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O Twitter é do filho do Lula e o Washington Post é do Petê

Pela 1ª vez na história um presidente teve as suas postagens apagadas pelo Twitter por atentado à saúde pública. É um mito mesmo!

Mas sabem como é, o twitter, assim como a Friboi e o Washington Post, que pediu o impeachment de Bolsonaro, são do Petê.

Para os que cultuam Olavo de Carvalho, que teve seu vídeo excluído do youtube, por dizer que ninguém no mundo morreu de coronavírus, tudo isso é bastante coerente. Lógico que, para os bolsonaristas, o mundo foi abduzido pelos marcianos vermelhos colonizados pela China comunista, num grande plano globalista, junto com os illuminatis, Saci Pererê e a mula sem cabeça.

O fato é que o bolsonarismo está sendo visto pelo planeta como algo mais tóxico que o coronavírus e as grandes redes mundiais estão excluindo postagens desses maníacos, como Bolsonaro e Olavo de Carvalho. A imprensa internacional já começa uma campanha pela derrubada desse monstro criado nos porões da ditadura.

 

*Carlos Henrique Machado freitas

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Bolsonaro volta a defender uma coisa que jamais fez na vida, trabalhar

O cara é uma fraude compulsiva. Tudo indica que ele se contaminou com o coronavírus, pois não mostra o resultado do exame e nega a contaminação. A facada que nunca tomou, mostra uma cicatriz de outra coisa, mas não a do que inventou.

Agora, esse sanguessuga do Estado que nunca pegou no pesado, assim como os filhos delinquentes vampiros do Estado como o pai, volta a falar que os trabalhadores têm que se arriscar pelo bem do Brasil.

Como militar, o inútil, nem pintar árvore e meio fio pintou.

Enquanto militar, ele ficava na pista de atletismo para não fazer tarefa nenhuma designadas aos soldados. Foi expulso do exército por picaretagem em garimpos.

Depois, como vereador e deputado federal por sete mandatos, passou três décadas só sugando gostosamente das tetas gordas dos cofres públicos sem ter um único projeto aprovado na vida.

Sem dizer que sempre votou a favor dos privilégios de parlamentares e sempre fez a famosa parceria com Queiroz no esquema de corrupção da rachadinha com milicianos e parentes.

Para piorar, o escroque, que nunca trabalhou, pegou os três delinquentes que criou para, não só, virarem vampiros do Estado como parlamentares e ainda ampliar o braço da milícia no Estado, além do esquema de corrupção de fantasmas e laranjas.

É esse mesmo vigarista, que recebeu propina da JBS, inventou facada, escondeu seu exame positivo de coronavírus, que está saracoteando e infectando pessoas nas ruas, para que os trabalhadores voltem a fazer o que ele e seus filhos nunca fizeram na vida, trabalhar.

Assim, a burguesia volta a lucrar e mantém seu mandato e de seus filhos e o clã segue blindado da cadeia.

Como se vê no vídeo abaixo, o maníaco do vírus sabota medidas de precaução de seu próprio Ministério da Saúde no início da semana. A coisa é muito séria e sanitaristas preveem um salto na escalada galopante do contágio no Brasil.

Além de irresponsável, Bolsonaro, que nunca trabalhou na vida, é um assassino contumaz que tem sangue nos olhos.

Como disse Bernardo Mello Franco:

“Depois do coronavírus, impeachment pode ser pouco para Bolsonaro. Quando o presidente se torna uma ameaça à saúde pública, sabotando o combate à pandemia, seus atos devem ser levados aos tribunais”

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1244268944820768769?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo – Lula sobre Bolsonaro: “Ou esse cidadão renuncia ou faz o impeachment dele”

“Ele não quer a verdade. Ele quer criar o caos”, alertou Lula.

O ex-presidente Lula e o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, realizaram uma transmissão ao vivo nesta quarta-feira (25) comentando sobre a crise do novo coronavírus e a postura do presidente Jair Bolsonaro.

Lula criticou duramente a forma com que o ex-capitão tem lidado com o surto da doença e sugeriu o fim do governo. “Ou esse cidadão renuncia, ou faz o impeachment dele, porque não é possível que alguém seja tão irresponsável de brincar com a vida de milhões de pessoas”, declarou.

“Os partidos políticos, não apenas os de esquerda, todos do Congresso Nacional, devem começar a discutir muito seriamente o que vai acontecer com o Bolsonaro”, disse ainda o ex-mandatário.

Para o ex-presidente, o pronunciamento de Bolsonaro foi uma “demonstração de inabilidade política tremenda”. “Ele não estava preocupado com o coronavírus. Ele está preocupado com ele. Estava preocupado com o público a quem ele queria se dirigir para manter o clima de acirramento”, declarou.

“O pronunciamento acirra os ânimos contra governadores e prefeitos”, disse ainda.

Segundo Lula, Bolsonaro nunca fez questão de pensar em todos. “Ele foi eleito por uma parcela e tanta governar tentando dar respostas a uma pequena parcela, sempre com um discurso raivoso”, disse.

O ex-presidente criticou ainda a postura da Confederação Nacional das Indústrias. “O movimento sindical deveria partir pra cima da CNI. Nada que esse governo faz é de graça. Tudo que é feito parece que busca atender os interesses maquiavélicos do presidente da República”, afirmou.

https://www.facebook.com/Lula/videos/510333092917920/?t=0

 

 

*Com informações da Forum

 

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Para bandido, pede-se prisão e não impeachment

Não se pede impeachment para bandido e sim prisão. Se ele tiver três filhos bandidos, então, que os os quatro sejam presos.

Se um presidente da República se revela um gangster, um contraventor, então, ele não é um presidente, ele é um contraventor. O mesmo pode se dizer de um Ministro da Justiça que vira capanga de contraventor, ele não é ministro, é um contraventor que utiliza a pasta da Justiça e da Segurança Pública para cometer crime de proteção a bandidos.

Não se pode misturar essas coisas, sobretudo se o presidente está envolvido com a nata da bandidagem do país, aquela que aterroriza a sociedade, que se infiltra no estado e, ao invés de ser um estado paralelo, incorpora este aos seus negócios. Isso nada tem de político, é contravenção em estado puro.

Se um presidente ameaça fechar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal e teve um esquema de fake news para ganhar a eleição, exalta a ditadura homenageando torturador, assim como monta um esquema de fantasmas e laranjas em seu gabinete, então, ele deve sofrer um impeachment. Mas se tiver envolvido com pistoleiros, matadores, agiotas, que sequestram comunidades inteiras, apoia motins de policiais mascarados, tem envolvimento no assassinato de uma vereadora, premia a bandidagem, o caso dele não é de impeachment, é de prisão.

É preciso não confundir as coisas, porque é nos vacilos políticos que a pilantragem se cria.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vídeo – Reinaldo Azevedo: Bolsonaro, confessando que mandou o filho condecorar o miliciano, pode sofrer impeachment

Bolsonaro não consegue se desenrolar do emaranhado de patifaria ao qual está envolvido, sem se enroscar ainda mais nas próprias declarações.

A impressão que se tem é que, quanto mais abre a boca, mais ele afunda no seu lodo fétido. E, nesse sentido, vai sendo engolido pelos fatos que as investigações e a realidade apresentam, ou pior, pelo que ele acaba confessando de forma espontânea como, que é dele a ordem para o filho Flávio condecorar o miliciano Adriano da Nóbrega, que Bolsonaro insiste em chamar de capitão, mostrando duas coisas, uma é que quem manda no gabinete do filho é ele e quem condecora bandidos milicianos é, na verdade, também ele e quem faz acordo com os laranjas da corrupção da rachadinha, é o próprio Bolsonaro.

Nisso, não há qualquer novidade. Esse esquema de Queiroz com Flávio vem de longa data com o próprio Bolsonaro. Queiroz que, aliás, é parte da milícia de Rio das Pedras. A novidade aí é Bolsonaro dizer, batendo no peito, que ele é quem determina que milicianos devem ser condecorados pelo filho.

Como bem lembra Reinaldo Azevedo, foram 26 policiais condecorados por Flávio, que respondem à justiça por algum tipo de delito, entre outras ótimas observações de Reinaldo Azevedo sobre as declarações estúpidas e arrogantes de Bolsonaro a respeito da morte do miliciano, Adriano da Nóbrega, em que ele não faz outra coisa, senão cair em contradição e piorar ainda mais a sua situação nesse esgoto todo.

Assista:

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Globo fez a classe média entrar no debate político pela porta da lixeira e fundar o bolsonarismo

O bolsonarismo é a negação da política e não o oposto.

Bolsonaro na presidência e seus seguidores nas redes sociais, são frutos da distopia criada pela mídia liderada pelos Marinho.

Distopia esta que é denunciada no documentário Democracia em Vertigem.

Daí a escolha a dedo de Bial para atacar, de forma genérica, Petra e seu documentário que denuncia a farsa montada pela Globo e congêneres para derrubar uma presidenta honrada, eleita com mais de 54 milhões de votos.

Bial é homem de confiança da família. Foi ele o escolhido pelo próprio Roberto Marinho para produzir uma história imaginária e “poética” que fizesse de sua biografia a anti síntese do que ele foi de verdade.

O movimento autoritário do Brasil atual tem raízes no DNA da família Marinho, que participou da tentativa de golpe que levou Getúlio ao suicídio, o golpe militar em 1964, a derrubada de Dilma e a prisão de Lula para eleger Bolsonaro e fazer o bolsonarismo triunfar.

A desqualificação da ciência, da formação acadêmica, da produção do conhecimento, da pesquisa, da produção artística, dos movimentos sociais e, sobretudo da constituição, foi uma missão dada pelos Marinho a seu jornalismo de cangaço.

A mistura explosiva de arrogância com ignorância, tão característica no mundo bolsonarista, teve essa origem.

Lógico que muitos bolsonaristas são astutos ex-tucanos, ou seja, sabem que são falsários e estão apenas defendendo seus privilégios, mas outros, mais ignorantes, acreditam em Bolsonaro com devoção cega.

Isso ocorreu com Collor, mesmo depois do impeachment, tal a imagem heroica que a Globo tinha fabricado do “caçador de marajás”

Por isso absurdos como a mamadeira de piroca, o kit gay, a lei Rouanet para artistas do PT, o incêndio provocado por ONGs ambientalistas patrocinadas por Leonardo Di Caprio e tantas outras crenças falsas que habitam até hoje na cabeça oca dos bolsonaristas mais rudimentares.

Na verdade, a Globo trabalhou pesadamente num projeto de manipulação massiva contra Dilma e Lula que fez com que qualquer fake news absurdo se transformasse em algo real.

E foi exatamente isso que os pensadores do bolsonarismo, como Olavo de Carvalho, Allan dos Santos e muitos colunistas da grande mídia comprados pelos caciques do bolsonarismo, como Alexandre Garcia, Mainardi entre outros fizeram todo o trabalho sujo com o auxilio luxuoso de Bonner no Jornal Nacional.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Revista Veja em vertigem

A Veja foi o principal veículo da mídia corporativa de combate sistemático e de golpes baixos que o PT enfrentou em 13 anos de governo.

Dito isso, ninguém vai esperar que, em uma reportagem sua sobre o documentário Democracia em Vertigem estar entre os concorrentes ao Oscar, ela seja minimamente honesta, já que foi uma das principais protagonistas do golpe na associação com Moro e sua Lava Jato e, sobretudo por ter lado na disputa presidencial, e o lado que ela escolheu foi o de Aécio Neves na eleição em que foi derrotado por Dilma Roussef.

 

Por isso, certamente, a Veja não quis lembrar, numa suposta polarização política no país, que Aécio também era o presidente do PSDB que recebeu, em sua campanha, quantias maiores do que a campanha de Dilma, isso das mesmas empreiteiras que Moro diz terem corrompido o PT. Como se diz por aí, no caso da doação para o PSDB, o dinheiro não era sujo, era santo, tanto que a Veja não toca nesse assunto.

No embalo da ocultação, ela acrescenta uma outra prática, a de excluir a realidade fingindo não saber que foi o candidato derrotado, Aécio Neves que pagou R$ 45 mil para Janaína Paschoal elaborar, junto com o tucano Miguel Reale Júnior, o pedido de impeachment de Dilma entregue nas mãos de, ninguém menos, que Eduardo Cunha, o político mais corrupto de todos os tempos.

Então, quando se omite isso, como fez a Veja, de cara ela deixa de dizer que os eleitores de Aécio, que eram a imensa maior parte dos manifestantes que foram às ruas por não aceitarem a derrota, alegando que eram contra a corrupção, que ali há uma fusão entre dois grandes corruptos comprovadamente pegos de forma documental com filmagens, documentos na Suíça, contas bancárias abarrotadas em quatro países, derrubando uma presidenta que não tem qualquer acusação de corrupção.

É lógico que a Veja finge não saber que Moro, o herói da Lava Jato, que impulsionou tanto as manifestações como o próprio processo de impeachment, jamais incomodou um único político corrupto do PSDB, e olha que aqui se fala de corruptos de peso como FHC, Serra, Alckmin e o próprio Aécio.

Viu-se através dos vazamentos do Intercept que Moro disse a Dallagnol para não incomodar FHC por verbas recebidas por seu Instituto para não melindrar um aliado estratégico. Quanto a Aécio e Serra, sobram fotos de encontros amistosos deles com o xerife de Curitiba.

Para piorar, a Veja omite em seu panfleto tardio contra o documentário, que Moro, numa manobra ainda mais espúria, mais à frente, condena e prende Lula sem provas para Bolsonaro ganhar a eleição e ele se transformar no super ministro.

Todo esse pedaço da história do qual a Veja, em certa medida, também participou como protagonista ou como elenco de apoio, foi suprimida não se importando em deixar um enorme vácuo na sua narrativa sobre o golpe do impeachment.

Para desclassificar o documentário, ela se lambuzou dos clichês, muitos que ela própria havia criado para perseguir politicamente o PT, clichês estes famosos como corrupção sistêmica, organização criminosa, entre outros ataques baixos que a revista utilizou suando a camisa para tirar um governo de origem popular para que os conservadores, através de um golpe de Estado, liderado por Temer, um dos maiores corruptos do país, que participou do golpe como sabotador, assumisse e fizesse o que a oligarquia que comanda a revista queria, tirar direitos dos trabalhadores, privatizar empresas estatais e produzir uma massa de desempregados e trabalhadores precários.

Assim, a Veja fez uma matéria que fala muito mais de si do que do documentário Democracia em Vertigem que, merecidamente, foi indicado ao Oscar.

O que certamente irrita a Veja, e ela declara de forma explícita, é que a história do golpe contra Dilma, mas principalmente contra a democracia brasileira, cruzou as fronteiras e ganhou o mundo. E isso era tudo o que os patrões e financiadores da Veja não queriam.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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O dia em que Cristovam Buarque negociou ao mesmo tempo com Dilma e Temer

A “autocrítica” de Cristovam Buarque, falando em nome de uma suposta esquerda, é uma das peças mais hipócritas de uma crônica política intrinsecamente hipócrita como a brasileira.

Não que as esquerdas não mereçam críticas. Merecem, e pesadamente. Mas autocrítica tem que partir de quem está no mesmo campo. E Cristovam não pertence ao campo da esquerda.

Aliás, não pertence a campo algum. Sua história política é típica do caráter macunaímico do homem público brasileiro, de seguir a onda do momento, sem nenhum compromisso com valores, princípios, coerência.

Sua postura no impeachment foi reveladora.

Em pleno pré-impeachment, o então senador Cristovam Buarque se tornou um visitante habitual de dois ambientes: o Palácio do Planalto, de Dilma Rousseff, e o Palácio do Jaburu, do vice-presidente Michel Temer.

A luta de ambos era por cada voto no Senado sobre o impeachment. Com Dilma, Cristovam negociou várias vezes o cargo de embaixador na Unesco. A proposta era tentadora. Seu vice era o petista Wilmar Lacerda. Sendo indicado embaixador, Wilmar assumiria o cargo.

Fez mais. Em um momento de entusiasmo propôs a Dilma um livro a quatro mãos sobre o golpe do impeachment. Dilma lhe disse que iria pensar. Já desconfiava do jogo duplo de Cristovam.

De fato, no dia 19 de janeiro de 2016 vazou a informação de que ele negociava com Temer a criação de uma Ação da Cidadania pela Educação, que poderia relançá-lo politicamente, em troca de seu voto a favor do impeachment. No dia 6 de maio de 2016 dava entrevista sustentando que não houve golpe, mas apenas esgotamento do modelo PT. Foi além. Sendo alvo de uma enxurrada de protestos, inclusive do exterior, por sua posição a favor do impeachment, acusou Dilma de crime por ter divulgado no exterior que o impeachment era um golpe.

Sustentou que havia, sim, crime de responsabilidade nas pedaladas. Depois, disse estar em dúvidas. Finalmente declarou ter sido convencido pelos indícios.

Não ficou nisso. Votou a favor de todas as reformas que afetavam diretamente direitos sociais e trabalhistas. Votou a favor da Lei do Teto, da reforma trabalhista. Na reforma trabalhista, não apenas votou a favor, como assinou uma representação contra as senadores Vanessa Graziottin e Gleize Hoffman por quebra de decoro, por terem ocupado a mesa do Senado em protesto.

Seu pior momento foi mais recentemente, quando se pronunciou a favor da revisão das cláusulas pétreas da Constituição – as que garantem os direitos fundamentais – com uma comparação infame: “Perguntas brasileiras: e se nossa primeira Constituição tivesse colocado a propriedade de escravos como cláusula pétrea, por sua importância fundamental na economia da época?”

A melhor resposta veio do advogado negro Silvio de Almeida: “Senador, sinto-me, como negro que sou, profundamente ofendido com sua comparação ridícula, sem sentido e desrespeitosa. O senhor tornou-se um homem triste e vulgar. Que a história trate de colocá-lo em seu devido lugar”.

Em 2016 pretendeu se candidatar a presidente da República pelo PDT. Foi preterido por Ciro Gomes e saiu atirando, acusando o PDT de ter “traído o povo” e aderindo ao PPS de Roberto Freire. Ambos saíram a campo apoiando o governo Temer. Não conseguindo nada de Temer, em junho de 2017 Cristovam mudava de posição novamente. Depois da denúncia do Procurador Geral da República contra Temer, apressou-se a declarar que o impeachment ficou incompleto, porque não incluiu Temer.

Candidato a presidente de si próprio, se definiu como um político que tem “a tradição de não me vender no sentido mercadológico e de não me adaptar ao discurso da moda“. Defendeu o fim do Estado expropriador dos meios de produção”, a reforma trabalhista e sustentou que eles (a esquerda) “não pedirão desculpas quando ficar provado que as reformas trabalhistas vão trazer uma modernização na relação entre o capital e o trabalho”.

Coerente na incoerência

A primeira vez que tratei pessoalmente com Cristovam foi atendendo a um convite de Lula para uma conversa no Instituto Cidadania, lá pelos idos dos anos 90. Montou-se uma mesa tendo, do lado dos jornalistas, Elio Gaspari, Clóvis Rossi e eu. Do lado do Instituto Lula e Cristovam.

Não me lembro dos demais. Cristovam chamou atenção pela absoluta superficialidade de mero repetidor de slogans.

Quando surgiram os programas de qualidade, eleito governador do Distrito Federal, proibiu o emprego da palavra qualidade em qualquer memorando da Secretaria da Saúde, por ser um vocábulo “burguês”.

Depois se fixou na bandeira da defesa da educação – e quem pode ser contra a educação? Como Ministro da Educação foi inócuo, incapaz de levar adiante qualquer política educacional. Ainda não sei os motivos da sua demissão sumária. Se o critério foi o da competência, foi perfeitamente justificável.

Ali começou o aggiornamento. Cristovam mudou de barco. Não foi apenas o desencanto com o PT ou o álibi da corrupção do partido. Fosse apenas isso, abdicaria do partido, não dos princípios políticos que ele, Cristovam, alardeou em toda sua vida política.

Tornou-se um liberal radical, quando a moda era ser liberal radical. Agora, que o novo discurso é o do combate às desigualdades, vai mudando as declarações. Processo, aliás, que se acentuou graças à selvageria das reformas que ele apoiou intensamente, quando estavam na moda.

Ao lado de Luis Roberto Barroso, Luiz Edson Fachin, Carmen Lúcia e Ayres Brito, Cristovam é o personagem ideal para uma profunda análise sociológica sobre a vocação macunaímica das figuras públicas nacionais.

 

 

*Com informações do GGN

 

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Senador Fabiano Contarato, que venceu Magno Malta no ES, relata ameaça de morte após embate com Moro

Fabiano Contarato afirma que nunca havia recebido esse tipo de ameaça em quase 30 anos de trabalho na polícia.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que venceu o ex-senador bolsonarista Magno Malta (PR-ES) nas últimas eleições, disse que recebeu ameaça de morte após protagonizar um bate boca com o ministro da Justiça, Sergio Moro, durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em julho do ano passado. Ele afirma que nunca havia recebido esse tipo de ameaça em quase 30 anos de trabalho na polícia.

“Falaram em pedir meu impeachment, fizeram memes, fake news… Em 27 anos lidando com criminosos, nunca fui ameaçado. Em menos de um ano [no Senado], fui ameaçado. É uma intolerância muito grande”, contou o senador, em entrevista à repórter Amanda Audi, do Intercept Brasil. Contarato diz ter recebido um áudio pelo WhatsApp em que o interlocutor afirma que vai pegá-lo “no facão”.

Na época, as principais críticas de Contarato a Moro miravam a aproximação do ex-juiz com procuradores, como foi revelado pelas reportagens da Vaza Jato. Para ele, postura do ministro compromete o princípio de imparcialidade que a profissão exige.

Contarato também comenta que, apesar de ser filiado à Rede, não economiza nas críticas ao governo de Jair Bolsonaro. “Esse governo só traz [ao parlamento] matéria negativa”, criticou. “Este não é um governo dos pobres. Não [trabalha] para diminuir as desigualdades sociais, privilegia banqueiros, empresários”, continuou o senador, que é assumidamente homossexual.

 

 

*Com informações da Forum

 

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Trump cometeu um ato de guerra sem autorização do Congresso e pode sofrer impeachment, diz Glenn

“A execução de um ato de guerra contra o Irã sem o Congresso – um dos usos mais imprudentes da força militar em anos – é uma base válida e justa para isso”, afirma o jornalista do The Intercept, se referindo a um processo de impeachment contra o presidente dos EUA.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, executou um ato de guerra sem consultar o Congresso e isso pode ser um motivo de impeachment, alertou nesta sexta-feira 3 o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, fundador do The Intercept no Brasil.

“Se você quer que Trump seja alvo de impeachment, a execução de um ato de guerra contra o Irã sem o Congresso – um dos usos mais imprudentes da força militar em anos – é uma base válida e justa para isso”, publicou o jornalista no Twitter.

A mensagem foi postada em resposta ao seguinte comentário do jornalista Jeremy Scahill, do The Intercept nos EUA. “Assim como os neocons chegaram ao poder em 2001 com uma agenda predeterminada para mudança de regime no Iraque, o governo Trump colocou o Irã no alcance dos atiradores desde o salto. Este foi o centro do escândalo de conluio, amplamente ignorado pela mídia americana, com Israel e Arábia Saudita”.

Glenn comentou ainda: “Infelizmente, a guerra sem fim – no Oriente Médio e em outros países – é uma ortodoxia de longa data das alas do establishment de ambas as partes. Alimenta a economia dos EUA e sua hegemonia. Trump venceu, em parte, concorrendo contra esse militarismo irracional, e agora é uma personificação dele”.

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, foi às redes sociais nesta sexta-feira 3 para criticar o ataque comandado por Trump contra Bagdá na noite desta quinta-feira 2. De acordo com ela, ação foi realizada “sem a consulta do Congresso”.

“O administrador do Trump realizou ataques no Iraque contra oficiais militares iranianos de alto nível e matou o comandante iraniano Qasem Soleimani da Força Quds sem um AUMF (autorização de uso de força militar contra terroristas) contra o Irã. Além disso, essa ação foi tomada sem a consulta do Congresso”, escreveu.

 

 

*Com informações do 247