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Vídeo – Flávio Dino: atraso no pagamento do auxílio emergencial é para gerar “desespero”

Bolsonaro tem um objetivo fascista por trás da negação do coronavírus e da resistência às medidas econômicas que podem mitigar os danos da crise.

Em entrevista exclusiva ao jornalista Luis Nassif, do GGN, o governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), afirmou que Jair Bolsonaro tem um “objetivo” de caráter fascista por trás da negação da pandemia de coronavírus e da resistência ou lentidão na execução de medidas econômicas que podem mitigar os danos da crise.

Na visão de Dino, Bolsonaro expressa “desejo pelo caos, desejo de produzir uma situação de anomia, desespero, medo, pânico, que inspira todos os fascismos desde sempre.” O fascismo, disse o governador, “precisa do medo para fazer prevalecer suas teses autoritárias e violentas.”

“Acho que há, de fato, um conjunto de atitudes que prenunciam isso, esse desejo de produção de caos na sociedade brasileira. Seja pelo desprezo de uma situação sanitária obviamente grave – chamá-la de ‘gripezinha’ não é apenas irresponsabilidade, é algo criminoso – e, ao mesmo tempo, temos a negação da aplicabilidade rápida da renda básica do auxílio emergencial, exatamente para produzir desespero.”

Dino adicionou nesse contexto a “negação da equipe econômica, com base em dados infelizmente destituídos de base técnica, de proteger os serviços públicos estaduais e municipais”.

Na semana passada, a Câmara impôs uma derrota à equipe econômico de Paulo Guedes aprovando uma compensação a estados e municípios pela queda na arrecadação tributária durante os meses de isolamento. O projeto foi patrocinado por Rodrigo Maia. O impacto para a União seria de 89 bilhões de reais.

Segundo Dino, o governo tentou argumentar contra usando informações surreais. “Na Câmara, houve apresentação de dados absurdos, um cenário que me causa espanto, segundo o qual o projeto votado poderia ter impacto de 280 bilhões de reais.”

“Isso pressupõe uma coisa impossível, que seria zerar toda a arrecadação própria de estados e municípios durante 3 meses. Só há uma hipótese em que isso ocorreria: se não houve a compra de um único produto ou a prestação de um único serviço em 3 meses na sociedade. Ou seja, todas as pessoas morreram, aí não precisa Paulo Guedes se preocupar.”

Para Dino, a “sorte” é que “aos trancos e barrancos”, o Brasil teceu uma rede institucional forte, que envolve a imprensa tradicional e independente, setores do judiciário e do Ministério Público, os governadores e o próprio Congresso. “É esse cinturão que está evitando que os profetas do caos possam realizar seus intentos. Nosso objetivo é fazer o pacto do bom senso deter e derrotar o fascismo no Brasil.”

Assista abaixo a partir dos 14 minutos:

 

 

*Com informações do GGN

 

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Procurador Federal Celso Três: Lava Jato pariu Bolsonaro e deveria ter a obrigação de embalá-lo

“A Lava Jato, além de não embalar, está reclusa, homiziando-se de sombrio exame de DNA que possa atestar sua paternidade desta criatura”, denuncia o procurador federal Celso Três, que responsabiliza a operação conduzida por Sergio Moro pela destruição do Brasil.

Por Celso Três, procurador federal – Glosado por Twitter e Facebook, tal qual moleque irresponsável, tachando de “gripezinha” a tragédia do coronavírus, garantindo que brasileiro mergulha incólume no esgoto, curvando-se servil aos Estados Unidos quem pirateia bens médicos que a China destinara ao Brasil, fazendo da liturgia da Presidência piadas contra dignidade sexual, atiçando a massa ignara ao linchamento de jornalistas, consoante atestam periódicos pelo mundo, presidente do nosso Brasil, tristemente, virou ícone do ridículo mundial. Pior! Bolsonaro é tudo, menos surpreendente. Sempre foi assim.

Então, quem pariu Bolsonaro? Urna foi berçário dos votos nascidos de alguns ventres. Justo e legítimo antipetismo aliado à histórica –quatro séculos de escravatura– extrema direita foi útero decisivo.

Aqui, trato apenas de quanto Têmis, aparelho de justiça, deu à luz votos em prol do capitão, em síntese, dizimando o establishment político, dando asas a outsiders populistas, quem capitalizaram com a sanha acusatória indiscriminada brandida pela espada de Dâmocles da Lava Jato.

Vítima emblemática foi o PSDB, partido dos melhores quadros técnicos, candidato Alckmin, de idoneidade mais longamente provada no comando do principal estado da federação, sucumbiu indefeso à avalanche justiceira. História sempre inexorável.

‘Ab initio’, a Lava Jato foi a maior e irrepetível investigação da história.

Nela, os procuradores perpetuaram em bronze seus nomes no memorial da justiça. Quantidade e status dos agentes públicos e capitalistas privados envolvidos, valores desviados e recuperados, prisões, condenações, confisco patrimonial e outras medidas formaram quadro de impacto verdadeiramente mundial.

O vício adveio no correr da apuração, violação nos limites da ação penal.

Rei Pirro do Epiro, após guerra contra os romanos na qual teve pesadas perdas (280 a.C.), respondeu a quem o louvava pelo sucesso: “mais uma vitória desta e estaremos completamente arruinados”. É a vitória de Pirro.

Tempo de pandemia, lembrar que a distinção entre o remédio e o veneno pode estar na dosagem. Cloroquina é remédio. Oremos pela sua efetividade! Mas a ministração ou não ao caso, dosagem dependerá da perícia do médico.

Efeitos colaterais

Se o corpo do estado está doente de corrupção –-e estava (!), o remédio, ação da justiça, não pode ter efeitos colaterais ainda piores, debacle na economia e atentado à democracia.

“A própria virtude precisa de limites”, respondeu Montesquieu a quem objetava a tripartição dos poderes com a bondade do rei. Embora bondosos, bem intencionados são desastrosos todos quem não obedecem aos limites de sua autoridade.

Início de 2017, país estupefato com o videoshow dos 78 delatores da Odebrecht, Frederico Vasconcelos honrou-me com entrevista (Folha, 17.mar.2017), quando disse que a divulgação “derrete o mundo político, o Estado, dilapida a economia, os investimentos e os empregos”.

“A lei da delação impõe sigilo até a apresentação da denúncia. Preserva a apuração e a honra do delatado até então indefeso”. Infelizmente, a sequência dos fatos provou que eu estava certo.

Bem diz o ministro Lewandowski, nossa história atesta que a messiânica cruzada contra a corrupção nunca foi causa, foi pretexto de violação à democracia, a exemplo do suicídio de Getúlio Vargas e do golpe militar de 1964. Novo nesta quadra da vida pública brasileira é que a justiça, dantes passiva, agora é protagonista no ataque à democracia.

Lava Jato teve –e ignorou!– um standard precioso para não desviar-se. Foi a persecução do mensalão. Nela, o procurador-geral da República Antonio Fernando foi cirúrgico, altivo, tempestivo, rigoroso e competente. Ação, pautada pela redução de danos, não lesou o devido processo legal, economia, tampouco a democracia.

Independência, imparcialidade é o maior atributo do juiz. Mesmo o magistrado dado aos piores vícios de honestidade, desvia-se para abdicar desse status. Honesto, mas parcial, iguala-se ao desviado na lesão à justiça. “Se o jogo não há juiz; não há jogada fora da lei” (música de Engenheiros do Hawai, “Exército de um homem só”).

Por sua vez, a imparcialidade não diz com o subjetivo, intenção do juiz em prejudicar uma das partes. Exige-se objetividade, estética de conduta imparcial. É dessa ostensividade que emana a confiança da sociedade na imparcialidade judiciária. Esse preceito de conduta da magistratura está consolidado nos diversos ordenamentos do mundo civilizado.

Isso também vale para o Ministério Público. Ele é parte imparcial. Parte porque tem atribuição da acusação. Imparcial porque a imputação está restrita aos valores republicanos do devido processo legal, entre eles, o da impessoalidade, ou seja, não tem alvo preordenado, não investiga pessoas, apura materialidade de fatos que sejam criminosos para só então identificar seus autores.

Clamor público

Nisso, pecou a Lava Jato. Claudicou, gravemente, na estética de imparcialidade. Mesmo que assim não intencionasse, tampouco houvesse qualquer vantagem, possivelmente sucumbindo ante o “tsunami” pela derrubada do governo Dilma.

É a tentação do “vox populi, vox jus” –justiça decidindo pela opinião pública, confessado pela então presidente da Suprema Corte: “STF não vai ignorar clamor por Justiça das ruas, diz Cármen Lúcia” (Uol, 30.jun.2017). O comandante das Forças Armadas, general Eduardo Villas Bôas, admitiu intervenção caso STF concedesse habeas corpus a Lula (Folha, 11.nov.2018).

A essência do atentado à democracia perpetrado pela Lava Jato esteve no ataque indiscriminado, fazendo tábula rasa do mundo político, sabido que esse, contrariamente ao Ministério Público, é ungido pelo voto, mandato de quem é o soberano do poder, o povo.

Nas cinzas da política, a democracia jamais encontrará seu berço. Daí, nascem Berlusconi na Itália e Bolsonaro no Brasil. O enxovalhamento da política é a tática comum de todos os déspotas da história.

Preciso, pontificou Reinaldo Azevedo: “Como procuradores e juízes militantes, os tenentes não gostavam de políticos” (Folha, 26.mai.2017). Nesse diapasão, editorial do Estadão “é perniciosa a tentativa de transformar a Lava Jato na grande panaceia nacional. Além de não tirar o País da crise, esse modo de conduzi-la inviabiliza a saída da crise” (10.mai.2017). Eloquente o projeto de monumento (escultura) à Lava Jato, na palavra do idealizador e também homenageado Deltan Dallagnol: “… minha primeira ideia é esta: algo como dois pilares derrubados e um de pé, que deveriam sustentar uma base do país que está inclinada, derrubada. O pilar de pé simbolizando as instituições da justiça. Os dois derrubados simbolizando sistema político…” (Folha/The Intercept Brasil, 21.ago.2019)

Medidas contra corrupção

Usurpando da iniciativa popular em legislar, instituto da sociedade civil –jamais órgão de Estado!–, Lava Jato colheu assinaturas de adesão ao seu projeto das “10 medidas contra corrupção”.

Irresignado com a rejeição parcial, Juliano Baiocchi, subprocurador, escreve artigo tachando o parlamento de organização criminosa (“A Operação Cavalo de Troia da Orcrim” – blog de Fausto Macedo, 1.dez.2016). Coerente com a linguagem da Lava Jato usada na mídia e em juízo, “quadrilhão do PT, quadrilhão do MDB, quadrilhão do PSDB, quadrilhão do PP …”

O ápice foi a solenidade, reunindo todas as unidades da Lava Jato no país, quando emitida a Carta do Rio de Janeiro, todos sob a palavra de ordem de Deltan: “2018 é batalha final para Lava Jato”, pregando que nenhum dos parlamentares fossem reeleitos (Folha, 27.nov.2017). Nisso, a campanha da Lava Jato foi exitosa, extraordinária não reeleição no parlamento e executivo.

Isso tudo no contexto de autoempoderamento absolutista da Lava Jato, cujos órgãos de correição, procurador-geral Rodrigo Janot, corregedores do Ministério Público Federal e o Conselho Nacional do Ministério Público, todos converteram-se em seus admiradores.

Carlos Fernando Lima postara na internet foto com camiseta, estampando imagens dele, Deltan e Moro, intitulado “Liga da Justiça” (Uol, 19.abr.2016).

Tudo em sintonia com a chefia, à saída da procuradoria-geral em Brasília, posando com o cartaz: “Janot você é a esperança do Brasil!” (noite de 2.mar.2015).

Tivemos, próximo ao aeroporto, duplo outdoor estampando imagem dos procuradores, “Bem-vindo à República de Curitiba … Aqui a lei se cumpre”, resultando em ação popular contra os personagens (Folha, 13.fev.2020)

Confundindo escracho com publicidade, ‘ab initio’, sob a demagógica justificativa da sociedade controlar a justiça, a Lava Jato lançou ao linchamento moral, muro da vergonha todos, não apenas os investigados, assim também testemunhas, advogados, empresas e pessoas sem qualquer relação com ilícito, jornalistas, juízes, enfim, quem opusesse embaraços aos desígnios da operação.

“… sem exposição, é impossível avançar contra poderosos, afirma Dallagnol” (Folha, 24.nov.2017).Em face de habeas corpus deferido pelo ministro Dias Toffoli, Carlos Fernando e Diogo Castor, título “Medalha de ouro para o habeas corpus … twist carpado”, é exemplo (Folha, 2.jul.2016).

Promoveram investigação clandestina contra o ministro Gilmar Mendes (The Intercept Brasil). MBL/Vem pra rua, sabidamente entusiastas da operação, na praça pública mais simbólica de Porto Alegre (RS), ao som da voz de Lula vazada pela Lava Jato, cena sinistra, trevas próprias dos fascistas, queimou 11 bonecos, cada qual representando um dos ministros do STF (vide YouTube).

O jornalista Reinaldo Azevedo, Folha, crítico dos desvios, teve conversa pessoal sua com a irmã de Aécio Neves divulgada com claro intento de retaliação. Eram vazadas informações para intimidar investigados (The Intercept Brasil, 29.ago.2019).

Paradoxalmente, quando surgiram as revelações do Intercept Brasil, alegou-se violação de privacidade, ilícito na devassa. Privacidade é do cidadão contra o estado, jamais do estado – autoridade no exercício de seu múnus.

Na função de sua competência, autoridade pode manter sigilo, sempre temporário, como condição de efetividade, a exemplo da prisão e interceptação telefônica. Devido processo legal exige que agentes públicos despidos estejam de segredos. Lava jato que pregava fiscalização da justiça para escrachar seus alvos, homiziou-se da luz às suas entranhas.

Delações veiculadas

A principal arma de abate ao mundo político foi a ilegal e irresponsável veiculação das delações. Sempre houve imposição de sigilo até o recebimento da denúncia (art. 7º, §3º, da Lei nº 12.850/13). Sequer o juiz pode afastar a reserva.

Dupla razão fundamenta a lei: a) sigilo oportuniza a produção de prova que corrobore a delação; tivemos casos de delatados, após mais de ano da divulgação, com mandados de busca domiciliar; b) sigilo protege a honra, o direito de defesa do delatado, indefeso na divulgação sem acusação formalizada.

Exemplo mais aberrante foi a Odebrecht, transtornando o país no alvorecer de 2017, Lava Jato decantando 415 autoridades mencionadas, fora particulares, empresas, doleiros, laranjas e outros.

Resultado em termos de denúncias, processos foi ínfimo. “Delação da Odebrecht gera poucos resultados em um ano” (Folha, 29.jan.2018).Adiante, constatada a inexorável previsão: “Procurador previu há dois anos insucesso de delações da Odebrecht” (Blog Interesse Público, 30.1.2019).

Emblemático do abuso foi a acusação generalizada de embaraçar a investigação (art. 2º da Lei 12.850/13).

A conduta da lei não é contrariar o interesse das autoridades na incriminação de seus alvos. O ‘embaraço’ exige conduta de per si ilícita e não diz com o interesse da acusação e sim com o devido processo legal da devida justiça.

As revelações do The Intercept Brasil, atuação do juiz Sergio Moro comandando a investigação, caracteriza obstrução da justiça.

Exemplo pitoresco foi a repetida imputação por instar investigados a não delatarem.

Em 28 de agosto de 2016, a Folha revela a “bolsa delação”, ou seja, as corruptoras Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez garantem até 15 anos de salários para que seus subalternos delatem políticos, salvaguardando os patrões. Apenas da Odebrecht, foram 78 delatores.

Oposto do tratamento aos políticos, foi o dispensado pela lava jato aos banqueiros. Mensagens analisadas mostram que força-tarefa de Curitiba preferiu buscar acordos a investigar acusações contra as instituições financeiras. Enquanto desenhava estratégia, Dallagnol fez palestra na Febraban (The Intercept Brasil, 22/8/2019)

Alijamento de Lula

Na eleição de Bolsonaro, sabidamente decisivo foi o alijamento de Lula –sem ignorar sua intuitiva responsabilidade na brutal corrupção desvelada!–, cuja estética da imparcialidade da Lava Jato restou brutalmente comprometida.

Lula foi alvo de condução coercitiva abusiva, sob acintosa fundamentação de ser protegido, provocação de previsto stress nacional, onde captada conversa com Dilma, interceptação clandestina, sem ordem judicial vigente, cuja divulgação foi o estopim do impeachment. Diálogo inclusive editado, suprimidos trechos que mudariam a sua interpretação (Folha, 8.set.2019). Aposentado, PGR Janot, “Nada menos que tudo”, assevera que Dilma é mulher honesta.

Todos lembram da teatral apresentação em PowerPoint da denúncia do triplex do Guarujá por Deltan Dallagnol.

Peça de imputação em que constava, entre outras aberrações técnicas, tratado sobre presidencialismo de coalizão, finalizando por pedir prioridade na tramitação em face do estatuto do idoso, em suma, na hermenêutica dos procuradores, exótico direito de Lula ser condenado mais rápido.

Em 14 de julho de 2017, desembargador Gebran Neto, já definido como relator que conduziria julgamento de Lula no TRF-4 –causa de sua prisão e inelegibilidade–, é homenageado em Curitiba pela Fecomércio (PR), quando declara que a Lava Jato promovia “viragem paradigmática”.

Após, o desembargador Thompson Flores Lenz –-então presidente do TRF-4, depois migrado à turma da Lava Jato, embora na sua longeva trajetória na corte não optasse pela área criminal, recentemente condenado Lula no processo do sítio de Atibaia– quando da solenidade de láurea da Associação Comercial do Paraná ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, sentenciou: “Lula será julgado antes da eleição” (Uol, 10.nov.2017).

De forma geral, desde integrantes da Polícia Federal até a mãe do juiz Sergio Moro, todos foram homenageados pelas entidades patronais do Paraná, por razões óbvias, avessas ao governo Dilma, Lula.

Imagine-se que o presidente Bolsonaro, tal qual Lula, uma vez saído do poder, seja alvo de processos criminais.

Então, entidades dos laboristas, a exemplo de CUT/MST, façam pomposa homenagem, louvação aos seus julgadores?! Todos –e com razão!– entenderiam escandaloso.

Tão logo finalizada a eleição: “Moro me ajudou politicamente”, afirma Bolsonaro (revista Exame, 2.nov.2018). E continua ajudando, transformado que foi Sergio Moro no primeiro ministro da República.

Procurador Carlos Fernando Lima, destaque da Lava Jato, então já aposentado e advogando, entrevista à Globo News, admitiu que seus membros sufragaram Bolsonaro.

Mãos Limpas

“Veritas filia temporis”, verdade é filha do tempo. “Mãos Limpas” da Itália, assumida inspiração da Lava Jato, gerou Berlusconi, figura simétrica a Bolsonaro. “Juízes da Mãos Limpas viraram atores políticos, diz historiador italiano” (entrevista do professor Giovanni Orsina, Folha, 29.ago.2017).No âmbito econômico, a Lava Jato não agiu no Brasil conforme atuam os seus homólogos americanos: “A ideia dos americanos é punir de maneira dura, mas evitar que a indenização a ser paga coloque em risco os negócios e os empregos que eles geram.” (Folha, 20.dez.2016).

Nenhum dos acordos previu manutenção de empregos. Insensibilidade social atroz! Calcula-se em meio milhão de postos de trabalho a debacle.

Odebrecht, até a Lava Jato, empregados e terceirizados, mantinha 276 mil trabalhadores. Em 2019, imersa em recuperação judicial, foram extintos 80% dos postos de trabalho.

Em artigo de agosto/2019, jornal do Conselho dos Economistas do Rio de Janeiro, professores de nomeada calculam algo em torno de 2 a 2,5% de contribuição da Lava Jato na queda do PIB de 2015 e 2016 respectivamente, em função dos impactos nos setores metalomecânico, naval, construção civil e engenharia pesada.

Enquanto a Lava Jato municiava os americanos para autuarem a Petrobrás –vítima da corrupção!– no maior valor já pago por empresa estrangeira naquela nação, abiscoitava alguns bilhões à ridícula fundação destinada à publicidade contra corrupção, em boa hora pelo STF, ministro Alexandre Moraes, destinados a combater o coronavírus.

Lava Jato revelou elevada incidência de contaminação. Prisão do procurador Ângelo Villela, Marcelo Miller às voltas com a dubiedade de MPF e advogado da poderosa JBS/J&F, investigação em curso trata do apontamento de propina pelo doleiro Dario Messer, corregedores do MPF flagrados em conduta imprópria a quem cumpria sanar os desvios de procuradores (The Intercept Brasil), auditores da Receita Federal, atuando na operação no Rio de Janeiro, presos por extorsão a investigados e, sublimando, o chefe de tudo, Rodrigo Janot, está sob inédita Lei Maria da Penha à justiça, ou seja, cautelar que sequer pode aproximar-se do STF.

Curioso que, quando propôs projeto das 10 medidas contra corrupção ao Congresso Nacional, uma delas era o teste de integridade, espécie de purgatório da fraqueza humana, pelo qual agentes públicos seriam tentados a desviarem-se.

Procuradores são brasileiros. Em 2017, pesquisa nacional de valores, Datafolha mostra que o brasileiro vê o país corrupto, mas ele, individualmente, honesto. Brasileiro fala do brasileiro na terceira pessoa, e se dissocia.

A Lava Jato, na voz de Deltan Dallagnol aos pares do MPF, apoiou nomeação de Augusto Aras. De forma geral, quem agora tem ressalvas ao novo chefe integraram ou sempre aplaudiram a operação. O novo PGR segregou facções internas que consolidaram-se nos últimos anos, zelando pelas condições materiais e remuneratórias da instituição.

Com respaldo de todos os segmentos políticos na sua aprovação pelo Senado, não usou dos seus poderes contra adversários de quem o nomeou. Deduziu as imputações cujas provas têm solidez, marcando sua atuação pela discrição. Em suma, olhando pelo retrovisor seu homólogo Rodrigo Janot, tem plena ciência do que não deve fazer, ou seja, ser protagonista no cenário político pátrio, eis que assim agindo a Lava Jato foi desastrosa.

Provérbio diz quem pariu Mateus que o embale. A história não diz se Mateus embalou ou não. Aqui, certo é que, sim, a Lava Jato ajudou parir Bolsonaro.

Certamente, isso é motivo de orgulho a seus integrantes e de aplauso por grande parcela da sociedade brasileira, tanto que o capitão foi eleito o presidente da República.

Porém, agora, a Lava Jato, além de não embalar, está reclusa, homiziando-se de sombrio exame de DNA que possa atestar sua paternidade desta criatura.

 

 

*Com informações do 247

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MP-RJ: recurso de Flávio Bolsonaro ‘não possui lógica ou fundamentação jurídica’

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) avaliou que o mais recente recurso da defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos – RJ) no caso das rachadinhas “não possui lógica ou fundamentação jurídica”. O jornal O Globo conseguiu acesso ao documento, que busca remover os últimos obstáculos para a finalização do caso.

Com a avaliação, o MP-RJ quer derrubar ação apresentada pela defesa do político ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) no começo de março. O caso das rachadinhas apura peculato e lavagem de dinheiro no gabinete de Flávio na Alerj, desde janeiro do ano passado.

Ao contrário do que argumenta a defesa do senador, o MP-RJ defende que o compartilhamento de relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com os promotores do caso ocorreram de modo legal e dentro do que ficou previsto no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os promotores negam que houve qualquer solicitação de informações a Coaf por e-mail, afirmando que “a alegação não ultrapassa o campo especulativo”.

Estas acusações ocorrem “provavelmente sob a influência de notícias divulgadas na imprensa de que a chamada ‘Operação Lava-Jato’ teria buscado dados na Receita Federal, de maneira informal, através de contatos com auditores, seja por e-mail ou por sites telefônicos, como WhatsApp e Telegram”, segundo o MP.

O texto conclui que “estas notícias nada têm a ver com o caso em exame”.

O relatório de inteligência financeira que instruiu a primeira fase das investigações contra Flávio mostrava a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão de Fabrício Queiroz. Depois, por meio de outro relatório, ficou conhecido que o senador fez 48 depósitos de R$ 2 mil, totalizando R$ 96 mil ao longo de cinco dias em junho de 2017.

 

 

*Com informações do Uol

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Como Bolsonaro não conseguiu sequer 2% de assinaturas para criar o partido, a solução é acabar com o PT

Ora, é só seguir a lógica de Moro para entender como o vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Goés, raciocinou. Moro negociou seu cargo de ministro tirando os direitos de Lula de disputar a eleição e, diga-se de passagem, ganhar no primeiro turno.

Assim, finalmente a direita conseguiu uma “vitória eleitoral” depois de quatro derrotas consecutivas.

Mutilar o adversário, desde a farsa do mensalão, foi a estratégia que a direita arrumou. E quando se diz direita, é ela como um todo, pois não dá para separar Bolsonaro de Fernando Henrique, porque, do ponto de vista político, estão, como sempre estiveram, no mesmo campo, o neoliberal. Por isso, tanto um quanto o outro promoveram a tragédia na economia brasileira, empobrecimento da massa e enriquecimento da elite econômica.

Isso posto, tem que se olhar de forma linear, FHC teve que tirar o verniz para, depois da derrota de seu pupilo, Aécio Neves, fazer carga para dar um golpe, não simplesmente em Dilma, mas em mais de 54 milhões de eleitores, rasgando seus votos em praça pública em nome da “democracia”.

O cinismo dessa gente é a grande arma, corruptos que dizem combater a corrupção, contraventores milicianos que dizem combater o crime, ditadores fardados ou estatutários que dizem defender a democracia e, assim por diante.

O problema é que essa gente não consegue adesão da sociedade. O plano vocalizado, sobretudo por Olavo de Carvalho, desde 2013, é não permitir que o debate flua. Não sabendo debater, agride o oponente, xingando a ele e aos seus com uma catimba fascista para que a bola do debate não role.

Isso, porque os tempos são outros, e o que essa gente queria mesmo era reproduzir 1964 com a mesma ladainha da elite vigarista de combater o comunismo. Sim, porque não foi exatamente um golpe militar, porque os militares sempre estiveram a serviço dos ricos do país e nunca se furtaram, desde a escravidão, a serem capatazes e capitães do mato da casa grande.

Tradição é tradição. Eles fazem isso cantando os hinos patrióticos, usando a mesma lógica cínica da elite social da qual são parte no oficialato.

Então, isso será visto sempre que a direita se vir humilhada pela realidade, como o partido do presidente da República, que dizem ser um mito de popularidade, não conseguir sequer 2% de assinaturas para criar a maçaroca fascista com a ajuda dos pastores mais canalhas e charlatães do universo evangélico.

Isso também revela como o Ministério Público está podre. Não está localizado apenas naquela escumalha armada por Moro para dar suporte a golpes e condenações políticas. A sociedade terá que fazer um grande exercício num debate nacional para cobrar do poder judiciário do Estado Brasileiro independência do grande capital, porque no fundo de tudo isso, quem move as pernas e braços de fantoches como FHC, Bolsonaro, juízes e procuradores fascistas, é o dinheiro grosso, são os donos da terra, é literalmente a mão invisível do mercado.

Lógico que isso não vai prosseguir, até porque corre-se o risco de, cassando o PT, formar-se uma esquerda ainda mais forte e mais aguerrida, sabendo-se que do outro lado está toda a escória da sociedade defendendo seus próprios interesses.

Por isso não vão querer bulir com o formigueiro. É somente mais uma tentativa de desviar o foco da tragédia do governo Bolsonaro, na medida em que avança a pandemia do coronavírus no Brasil, porque a direita sabe que ela será a principal vítima junto com uma grande parcela do mercado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Quantos brasileiros Bolsonaro vai matar hoje?

No Brasil, todos são testemunhas de que Bolsonaro está assassinando, e a palavra é esta mesmo, assassinando, não só idosos ou pessoas com doenças preexistentes, mas também jovens que, em questão de tempo, somarão em óbitos, o cálculo macabro que Bolsonaro e seus filhos estão planejando para o país sem que uma instituição minimamente corajosa para freá-los.

Já era para Bolsonaro estar preso pela quantidade de vítimas do coronavírus que produziu, mas não, está livre, leve e solto para matar mais brasileiros hoje pelo discurso vigarista, e ele sabe que é vigarista, de que o coronavírus não é o que de fato é, um vírus altamente contagioso e letal. Porque ele próprio está vendo o número de infectados e mortos no Brasil e no mundo aumentar significativamente e, nos EUA, explodir. Lá, Trump, um idiota como ele, também disse que o coronavírus era fake news da mídia.

Mas Trump já mudou radicalmente o discurso. E Bolsonaro, o que fez? Acordou, tomou o seu café da manhã e pensou, por quantas mortes serei responsável hoje com o que vou falar? Fez seus cálculos, correu para o microfone e disse que o coronavírus não passa de um pânico, uma paranoia criados pela mídia.

Então, vem a pergunta: O Brasil tem STF, tem Ministério Público, tem Polícia Federal, tem Forças Armadas para impedir que um louco, por ser presidente da República, promova assassinatos em massa? Porque o discurso de Bolsonaro é assassino. Ele está levando cada vez mais pessoas a não acreditarem na letalidade do Covid-19, fazendo com que muitos relaxem, contaminem-se e contaminem seus familiares e pessoas próximas, mesmo se mantendo em casa, porque de alguma forma, há sempre uma forma de contato, seja no elevador, numa portaria ou na maçaneta de uma porta. E Bolsonaro sabe disso.

E por saber, está dificultando ao máximo a chegada dos R$ 600,00 nas mãos das camadas mais pobres da população para que, no desespero da fome, saiam às ruas em busca da sobrevivência, contamine-se e dissemine o vírus.

Todos os dias temos que contabilizar quantos mortos Bolsonaro produziu com sua indústria macabra e por quanto tempo ele ainda provocará mortes por atacado no Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ministro alemão comete suicídio após manifestar “profunda preocupação” com coronavírus

Thomas Schaefer era responsável pelas finanças de Hesse, principal estado financeiro da Alemanha.

Thomas Schaefer, ministro das Finanças de Hesse, na Alemanha, cometeu suicídio após manifestar “profunda preocupação” com a crise do coronavírus no país. A morte foi anunciada neste domingo (29) pelo primeiro-ministro do estado alemão, Volker Bouffier. A informação é da agência AFP.

O ministro, que tinha 54 anos e dois filhos, foi encontrado morto no sábado perto de uma via férrea. O Ministério Público de Wiesbaden indicou que prioriza a hipótese de suicídio.

Schaefer era ministro das Finanças há 10 anos na região, que também engloba Frankfurt, centro financeiro da Alemanha e sede do Banco Central Europeu.

Ainda de acordo com Bouffier, Schaefer trabalhava “dia e noite” para ajudar as empresas e funcionários a adaptar-se aos impactos econômicos da pandemia. O primeiro-ministro do estado disse estar “em estado de choque”.

“Hoje podemos dizer que estava profundamente preocupado”, completou o governante, aliado da chanceler Angela Merkel e membro do partido CDU, assim como Schaefer.

 

 

*Com informações da Forum

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Vídeo: Bolsonaro usa imagens de pobres e negros na campanha “O Brasil Não Pode Parar” para dar lucros a brancos e ricos

Num surto de cólera, Bolsonaro e seus três filhos delinquentes fazem uma campanha assassina intitulada “O Brasil Não Pode Parar” em que 90% dos personagens são negros e pobres, em nome do lucro e da ganância dos brancos e ricos.

A premissa doutrinária da peça publicitária tem como objetivo atingir a gleba bolsonarista das classes média e alta para impedir que a totalidade da população, que carrega esse país nas costas, formada por negros e pobres se proteja da Covid-19, justamente os que mais morrerão com o contágio por total abandono do governo Bolsonaro e pela própria condição socioeconômica, para dar lucros a grandes empresários, rentistas e banqueiros ricos e brancos, gente que quer colocar os pobres para trabalhar, mas se proteger e a sua família para que as camadas mais segregadas da população se contamine e morra em massa, mas que sustente a ganância do bolsonarismo genocida.

Isso é fascismo em estado puro que não se compara aos piores facínoras da história.

Espera-se que o Ministério Público e o judiciário cassem essa peça publicitária criminosa que tem todas as credenciais para o estímulo à produção de um holocausto no Brasil.

No momento em que a Fiocruz anuncia a explosão de casos da Síndrome Respiratória Aguda no Brasil, Bolsonaro e seus filhos fazem um preparado diabólico contra o povo brasileiro.

A campanha bolsonarista contra o isolamento social está sendo divulgada na página da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), cujo chefe, Fabio Wajngarten, foi contaminado pelo coronavírus.

Bolsonaro postou em sua conta no Facebook o vídeo de uma carreata realizada em Camburiú (SC) contrária ao isolamento social.

Assista ao vídeo. A música fúnebre de fundo revela que tipo de desgraça Bolsonaro prepara para o país se subordinando à ambição do 1% mais rico.

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/237367117652507/

 

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Entendimento do STF pode reverter decisão que beneficiou Flávio Bolsonaro

A decisão da desembargadora Suimei Cavalieri, do Tribunal de Justiça do Rio, de paralisar as investigações contra o senador Flávio Bolsonaro, pode fazer com que o Supremo Tribunal Federal seja acionado mais uma vez para se pronunciar sobre o foro privilegiado. E já há um entendimento do STF que, em tese, contraria a argumentação da desembargadora usada para decidir a favor do filho do presidente Jair Bolsonaro.

A desembargadora determinou a suspensão das apurações sobre a rachadinha até que a 3ª Câmara Criminal do TJ julgue o pedido da defesa. Segundo os advogados do senador, a investigação não deveria ter sido conduzida pela primeira instância, porque, à época dos fatos, Flávio era deputado estadual. O foro adequado para julgar ocupantes deste cargo é o Tribunal de Justiça – ou seja, a segunda instância.

A defesa alega que as ordens de quebra de sigilos e de busca e apreensão foram foras emitidas pela primeira instância da Justiça do Rio. Portanto, deveriam ser anuladas. Até o colegiado julgar o tema, o Ministério Público do Rio não poderá concluir as investigações, nem apresentar denúncia contra o parlamentar.

Mas em maio de 2018, o Supremo declarou que deputados e senadores têm de ser investigados e julgados em primeira instância, se o crime do qual são acusados não tiver sido cometido durante o exercício do mandato, e em decorrência do cargo ocupado. Caso contrário, o processo é com o STF.

O que pode reverter a decisão de Suimei é que Flavio poderia ser investigado pela segunda instância se as apurações tivessem começado quando ele era deputado estadual. Mas, em princípio, pela decisão do Supremo, se a investigação foi aberta depois que o político deixou o cargo, o caso vai mesmo para a primeira instância. Mesmo que o cargo tenha sido deixado para que se assuma outro, como o de senador.

 

 

*Com informações do Globo

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Bolsonaro milicializou a PM para se defender de acusações de envolvimento com a milícia

O poder miliciano se ramifica com apoio ostensivo do Chefe da nação. Bolsonaro teria recusado pedido de tropas de Zema para enfrentar chantagem de policiais que ameaçavam se retirar das ruas em pleno carnaval entregando a sociedade ao vale tudo. (Saul Leblon – Carta Maior)

O assunto que virou moeda corrente no Brasil é a atitude destrambelhada de Bolsonaro em estimular a insurreição das PMs do Brasil, comandadas por grupos milicianos dentro das corporações para chantagear a sociedade, as instituições, mas principalmente o Ministério Público e o judiciário.

Não são poucos os relatos e análises que dão conta de que Bolsonaro, no desespero, está indo para o enfrentamento, usando as milícias como antídoto das acusações que lhe pesam nas costas, assim como nas de Flávio sobre o envolvimento não só com Queiroz, Adriano da Nóbrega, mas também com a milícia de Rio das Pedras.

O Globo, nesta quinta-feira, engordou o caldo de acusações do envolvimento de Flávio com o miliciano Adriano, revelando que o, então deputado estadual, visitou, mais de uma vez, o miliciano na cadeia.

O fato é que, estando diretamente ou não envolvido nos motins dos PMs comandados pela milícia, como vemos em Sobral, no Ceará, encapuzados e com os carros da própria polícia, dando ordens para comerciantes fecharem suas lojas, esses fatos revelam que o bolsonarismo e o banditismo andam de braços dados.

A liga entre esses dois universos é o próprio Presidente da República, o que faz lembrar o “dia do fogo”, quando, a partir do Palácio do Planalto, houve uma ação coordenada na Amazônia para produzir a maior queimada da história da floresta, chamando a atenção do mundo com uma reação global contra Bolsonaro.

A verdade é que Bolsonaro é um psicopata. E se não partir desse ponto, que é absolutamente escancarado por sua fixação por extermínio do índios, massacre dos negros, violência contra as mulheres, gays e outras minorias, não se terá como estabelecer de fato um parâmetro entre o que disse Bolsonaro nos 28 anos como parlamentar e o que ele faz como Presidente da República.

Tudo indica que um psicopata com ideia fixa, não tem limites para alcançar êxito com sua loucura. E é aí que mora o perigo para a democracia brasileira.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Encurralado também pela CPMI das fake news, Bolsonaro ataca de forma nojenta jornalista da Folha

Tática do desespero

Esses ataques que Bolsonaro tem protagonizado depois da captura dos 13 celulares de Adriano da Nóbrega, podem lhe custar a cabeça, assim como a dos seus três filhos delinquentes e, na outra ponta a CPMI das fake news provando os crimes cometidos em sua campanha, mais que isso, quem foram os patrocinadores da milionária rede de caixa 2 fora do radar do TSE.

Seja como for, com esse ataque típico de chefe de cartel como o de Medellín, Bolsonaro vem com um linguajar miliciano para atacar uma profissional séria, Patrícia Campos Mello que, por fazer um trabalho investigativo de grande relevância, revelou uma rede criminosa que atuou dentro da campanha de Bolsonaro.

“Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim” [risos dele e dos demais], disse Bolsonaro.

A fala de Bolsonaro foi uma referência ao depoimento de Hans River do Rio Nascimento na CPMI das Fake News. Ele é ex-funcionário de uma agência de disparos de mensagens em massa por WhatsApp.

Daí sua baixaria sexista contra a jornalista, imitando seu filho delinquente, Eduardo Bolsonaro, que fez tabelinha ensaiada com o vigarista digital, Hans River, que está a dois passos de encarar uma cadeia, por ter mentido descaradamente em seu depoimento na CPMI.

O fato é que Bolsonaro não está segurando o repuxo do cerco do Ministério Público e da Polícia carioca sobre suas relações marginais com a alta cúpula da bandidagem do Rio, principalmente a milícia de Rio das Pedras, além do avanço da CPMI das fake news que funga cada vez mais em seu cangote.

Resta saber se a mídia, o mercado, as Forças Armadas, o judiciário e a escória política e empresarial do país vão proteger esse sujeito inclassificável, que já é considerado pelo mundo um fascista criminoso na área ambiental.

Quando o mundo descobrir suas ligações com o esgoto mais imundo da vida brasileira, o Brasil sofrerá sérios embargos financeiros e comerciais que levarão a sua economia à petição de miséria.

 

*Da redação