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O chapeiro Eduardo Bolsonaro comeu cocô achando que era carne de hambúrguer e culpou Leonardo DiCaprio por incêndio na Amazônia

Depois de culparem o porteiro no caso da Marielle, agora o clã afirma que Leonardo DiCaprio doou USD 300.000 para a ONG que tocou fogo na Amazônia, a ONG @WWF pagou R$ 70.000 pelas fotos da floresta em chamas.

Filho do seu Jair, da casa 58, do condomínio miliciano Vivendas da Barra, diz também que Macron e Madonna foram mais espertos, só pegaram na internet umas fotos tiradas décadas atrás de alguma floresta pegando fogo e postaram.

E tem trouxa que acha mesmo que aquela facada fake, sem sangue que Adélio “desferiu” em Bolsonaro e a cicatriz são verdadeiras.

Pilantra, o zero três tenta pegar carona nos policiais corruptos do Pará contra ONGs em que brigadistas foram presos acusados de provocarem as queimadas.

Cerca de 180 entidades ambientalistas e de direitos humanos se manifestaram contra a prisão dos brigadistas, que tiveram a prisão revertida no final da tarde desta quinta-feira 28.

O delegado, de tão vigarista, foi afastado do caso pelo governador, mas Eduardo Bolsonaro soltou esse balão no dia em que seu irmão Flavio Queiroz Bolsonaro, perdeu de 8 a 3 no Supremo, será investigado e, certamente, condenado.

O problema aqui é que o Brasil está sofrendo retaliações internacionais pelo “dia do fogo”, comandado pelo Palácio do Planalto e Bolsonaro, de tão queimado, nem os conservadores de outros países querem posar ao lado do queima-filme, o que reflete na fuga de investidores internacionais, afetando diretamente a disparada do dólar.

Daí a tentativa tresloucada do gênio de transformar o ator americano em bode expiatório, o que vai gerar mais pancadaria internacional contra o clã incendiário.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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O status de Moro hoje para os Bolsonaristas é o mesmo de Queiroz

Moro e Queiroz fazem parte do mesmo imaginário bolsonarista. São lendas do mesmo ambiente doentio, por isso os dois têm valor igual para esses “cidadãos de bem” da idade média.

Moro, como se sabe, é o principal representante da república de Curitiba, e Queiroz, do Rio das Pedras. Queiroz, há décadas, é o faz tudo de Bolsonaro. É ele que bate o córner e corre para cabecear. É o mesmo que montou uma cadeia de laranjas espalhada nos gabinetes do clã há muitos anos. É também dele a função de recolher a grana dos fantasmas para depositar nas contas da família, como já foi pra lá de escancarado, sobretudo na conta da primeira-dama Michelle e, principalmente na de Flávio Bolsonaro.

Por essa razão, Queiroz andou meio enfezado vazando pela imprensa ameaças a Bolsonaro, dizendo que estava se sentindo traído e que Adélio, o autor da facada fake, estava mais protegido pelo clã do que ele. Depois disso, deve ter sido atendido em suas reivindicações e, por isso, parou de mandar recados pela imprensa.

Toda a história de Queiroz é absolutamente avalizada pelos bolsonaristas, ou defendem o sujeito e sua ligação com Bolsonaro ou se calam, assim como fazem diante das revelações do Intercept que justificam os crimes de Moro na condução da Lava Jato, dizendo que a Vaza Jato pode ser verdadeira, mas as informações conseguidas de forma criminosa. Aliás, argumento que foi hoje utilizado por Gebran no julgamento de Lula.

Em certo momento de sua sentença ele pareceu mandar um alô para os  parceiros do Rio das Pedras quando disse que os crimes de Lula eram sabidos até pelas pedras do rio.

Então, fica assim, Moro, o ex-juiz herói nacional, para os “cidadãos de bem” carrega o mesmo selo de qualidade do miliciano Queiroz, até porque, inspirado nele, Moro se transformou no faz tudo de Bolsonaro dentro do governo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bolsonaro, que se elegeu prometendo 13º salário para o Bolsa Família, caminha para dizimá-lo

Segundo o Painel da Folha de S.Paulo, pouco a pouco, Bolsonaro vai propor um desmame gradual de beneficiários do Bolsa Família. Ou seja, isso seria um desmame logicamente para que os banqueiros, que tiveram recordes de lucros nesses meses de governo Bolsonaro, mamem ainda mais.

Bolsonaro tem duas ideias fixas, como é comum em psicopatas, eleger um herói e um vilão e se relacionar com eles de acordo com seus delírios. Nessa conta, os ricos são os heróis e os pobres, os vilões.

Por isso Bolsonaro entra em êxtase quando a polícia assassina pobres, principalmente negros, não se contendo em comentários típicos de psicopatas seguido pelos filhos tão psicopatas quanto ele.

Não é à toa que Moro é seu Ministro da Justiça. Bolsonaro sempre se incomodou com o Bolsa Família, porque sempre nutriu ódio contra os pobres, o que ele sempre fez questão de mostrar.

Claro que isso é mais uma sinalização para o mercado de que ele governa de olho na bolsa de valores e não na miséria que teve um aumento expressivo em seu governo, como foi no governo Temer, devolvendo o país ao mapa da fome.

Como é um maníaco, Bolsonaro pouco se importa com o fato de o mundo inteiro o considerar um pária, ele se preocupa com consigo e com seu clã. Por isso, quanto mais o assassinato de Marielle bate na porta da casa 58 do condomínio Vivendas da Barra, mais ele quer agradar ao seu garante, o mercado que vive dando de ombros para escrúpulos em troca de lucros e dividendos.

Seguindo o padrão de que todo banditismo vale a pena se a grana não for pequena, o mercado está mesmo segurando o rojão, sobretudo na mídia para que Bolsonaro não caia, não seja preso, assim como seus filhos.

Nesse caso, ele soma muitas coisas. Acabando com o Bolsa Família que ele prometeu ampliar durante a campanha, ele satisfaz sua perversidade com os pobres e, por outro lado, agrada em cheio os endinheirados e a nossa gloriosa classe média, a que mais se incomodou e tripudiou o Bolsa Família, um programa que salvou a vida de milhões de crianças que morreriam por doenças decorrentes da miséria e da fome.

Então, fica assim, Bolsonaro segue cumprindo sua agenda pessoal coerente com sua história fascista que muitos, ingenuamente e outros tantos, levianamente, diziam que ele não faria no governo.

Esperem o dia em que for anunciado o fim do Bolsa Família, seu seguidores e robôs escreverem “grande dia!”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O fã-clube do Queiroz vai à luta

Novamente aquela pergunta, o que é ser classe média verde e amarela no Brasil? É não ser cidadão e, muito menos se interessar por cidadania, por direitos, mas sim, por privilégios. Aliás, se há uma palavra que o cidadão médio verde e amarelo odeia é a palavra direito que, naturalmente, exige cidadania não só para si, mas para todos os brasileiros. E isso é tudo que o cidadão médio brasileiro mais detesta.

Antes de começar a falar sobre essa gente estranha que compõe o fã-clube do Queiroz, é bom lembrar que são pessoas que nunca lutaram por direitos, passando a vida em busca de privilégios.

Dito isso, vai-se diretamente à ideia de justiça e como a classe média escolhe quem deve ser tratado com polícia e quem deve ser tratado com justiça. Com justiça, devem ser tratados os próprios no exercício de sua individualidade. Já os pobres, devem ser tratados com polícia.

Essa é a evolução contemporânea desse ornitorrinco social. Portanto, é bom esquecer as palavras bom senso, consciência ou coisa do gênero. Não se espera também que instrução superior e títulos garantam algum grau de raciocínio desse ser, o cálculo dessas pessoas é sempre econômico. Por isso, os serviços sociais são sempre odiados por eles que, em regra, beneficiam os mais pobres.

É assim que eles veem a justiça e, por isso, hoje foram para as ruas contra a liberdade de Lula, contra a constituição que não permite a prisão após condenação em 2ª instância.

Coloque tudo no mesmo saco, classe média, Queiroz, Aécio, Cunha, Bolsonaro, Moro, Dallagnol, a milícia do Porto das Pedras, o clã, que o resultado será o de sempre, polícia para os pobres e omissão a favor dos corruptos, bandidos e assassinos de estimação.

É isso que esse pessoal chama de cidadão de bem, que tem como principal fermento a anti-solidariedade com o povo pobre, o preconceito social e racial e, como reflexo disso, o ódio ao Lula e ao PT. Ou seja, são pessoas que representam uma minoria que não corresponde a 7% dos brasileiros, mas se dizem povo.

Essa classe média folclórica com discursos inflamados a favor da justiça é a que ajuda a aumentar a pobreza e a miséria, estimulando a violência do Estado contra os pobres ou contra quem luta por eles. Essa é, entre tantas mazelas das classes dominantes, a mais absoluta e contraditória ideia de cidadão.

Por isso passaram esse tempo todo vendo esquemas de laranjas e fantasmas do clã Bolsonaro serem escancarados, os filhos do presidente mostrando uma multiplicação absurda de patrimônio sem dar um pio, assim como não deram sobre os 39 kg de cocaína encontrados na comitiva do avião presidencial e, muito menos sobre o Queiroz, o faz tudo da família Bolsonaro, o miliciano que tem pesados crimes nas costas e que convive fraternalmente com Bolsonaro há 35 anos.

E o que essa gente fala sobre isso? Nada. Pior, justifica, quando não se cala sobre esse personagem central do governo Bolsonaro.

Mas muitos desses estavam hoje nas ruas, indignados com o STF, porque acabou a prisão após a condenação em 2ª instância. Ou seja, começa-se a perceber que o criminoso Queiroz chega a ser boboca se comparado a essa gente, tal o cinismo e a picaretagem com que trata as questões políticas do Brasil.

E é bom que se esqueça qualquer possibilidade de um dia essa gente abandonar o seu ódio contra os pobres, seu racismo contra negros, nordestinos e, principalmente que um dia ela será minimamente menos hipócrita.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Depoimento do porteiro que apontou “Seu Jair” foi gravado

A polícia do Rio filmou o depoimento do porteiro do condomínio de Jair Bolsonaro, o que pode complicar ainda mais a situação do clã. Ele anotou no livro de registros da portaria o número 58 (casa de Bolsonaro) e disse ter ouvido o ‘ok’ do “seu Jair” quanto ao ingresso de Élcio de Queiroz no condomínio. Élcio é um dos acusados do assassinato de Marielle Franco.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro filmou o depoimento do porteiro do condomínio Vivendas da Barra (RJ), que anotou no livro de registros o número 58 (da casa de Jair Bolsonaro) e disse ter ouvido o ‘ok’ do “seu Jair” quanto ao ingresso de Élcio de Queiroz no condomínio. Élcio é um dos acusados do assassinato de Marielle Franco em 14 de março de 2018, dia em que esteve no condomínio de Bolsonaro.

A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim.

A Polícia Civil do Rio sabe que o porteiro que prestou depoimento e anotou no livro o número 58 não é o mesmo que fala com o PM reformado Ronnie Lessa (dono da casa 65) no áudio divulgado pelo vereador Carlos Bolsonaro, do PSC-RJ (veja aqui).

A polícia, no entanto, ainda não periciou a voz dos dois porteiros para fazer a comparação. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) não deve fazer uma nova perícia nas gravações alegando que o procedimento só pode ser feito a mando do Supremo Tribunal Federal (STF) por causa do suposto envolvimento de Bolsonaro, que tem foro privilegiado.

Quando o porteiro fez as anotações, quem havia chegado ao condomínio no dia 14 de março do ano passado era o policial Élcio de Queiroz, acusado pela polícia de ser o motorista do carro usado no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes. Ronnie Lessa teria sido o autor dos disparos, apontaram as investigações.

Bolsonaro disse ter pego as gravações da portaria do condomínio. Segundo o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), trata-se de uma estratégia para federalizar as investigações, com o objetivo de se blindar, ao deixá-las com o ministro Sérgio Moro (Justiça) e com o procurador-geral da República, Augusto Aras.

Na manhã desta terça-feira (5), Jair Bolsonaro e o seu filho Carlos Bolsonaro confessaram o crime de obstrução judicial e resolveram atacar o PT. Leia na reportagem publicado pelo Brasil 247:

Mais uma vez, Jair Bolsonaro e seu filho Carlos admitiram o crime de obstrução de Justiça nas investigações do assassinato de Marielle Franco em tweets no início da manhã desta terça-feira (5). Antes das 7h, eles já haviam confessado mais uma vez que tiveram acesso a gravações da portaria do condomínio onde moram depois de elas terem se tornado peças de uma investigação policial. E partiram para o ataque ao PT. Os tweets foram claramente coordenados, com redações quase idênticas.

Os alvos da agressão do clã foram a presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e os líderes do partido na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), e no Senado, Humberto Costa (PE). Ela deve-se ao fato de os três, em nome do PT, terem ingressado nesta segunda-feira (4) no STF com ação solicitando que sejam determinadas busca e apreensão de todo o material apropriado de forma ilegal por Bolsonaro e seu filho, com a realização de perícia para que sejam verificadas eventuais alterações nas provas.

 

 

*Com informações do 247

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Bolsonaro: “E aí Globo, já acharam quem matou a Marielle? Foi eu mesmo, ou não?

Esta frase de Bolsonaro é característica de blefadores.

Ninguém na mídia está acusando Bolsonaro de ter mandado matar Marielle, ele que está se colocando na linha de tiro por pura agonia e ansiedade.

Lógico que a coisa vai tomando forma a partir das declarações do próprio Bolsonaro que confessou: “Nós pegamos, antes que fosse adulterada, ou tentasse adulterar, pegamos toda a memória da secretária eletrônica que é guardada há mais de ano. A voz não é a minha”, declarou Bolsonaro, numa confissão que revela sua interferência direta no caso.

Soma-se a isso a vizinhança do condomínio da qual é parte um dos três assassinos de Marielle, que também é um traficante de armas, sem falar que a mulher de Ronnie Lessa fotografou a planilha onde constava o número 58 da casa de Bolsonaro e enviou para o celular do marido, fato confirmado pela polícia, o que vai ao encontro do que disse o porteiro em depoimento que, por sinal, ninguém sabe do seu paradeiro.

Então, vem o guru das fake news de Bolsonaro e começa a perguntar, quem mandou matar Celso Daniel, praticamente confessando que acredita que Bolsonaro está envolvido no assassinato de Marielle, numa tentativa de dar peso e medidas iguais a um caso que já foi exaustivamente investigado e concluído, como o de Celso Daniel.

Sem argumento nenhum, Olavo de Carvalho conta com o gado bolsonariste, usando esse embuste para produzir uma contraofensiva, admitindo, com isso, que o clã não tem saída. E, desesperadamente, sai atirando para todos os lados.

E é isso que Bolsonaro faz hoje, um dia após confessar que obstruiu a justiça ao tomar posse da gravação das ligações feitas da portaria de seu condomínio.

Lógico que Bolsonaro não fez essa pergunta de forma aleatória, assim como não confessou de graça que mexeu na cena do crime, numa indiscutível violação, o que é crime, que deveria lhe render uma prisão preventiva.

Mas como bem disse Lauro Jardim em sua coluna no Globo, que Bolsonaro, orientado por seus advogados, optou por se antecipar na confissão para tentar minimizar os danos. E Moro, para piorar, quer federalizar o caso para engavetar tudo o que já se tem de informação sobre o crime, como mostram as publicações no twitter de Marcelo Freixo e Flávio Dino.

https://twitter.com/FlavioDino/status/1190777769501872128?s=20

A única conclusão a que se chega do deboche de Bolsonaro sobre a morte de Marielle, é que é puro blefe de quem não tem carta na manga para se defender.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Os gatos do clã Bolsonaro entraram em curto

Bolsonaro nunca escondeu de ninguém que é o Napoleão das milícias. Pipocam vídeos na internet do sujeito se vangloriando de ser um defensor das práticas criminosas como solução para a violência. imagina isso!

Trafegando por esse mundo, Bolsonaro construiu sua própria teia de gambiarras com milicianos de toda espécie para chegar ao poder. A facada sem sangue e sem cicatriz desferida por Adélio, uma rede criminosa de fake news durante as eleições, denunciada até pelo The Guardian, sem falar do complô entre Moro e Bolsonaro para Lula ser condenado, preso e escanteado da disputa eleitoral de 2018, dando passagem para o príncipe da milícia chegar ao poder para que, de imediato, começasse a pipocar estalos aqui, ali e acolá nos gatos feitos, cheios de fios soltos que, agora, começam a provocar um grande incêndio contra ele.

De cara, um novo escândalo que envolve Queiroz, figura que dispensa qualquer apresentação, e a primeira-dama Michelle, com o famoso depósito em sua conta. Depois, o próprio sumiço de Queiroz tornou-se um outro escândalo. Para piorar, o motorista Queiroz, doente, interna-se num dos hospitais mais caros do país, Albert Einstein, o mesmo em que Bolsonaro ficou encapsulado não participando dos debates das eleições. E, até agora, não se sabe de fato quem pagou a conta da cirurgia de Queiroz, todo o tratamento e as diárias no hospital cinco estrelas.

É nítido que Flávio Bolsonaro seria o foco da imprensa investigativa, porque sabia, como de fato foi descoberto, o esquema barra pesada de enriquecimento ilícito relâmpago, com um multiplicação de aquisição de imóveis em tempo recorde, sem falar dos depósitos em sua conta feitos por laranjas e fantasmas através de Queiroz.

O fato é que um fio começou a encostar no outro na guerra pelo milionário fundo eleitoral do PSL. O tempo fechou e os curtos entre o clã Bolsonaro e a ala bivarista pipocaram na mídia, além de toda a baixaria com insultos trocados entre deputados do PSL.

Para completar, do nada, começam a boiar revelações de Queiroz em áudios absolutamente comprometedores, publicados pelo Globo, não só mostrando os dentes e botando a faca na nuca de Bolsonaro, reclamando que foi abandonado, como revela um dos áudios, Queiroz também se queixa do excesso de proteção com Adélio Bispo, o autor da facada sem sangue e sem corte e o abandono do coringa de Bolsonaro, o enigmático Queiroz. Lembrando que até hoje ninguém teve acesso a Adélio que está completamente isolado.

De acordo com a reportagem, Queiroz nem foi assim tão enigmático em suas mensagens “subliminares”, dizendo claramente que Bolsonaro cercava o seu suposto algoz de cuidados para que nada lhe faltasse e ou acontecesse.

Trocando em miúdos, Queiroz entrega o serviço, Adélio e a facada são uma armação do clã.

Somado a isso, Alexandre Frota, em depoimento na CPI da fake news, derramou um monte de denúncias detalhadas de como opera o gabinete do ódio, comandado por Alan dos Santos de uma mansão em área nobre de Brasília e uma rede de picaretas digitais pagos com dinheiro público. Agora, explode mais um e mais grave escândalo, o que Bolsonaro já sabia pela boca de Witzel, que o porteiro de seu condomínio havia revelado a trama em que ele dá suporte aos milicianos que assassinaram Marielle.

Bolsonaro, o envolvido, imediatamente chama seu Totó, Moro que deu a patinha para receber a ordem do adestrador de juiz corrupto e ladrão que, por sua vez, correu para os ouvidos de Augusto Aras que indicou uma promotora bolsonarista para cuidar do caso, com perícia e tudo, em menos de 24 horas.

A perícia desse caso está sendo considerada a mais rápida da história da humanidade e, lógico, a mais manca e sem pé de apoio, com falhas em vários pontos determinantes para o esclarecimento do caso, que fazem da afirmação da promotora uma gambiarra pior do que as que levaram Bolsonaro ao poder. O que também já entrou em curto e ajuda ainda mais a alastrar o fogo em torno do forte de Bolsonaro.

Pode ser que Bolsonaro saia dessa, mas tudo indica que, à medida em que os curtos vão pipocando e os fios entortando em contorcionismos retóricos, o efeito seja o de apagar o incêndio com gasolina, o que já está ocorrendo.

A história apertou o passo contra Bolsonaro e, como se vê, não dá para esconder esse novelo de fios soltos depois de uma exposição tão descarada à luz do dia e aos olhos de todos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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As hienas amazônicas

As hienas são animais carnívoros, vivem em clãs, produzem um som parecido com o de uma risada, a dentição é composta por 32 a 34 dentes, grande parte da alimentação das hienas é à base de carcaças que encontram ou que roubam, As crias são muito agressivas e é comum matarem-se umas as outras.

No Brasil, as hienas sofreram uma mutação e se transformaram num ornitorrinco amazônico.

Aqui elas se alimentam de laranjas, milícias e fantasmas em quantidade assustadora, extorsões, corrupção, grandes negociatas, mentiras e até picaretagens de troco miúdo, mas mantêm sempre a característica original de viverem em clã e terem como principal presa os direitos dos trabalhadores, a aposentadoria dos pobres e as empresas estatais, possibilitando que a especialidade em usufruir dos cofres do Estado lhe garanta robustez muscular para devorar as instituições de controle como o Coaf, a Receita Federal, Polícia Federal, Ministério Público, AGU e o próprio Ministério da Justiça, assim como o Itamaraty e todo o restante dos ministérios.

As hienas, no Brasil, são mutáveis e agem conforme a presa. O líder do clã costuma ser um completo analfabeto, com tara por torturadores e ditadores sanguinários, mas as características principais das hienas amazônicas são a de caminhar quilômetros no esgoto, mantendo um bom convívio com ratos, baratas e outros peçonhentos do intermúndio.

Assim, as hienas nativas têm uma psicopatia própria em que se arrastam no chão diante de tubarões do grande capital e de quem elas consideram forte no mundo do mercado especulativo e de agiotagem financeira.

Por outro lado, elas tentam devorar permanentemente os oprimidos, principalmente os negros, os quilombolas, os nordestinos, os gays, os miseráveis em nome dos interesses mais espúrios.

As nossas hienas não atacam leões, ao contrário, fazem questão de tirar o alimento da boca dos mais fracos para levar aos reis da selva capitalista e se alimentar dos restos do banquete. Aliás essa é a característica que mantém vivas as gerações de hienas brasileiras que se sucedem há três décadas dentro das casas legislativas, mas com uma capacidade de destruição de florestas, mares e rios que impressiona, produzindo um impacto de terra arrasada por onde passam.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A Ignorância Malandra

O primeiro fenômeno de popularidade da direita que emergiu das redes sociais foi Fernando Holiday, um jovem negro que tinha como principal plataforma em suas lives no youtube o ataque ao movimento negro, mas, sobretudo às cotas para negros nas universidades públicas.

Imediatamente Holiday passou a ser seguido e cultuado pela classe média formada quase que exclusivamente por não negros, jovens e não tão jovens. Seu discurso era no sentido de que os negros tivessem seus direitos negados como foram negados durante os cinco séculos da história do Brasil.

Para Holiday os negros não estavam em busca de cidadania, mas sim de privilégios, mesmo com o cotidiano de racismo que o país ainda sustenta e talvez agora com mais violência, como mostram as estatísticas de jovens negros assassinados pelo Estado.

O fenômeno dessa promoção relâmpago de Holiday tem três dados centrais, o preconceito, o racismo e a discriminação. O primeiro, a corporalidade. O segundo, a individualidade e, o terceiro, a cidadania. Lógico que essas três questões caminham juntas resumidas objetivamente à corporalidade, justamente aonde Holiday, de forma recorrente, fazia seus ataques, num exercício retórico que negava direitos propondo que a cor da pele não deveria ser mote para reivindicar o preconceito em si, repetindo o velho ramerrão de que no Brasil não existe racismo contra os negros, mas sim preconceito contra os pobres.

Parte significativa de seus seguidores que frequentemente o elogiavam nas redes sociais, passaram, a partir de então, a tratar o senso comum como tomada de consciência. Afinal, a cidadania não é um tema de interesse da classe média brasileira, branca na sua quase totalidade, porque no Brasil o Estado construiu uma prerrogativa que sempre permitiu que as desigualdades raciais fossem estruturais, ou seja, o modelo institucional do Brasil é herdado da escravidão e, por isso marca até hoje as relações sociais desse país.

É a partir dessa falsa democracia brasileira que a direita acrescentou, com uma atuação estrutural, uma rede de mentiras de si própria, porque o essencial era que os recursos públicos jamais fossem utilizados para o resto da sociedade, ou seja, os pobres e os negros. Daí a revolta e o ódio com os governos Lula e Dilma, pois o cálculo econômico dos governos do PT incluíam uma imensa nação de segregados presentes no país que viveram até então sem a menor perspectiva de futuro.

Assim, criou-se um clima na sociedade, tradicionalmente aberta a lendas e conspirações para estabelecer fronteiras e impedir que os “debaixo” historicamente segregados, subissem algum degrau e se aproximassem dos “de cima”, representados na melhoria de vida proporcionada pelos governos do PT, com Lula e Dilma. Daí o antipetismo disseminado pelos barões da comunicação brasileira.

Para se fugir do conflito direto, o discurso oficial da direita no Brasil passou a ser de anticorrupção, agradando em cheio a parcela mais corrupta da sociedade, formada pelas classes média e alta que mais se beneficiam não só da produção do país, como de todo um processo corrupto promovido pelo próprio sistema capitalista.

Para engrossar o coro, a grande mídia espetacularizou essa mentira, sobretudo nas duas farsas centrais, a do mensalão e a da Lava Jato, contando com o luxuoso auxílio do aparelho judiciário brasileiro, secularmente segregacionista.

Na concepção de combate à corrupção, ataca-se o inimigo e protege-se o amigo, construindo uma espécie de contrato social em que cada um desse bolsonistão, além de repetir, amplia uma mentira. E o que parece ser ignorância, na realidade, é perversidade sistêmica programada e respaldada por uma rede de fake news, como a que hoje Alan dos Santos comanda, chamada “Central do Ódio”, de uma mansão na zona mais rica de Brasília e que conta com uma gama incontável de agentes dessa organização criminosa que, não por acaso, entregou nas mãos da deputada do PSL, Bia Kicis, o vídeo fake em que criminosos virtuais, comandados por Alan Santos e sua equipe, diziam que estavam, em nome das FARC, dispostos a atacar Bolsonaro em favor de Lula.

Alguns idiotas úteis até acreditaram num troço tão mal feito como aquele, mas a maioria que espalhou o vídeo fake, assim como vários parlamentares do PSL e o próprio Bolsonaro, sabiam da mentira e se divertiram ao espalhar em suas redes sociais. Eles apostaram que os ignorantes premeditados viralizariam o fake news, estimulando esse tipo de crime e a violência contra um suposto inimigo poderoso que estava propondo um ataque guerrilheiro ao Presidente da República.

Essa tem sido a principal técnica para Bolsonaro tentar se manter no poder. Seus três filhos são, na verdade, as raízes comuns dessa rede. Os três filhos, de alguma forma, trançam uma teia de corrupção dentro do legislativo em que Queiroz é uma espécie de gerente. Isso sem falar de tudo o que já se sabe sobre o envolvimento do clã com as milícias. Mas são eles os comandantes dessa rede de fake news.

E é aí que entra a limitação moral dos falsos moralistas, porque não querem nem ouvir falar em combater o esquema de Flávio Bolsonaro e Queiroz exaustivamente denunciado, inclusive pela mídia amiga, aliada de Bolsonaro na agenda econômica.

É bom dar um basta na ideia de que há uma ignorância plena no bolsonarismo, quando, na verdade, há um jogo todo programado para que a parte mais podre da sociedade brasileira, a mais corrupta, a que passou a vida correndo atrás de privilégios, mantenha-se de forma escancarada produzindo esse tipo de banditismo digital sem ser efetivamente incomodada pelo restante da população que já sofre pesadamente os efeitos dessa sórdida forma de manipulação, como os resultados das políticas públicas mutiladas pelo governo Bolsonaro.

Como disse o patético guru de Bolsonaro, Olavo de Carvalho, para seu gado espontâneo, “dane-se o que o governo Bolsonaro faz de errado, o importante é combater o “comunismo””.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Baixaria de Carluxo e Major Olímpio: “cadela no cio”, “canalha” e “bobo da corte”

O vereador Carlos Bolsonaro, Filho do presidente e uma espécie de príncipe regente das redes sociais do pai, vem se referindo ao Senador do PSL-SP, Major Olímpio, expressando toda a ira do clã contra as fortes críticas de um dos líderes do PSL na casa. Não é de hoje de o Major se refere a Bolsonaro com fortes críticas à incapacidade de diálogo do presidente e do governo como um todo.

Em resposta às críticas políticas, Carluxo, como é conhecido o filho de Jair Bolsonaro, e o Major Olímpio, têm feito postagens no mínimo curiosas para um senador e um vereador. Adjetivos como “Cadela no cio”, “bobo da corte”, “canalha”, “moleque” e outros “gracejo” estão constantemente presentes em respostas diretas do senador e do vereador, em comentários no Twitter.

 

*Com informações do A Postagem