parceria dos dois no mercado ilegal de câmbio.

“A soma de indícios é tão numerosa que não deixa qualquer dúvida. Dario Messer comanda uma rede de operadores de mercado paralelo (doleiros).

Dentre eles, está o Kiko, Clark Setton”, dizia o documento.

Apesar disso, quando Setton relatou os crimes que cometeu, não citou a participação de Messer, que nunca foi preso ou mesmo denunciado por crimes investigados no caso Banestado.

Investigação identifica pagamentos suspeitos Messer só foi preso depois de ser investigado pela Lava Jato do Rio de Janeiro, quase de 15 anos depois. Em 2018, ex-parceiros denunciaram Messer ao MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro).

Além disso, afirmaram que, durante o período em que Setton confessava crimes do caso Banestado, Messer pagava o advogado Figueiredo Basto para que estivesse protegido em investigações.

Claudio Fernando Barbosa de Souza, o Tony, e Vinicius Claret Vieira Barreto, o Juca, afirmaram ter pago US$ 50 mil (cerca de R$ 200 mil) por mês ao advogado entre 2005 e 2013.

Uma investigação do MPF-RJ confirmou pagamentos feitos a Basto por um sistema bancário paralelo operado por Messer e uma rede de doleiros.

“O montante dos valores e o período de recebimento se aproximam muito do que narrado pelos colaboradores Juca e Tony”, concluiu o MPF-RJ.

 

*Da redação/com informações do Uol