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Política

Ricardo Barros, Líder do governo Bolsonaro, disse o óbvio que todos sabem, prisão em 2ª instância só foi feita para tirar Lula da eleição

É preciso entender certas coisas e ligar um fio ao outro. O Brasil tem hoje 40 milhões de pessoas na miséria, e o próprio Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, disse que não terá recursos para um novo Auxílio Emergencial, porque a banca assim exige.

Dito isso, Jorge Lemann, o bilionário brasileiro disse, em encontro com banqueiros, que “a miséria é uma grande oportunidade que o ser humano tem para ficar milionário”, foi o grande patrocinador das manifestações tocadas pelo Vem pra Rua e MBL para golpear Dilma. Detalhe, manifestações convocadas e transmitidas ao vivo pela Globo.

Já Dilma, depois de 12 anos de governo do PT, oito anos de Lula e 4 anos dela, foi justamente quem apresentou o melhor resultado da redução da miséria da história do país.

Junte isso ao fato da Lava Jato que fez campanha a partir de 2014 para o STF atropelar a constituição e passar a prender os acusados após condenação em segunda instância num projeto que já tinha em mente não só a derrubada de Dilma, que os documentos liberados por Lewandowski mostraram que a Lava Jato mantinha relações escusas com o Departamento de Justiça Americano, sem o conhecimento do Ministério da Justiça de Dilma, o que é ilegal, para colher na frente o próprio golpe na presidenta e a prisão política de Lula, fazendo Bolsonaro presidente e Moro o ministro da Justiça e Segurança Pública.

Não é preciso fazer muito exercício para bater tudo isso no liquidificador e resultar num caldo podre de um chorume da escória que produz, mais que isso, que patrocina a miséria nesse país.

No caso de Lemann, usando seu poderio econômico, no caso de Moro, usando as instituições do próprio Estado. Fim.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O criminoso Moro insiste na prisão em 2ª instância porque confia piamente na sua impunidade

“crimes geram vítimas e, um dia, uma delas pode ser você ou um familiar.” (Sergio Moro)

Que coisa mais tocante ler essa pérola de quem prendeu sem provas de crime um presidente que teve a maior aprovação da história por tirar 40 milhões da pobreza extrema, da fome e da miséria, tirando o país do mapa da fome!

Mais que isso, Lula levou o título de ‘Campeão Mundial na Luta Contra Fome” por um grupo que acaba de vencer o Nobel da Paz.

Não para aí. Antes da Lava Jato, o Brasil, com Lula e Dilma promoveram o maior ciclo de crescimento do país da história.

Moro é o mesmo que, de forma criminosa, manipulou a justiça, através da Lava Jato, para colocar no poder um presidente que já matou quase 150 mil por Covid, devolveu o país ao mapa da fome, sem falar no envolvimento direto da família Bolsonaro com milicianos assassinos como Adriano da Nóbrega.

O governo de Bolsonaro, inventado por Moro, também fez a moeda e a bolsa brasileiras apresentarem o pior desempenho do planeta, além do dólar, só no mês de setembro, subir 2,5%.

O que quer Moro?

Mesmo o desembargador federal Kassio Nunes Marques já tendo dado sua opinião contrária ao entendimento de Moro sobre a prisão após condenação em 2ª Instância, Moro finge não saber, como é habito do cínico, e pergunta a opinião do desembargador através de matéria numa revista de 5ª categoria.

Na verdade, Moro não deixa de revelar algo extraordinário em sua insistência nesse tema: a justiça está longe de ser igual para todos. Os primeiros a não enfrentarem a justiça são juízes criminosos que usam a toga para cometer seus delitos, pois têm a certeza de que ficarão impunes.

Ou seja, Moro tem absoluta certeza que em nome do espírito de corpo, jamais pagará por seus crimes como juiz, simplesmente por tê-los cometido sob a capa da impunidade.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política e Poder

Fux faz críticas aos colegas sobre o tema “prisão em 2ª instância” e Marco Aurélio o enquadra

Marco Aurélio, relator do caso da 2ª instância, responde Fux; presidente afirmou em entrevista que decisão do STF foi de “baixa densidade jurídica”.

Em entrevista para as páginas amarelas da Revista Veja, o novo presidente do STF Luiz Fux elogiou a Lava Jato, criticou o excesso de julgamento de habeas-corpus pelo Supremo e afirmou que as discussões a respeito da condenação em segunda instância devem ser retomadas.

Sobre este último assunto, o ministro afirmou que a presunção de inocência não tem relação com a prisão em segunda instância. Fux foi um dos votos vencidos quando o STF mudou o entendimento e voltou a proibir a possibilidade de prisão após condenação em 2ª instância.

Na entrevista, Fux afirma que a jurisprudência que se firmou é de “baixa densidade jurídica” e que a Corte “não está em paz sobre esse tema e mais dia, menos dia, teremos um novo encontro com essa questão”.

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Após as declarações do novo presidente do Supremo, o relator do julgamento sobre o tema, ministro Marco Aurélio, mandou um ofício a Fux, encaminhando o voto proferido, a ementa e a ata de julgamento alusivos às ações declaratórias de constitucionalidade 43, 44 e 54.

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Veja a íntegra do ofício.

 

*Do site jurídico Migalhas

 

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Num condomínio com milicianos, estelionatários, traficantes de armas e assassinos, Moro manda investigar o porteiro

Moro, atual Ministro da Justiça, (pode rir), que anda zanzando pelos corredores do Congresso para ver se consegue prender Lula novamente com a volta da prisão após condenação em 2ª instância, não para de ser esculachado pelos fatos.

Ultimamente, tem sido difícil até destacar um fato que seja mais grave que o outro.

Agora mesmo, a revista Época relata que Moro foi ao TSE tentar salvar a senadora Selma Arruda, a Moro de Saias, cassada por corrupção. O interessante é que a Época é das Organizações Globo e, no entanto, talvez porque Bonner não leia a revista da própria casa, essa notícia não tenha chegado ao Jornal Nacional, o que mostra a gravidade do fato.

A mesma revista, hoje, mostra Moro em uma posição completamente invertida, dizendo que vai dar de ombros ao assassinato de Marielle porque a família da mesma não quis federalizar o caso.

Caso porque Moro só se interessou depois que o nome de Bolsonaro foi citado no depoimento do porteiro, para pressionar o mesmo a mudar de versão, mas acabou mudando também de condição, a de testemunha para investigado.

Esse rapaz é uma sumidade. Imagina alguém do PT, na época da Lava Jato, fazendo lobby no TRF-4 pela absolvição de Lula. Aliás, confirmada a denúncia da ida de Moro ao TSE, Ivan Valente, do Psol, já cobrou explicações da justiça pela nítida tentativa de obstrução da justiça do, veja só, Ministro da Justiça, cometendo crime de responsabilidade por lobby dentro do próprio TSE.

O que, convenhamos, abre imediatamente um enorme caminho para que se indague se ele não fez o mesmo com os desembargadores do TRF-4 pela condenação de Lula, inclusive pela inexplicável sentença unânime nos dois julgamentos, parecendo o que realmente é, missa encomendada pelo ex-juiz da Lava Jato.

é intrigante como, com vários agentes da Polícia Federal dentro do condomínio de Bolsonaro para dar segurança ao Presidente e à sua família, esses agentes da PF, comandados por Moro, não perceberam o perigo que corria Bolsonaro morando a 50 metros da casa de Ronnie Lessa, miliciano assassino de Marielle e traficante internacional de armas pesadas que detinha, no momento de sua prisão, a posse 117 fuzis, explosivos e uma quantidade de munição que dava para fazer uns cem quadros como os que Moro e Bolsonaro foram agraciados por um artista que usou uma espécie de bico de pena para desenhar com cartuchos de balas de alto calibre os rostos dos dois, numa das obras mais macabras de que se tem notícia.

Mas o enredo macabro envolvendo Moro e a família Bolsonaro não se esgota aí. Agora se descobre que um outro morador do condomínio Vivendas da Barra é estelionatário e passou batido pela mesma segurança do Presidente da República.

Lembre-se, estamos falando de um presidente que, segundo consta no folclore político brasileiro, quase morreu no episódio em que Adélio Bispo furou a segurança de uns cinquenta agentes para, sozinho e com um físico minguado, elevar a mão por cima da barreira de segurança que cercava Bolsonaro e desferir uma facada sem sangue.

É muita comilança de mosca dessa gente que zela pela segurança do “mito”. Moro, diante de tantos fatos macabros do condomínio Vivendas da Barra, de onde saíram os assassinos de Marielle para executá-la, desconfiou de quem? Do Carluxo que correu para adulterar o registro da secretária eletrônica? Do seu Jair da casa 58 que atendeu por duas vezes o telefonema do porteiro a pedido do miliciano Élcio de Queiroz? Do estelionatário que comprou sua mansão com o dinheiro roubado de um ganhador da mega-sena? Do traficante internacional de armas que também é o assassino de Marielle? Não. Para Moro, o culpado por todos os fatos macabros, é o porteiro.

E o que fez Moro, além de ter transformado o porteiro em investigado? Sumiu com ele para que ninguém mais da imprensa se aproximasse dele.

Isso explica porque Moro segue sendo o herói dos bolsominions mais aferrados. Tudo isso sem falar das falcatruas de Moro na Lava Jato reveladas pelo Intercept.

Alguém ainda duvida do fim trágico da carreira política de Moro?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Alcolumbre detona a tabelinha espúria de Moro com Simone Tebet no senado para prender Lula

A direita está craque em comemorar derrotas e não foi diferente com a manobra de Tebet e Moro de tentar atropelar o Senado para, novamente, prender Lula, mas principalmente o presidente Davi Alcolumbre que já tinha definido que não seguiria a orientação do que havia sido arquitetado na CCJ pela dupla Tebet e Moro.

Nem poderia, pois seria a desmoralização do Senado com a ingerência do executivo, quando o Ministro da Justiça, não aceitando a decisão do STF sobre a prisão após condenação em 2ª instância, quis atropelar o Senado inteiro com presidente, com tudo, para fazer valer seus interesses políticos.

Tirar Lula da disputa de 2022 virou obsessão para Moro que já se vê sentado na cadeira da presidência se Lula não for candidato, disso até as pedrinhas do fundo do mar já sabem.

E mesmo Alcolumbre dizendo várias vezes na mídia, que o caso da 2ª instância não seria tratado daquela maneira, mas em consenso com a Câmara dos Deputados, Moro quis vencer na base do empurrão, do grito e, como sempre, tendo a Globo como avalista de suas picaretagens, como ocorreu nos cinco anos de Lava Jato.

O que foi decidido nesta terça-feira (10) no Senado, anunciado na mídia como uma “grande vitória” por Simone Tebet, foi um traque, uma mentira que ela sabe que é, mas tentou jogar para a torcida para ver se ainda vivia nos áureos tempos da Lava Jato e que o Brasil não estava ciente, como está agora, que tanto Moro quanto os procuradores da Lava Jato, não passam de um bando de picaretas.

É bom ficar atento para o fato de que outras manobras serão tentadas por Moro para tirar Lula do seu caminho, cabendo então à sociedade, sobretudo a esquerda, o papel de denunciar o ex-juiz corrupto.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro pressiona prisão após 2ª Instância no Senado no dia em que completa um ano que ele blinda Queiroz

É um artista esse rapaz.

Moro, ministro da justiça, foi convidado para defender a prisão após condenação em 2ª Instância na CCJ do Senado no dia em que ele comemora o sucesso de um ano em que blinda o miliciano Queiroz pra proteger o clã Bolsonaro. Para comemorar, Alexandre Frota levou um bolo para o Congresso.

Moro, que fez dessa prisão após condenação em 2ª instância, sua bandeira política para tentar prender Lula outra vez, é o mesmo que transformou o porteiro do condomínio de Bolsonaro de testemunha a réu, além de ser o mesmo que se sacode como pode pra sumir com Queiroz para beneficiar a mesmo clã que mandou Moro enquadrar o porteiro.

Em qualquer colônia vagabunda, o ex-juiz vigarista da Lava Jato, estaria em cana, mas no Brasil ele vai ao Senado pressionar parlamentares a votarem rápido um puxadinho na lei para desmoralizar o STF que decidiu respeitar a constituição e acabar com essa prisão inconstitucional.

Na verdade, Moro defende tanto essa lei como o sumiço de Queiroz como a condenação do porteiro como quem defende a própria vida.

Para piorar, o ex-juiz corrupto e ladrão, como disse Glauber Braga, na sua cara, na Câmara dos Deputados, ignorou completamente o massacre da PM de SP em Paraisópolis aonde morreram 9 jovens de 14 a 23 anos.

Se Moro não escreveu uma linha sequer em seu Twitter sobre essa chacina promovida por agentes do Estado, estimulados por sua proposta do “excludente de ilicitude” que, na realidade, é a legalização do massacre ocorrido em Paraisópolis, ele estampa um palavrório no mesmo Twitter dizendo que estava no momento de discutir a criminalidade do futuro (embora já presente) num encontro do Mercosul/Reino Unido sobre cibercrime.

Cibercrime que Joice Hasselmann está na câmara de deputados denunciando que os Cibercrimes com as milícias digitais que o clã Bolsonaro enfesta as redes sociais, comandados por Eduardo e Carlos Bolsonaro do gabinete do ódio. Os mesmo que são protegidos juntos com Flavio e Jair Bolsonaro, pagos com dinheiro público.

Mas Moro, na maior cara dura, foi ao Senado fazer pressão porque diz que, se a prisão pós condenação em 2ª instância não voltar, os criminosos vão postergar suas prisões até que eles caduquem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O fã-clube do Queiroz vai à luta

Novamente aquela pergunta, o que é ser classe média verde e amarela no Brasil? É não ser cidadão e, muito menos se interessar por cidadania, por direitos, mas sim, por privilégios. Aliás, se há uma palavra que o cidadão médio verde e amarelo odeia é a palavra direito que, naturalmente, exige cidadania não só para si, mas para todos os brasileiros. E isso é tudo que o cidadão médio brasileiro mais detesta.

Antes de começar a falar sobre essa gente estranha que compõe o fã-clube do Queiroz, é bom lembrar que são pessoas que nunca lutaram por direitos, passando a vida em busca de privilégios.

Dito isso, vai-se diretamente à ideia de justiça e como a classe média escolhe quem deve ser tratado com polícia e quem deve ser tratado com justiça. Com justiça, devem ser tratados os próprios no exercício de sua individualidade. Já os pobres, devem ser tratados com polícia.

Essa é a evolução contemporânea desse ornitorrinco social. Portanto, é bom esquecer as palavras bom senso, consciência ou coisa do gênero. Não se espera também que instrução superior e títulos garantam algum grau de raciocínio desse ser, o cálculo dessas pessoas é sempre econômico. Por isso, os serviços sociais são sempre odiados por eles que, em regra, beneficiam os mais pobres.

É assim que eles veem a justiça e, por isso, hoje foram para as ruas contra a liberdade de Lula, contra a constituição que não permite a prisão após condenação em 2ª instância.

Coloque tudo no mesmo saco, classe média, Queiroz, Aécio, Cunha, Bolsonaro, Moro, Dallagnol, a milícia do Porto das Pedras, o clã, que o resultado será o de sempre, polícia para os pobres e omissão a favor dos corruptos, bandidos e assassinos de estimação.

É isso que esse pessoal chama de cidadão de bem, que tem como principal fermento a anti-solidariedade com o povo pobre, o preconceito social e racial e, como reflexo disso, o ódio ao Lula e ao PT. Ou seja, são pessoas que representam uma minoria que não corresponde a 7% dos brasileiros, mas se dizem povo.

Essa classe média folclórica com discursos inflamados a favor da justiça é a que ajuda a aumentar a pobreza e a miséria, estimulando a violência do Estado contra os pobres ou contra quem luta por eles. Essa é, entre tantas mazelas das classes dominantes, a mais absoluta e contraditória ideia de cidadão.

Por isso passaram esse tempo todo vendo esquemas de laranjas e fantasmas do clã Bolsonaro serem escancarados, os filhos do presidente mostrando uma multiplicação absurda de patrimônio sem dar um pio, assim como não deram sobre os 39 kg de cocaína encontrados na comitiva do avião presidencial e, muito menos sobre o Queiroz, o faz tudo da família Bolsonaro, o miliciano que tem pesados crimes nas costas e que convive fraternalmente com Bolsonaro há 35 anos.

E o que essa gente fala sobre isso? Nada. Pior, justifica, quando não se cala sobre esse personagem central do governo Bolsonaro.

Mas muitos desses estavam hoje nas ruas, indignados com o STF, porque acabou a prisão após a condenação em 2ª instância. Ou seja, começa-se a perceber que o criminoso Queiroz chega a ser boboca se comparado a essa gente, tal o cinismo e a picaretagem com que trata as questões políticas do Brasil.

E é bom que se esqueça qualquer possibilidade de um dia essa gente abandonar o seu ódio contra os pobres, seu racismo contra negros, nordestinos e, principalmente que um dia ela será minimamente menos hipócrita.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ao vivo: STF retoma julgamento da prisão após 2ª instância; Lula será solto?

STF retoma o julgamento da prisão após 2ª instância. O resultado poderá ou não libertar Lula.

Assista:

https://youtu.be/vpgzxIeiUTQ

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“Não somos justiceiros, mas defensores da Constituição”, Diz Marco Aurélio Mello, antecipando seu voto sobre a 2ª instância

Ministro declarou nesta segunda-feira 14 a respeito do debate sobre as prisões após condenação em segunda instância, que será julgado no dia 17 pela Corte e do qual é relator, que os integrantes do STF não são “justiceiros”, mas “defensores da Constituição”. O tema afeta diretamente os casos da Lava Jato e pode beneficiar o ex-presidente Lula.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira 14 que os integrantes da Corte não são “justiceiros”, mas “defensores da Constituição”. A afirmação vem na esteira do julgamento pautado pelo tribunal para a próxima quinta-feira 17 a respeito das prisões após condenação em segunda instância, do qual é relator.

Ao todo, há três ações que discutem a questão da prisão depois de condenação em segunda instância e o ministro é relator de todas elas. Com a declaração, publicada em uma reportagem de Fausto Macedo, do Estado de S.Paulo, Marco Aurélio antecipa – e confirma – o posicionamento que dará sobre o tema.

“Já tardava a designação da data. Esses temas que a sociedade reclama definição não podem ficar para as calendas gregas. Já passou da hora de liquidar isso. Eu devolvi os processos (para julgamento) em dezembro de 2017. Se tivéssemos resolvido naquela época, não haveria tanta celeuma”, declarou.

O magistrado já havia pedido para que o debate fosse feito pelo plenário, mas os casos não haviam sido pautados até hoje pela ex-presidente do STF Cármen Lúcia e apenas agora pelo atual presidente, Dias Toffoli.

Para Marco Aurélio Mello, serão necessárias ao menos três sessões plenárias para concluir a discussão. O tema afeta diretamente os rumos da Lava Jato e pode beneficiar o ex-presidente Lula.

 

 

*Com informações do 247

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STF vai julgar prisão de condenados em segunda instância nesta quinta-feira

Se o plenário mudar de posição, as prisões voltariam a ser decretadas somente depois de analisados todos os recursos judiciais ao alcance do réu. Neste caso, o ex-presidente Lula poderia ser libertado.

BRASÍLIA – O presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Dias Toffoli, marcou para a próxima quinta-feira o julgamento das ações sobre a possibilidade de prisão de réus condenados em segunda instância . Desde 2016, o entendimento majoritário na Corte é de que a pena pode ser executada após decisão em segunda instância. A orientação agora poderá mudar. Existe a possibilidade de que o réu possa aguardar em liberdade por mais tempo. O julgamento será realizado em plenário , com os onze ministros.

Hoje, o entendimento do tribunal é que réus nessa condição possam ser submetidos ao cumprimento antecipado da pena. Se o plenário mudar de posição, as prisões voltariam a ser decretadas somente depois de analisados todos os recursos judiciais ao alcance do réu. Neste caso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia ser libertado.

Além disso, há expectativa entre os ministros que a Segunda Turma da Corte, formada por cinco ministros, retome o julgamento de um recurso de Lula. Em junho, durante a análise do caso, o ministro Gilmar Mendes pediu vista e interrompeu a discussão. Ele poderá liberar o processo para julgamento ainda neste mês. Em seguida, caberá à presidente da turma, ministra Cármen Lúcia, agendar uma data.

Os dois processos começaram a se movimentar nos bastidores um dia depois da divulgação da carta em que Lula afirma que não vai “barganhar” sua liberdade – ou seja, não vai aceitar migrar do regime fechado para o semiaberto. O ex-presidente aposta na mudança de entendimento do plenário sobre a segunda instância. E também na possibilidade de ter sua condenação anulada na Segunda Turma. No recurso, a defesa alega que o então juiz Sergio Moro não era isento o suficiente para conduzir os processos do ex-presidente.

Lava Jato em xeque

A assessoria de imprensa de Toffoli informou na semana retrasada que não há nova data marcada para o julgamento da tese que busca amenizar o alcance da decisão que atinge sentenças da Lava-Jato .

Na última sessão sobre o assunto ficou definido que seria aprovada uma tese para criar parâmetros de fixação do entendimento firmado na semana passada, segundo o qual sentenças da Lava-Jato poderão ser anuladas se não tiver sido respeitada a ordem de alegação final dos réus. De acordo com o plenário, primeiro devem ser ouvidos delatores e, em seguida, delatados.

Depois da sessão, ministros começaram nos bastidores um movimento para não comparecerem à discussão, para que a tese não fosse aprovada. Parte desses ministros discorda da fixação de uma tese, para que juízes tenham a liberdade de decidir caso a caso. Outra parte gostaria até que o plenário fixasse uma tese, mas não necessariamente a sugerida por Toffoli.

O presidente do tribunal percebeu o risco de não obter maioria em torno da tese que ele propôs na tarde desta quarta-feira. Para ele, devem ser anuladas sentenças apenas se a defesa do réu recorreu da ordem de alegações finais desde a primeira instância. Os outros critérios seriam: demonstrar prejuízo com a ordem conjunta de alegações e também a homologação prévia da delação premiada.

 

 

*Com informações de O Globo