Categorias
Uncategorized

Bolsonaro põe arapongas na ABIN para vigiar PF e Receita e impedir investigação dos crimes do seu clã

Coluna Radar, na Veja, aponta que Bolsonaro montou um núcleo na Agência Brasileira de Inteligência “certo de que é alvo de ‘petistas aloprados’ na PF e na Receita Federal. O objetivo do grupo é alertá-lo sobre eventuais investigações contra aliados e familiares, como a recente investigação aberta contra Hélio Negão, seu braço direito.

Jair Bolsonaro montou em sigilo um núcleo na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para alertá-lo sobre eventuais investigações contra aliados e familiares, aponta a Coluna Radar.

A nota diz que Bolsonaro está “certo de que é alvo de ‘petistas aloprados’ na PF e na Receita Federal”. O objetivo do grupo é avisá-lo de iniciativas como a contra o deputado federal Hélio Negão, seu braço direito e motivo de sua briga com a PF.

“Nos últimos dias, além de Hélio Negão, outros auxiliares do presidente teriam sido alvos de devassa ilegítima do Fisco. Chamado de ‘ingênuo’ nas articulações políticas por Bolsonaro, Sergio Moro não vai se envolver na crise do Planalto com a PF”, completa a nota na Veja.

 

 

*Com informações do 247

Categorias
Uncategorized

Procuradores de Sergipe renunciam ao comando do MPF em protesto contra PGR de Bolsonaro

“PGR não existe para se alinhar com governo algum, mas para exercer o controle dele, com base na Constituição, nas leis e em defesa do povo brasileiro”, escreveu o procurador Ramiro Rockenbach.

As reações contrárias à indicação do subprocurador Augusto Aras para a chefia da Procuradoria-Geral da República (PGR) começam a se intensificar. Dois procuradores escolhidos para comandar o Ministério Público Federal de Sergipe renunciaram ao cargo em sinal de protesto.

Em ofício enviado à PGR, nesta sexta-feira (6), Ramiro Rockenbach, que seria o procurador-chefe em Sergipe, e o procurador Flávio Pereira da Costa Matias, que seria o chefe substituto, destacam que a escolha fora da lista representa um retrocesso.

Rockenbach afirma que a lista tríplice é um processo “aberto, democrático e transparente, um legado pelo bem da nação brasileira. Mais grave que ignorar a lista tríplice, restou indicado um nome sob a justificativa de ‘alinhamento’. Com a devida vênia, PGR não existe para se alinhar com governo algum, mas para exercer o controle dele, com base na Constituição, nas leis e em defesa do povo brasileiro”, escreveu o procurador.

Ele ressalta, ainda, que Aras “não tem legitimidade para comandar o MPF” e que não deve ter colaboração da categoria, mas, sim, “resistência altiva e republicana”.

“Não posso contribuir, em absolutamente nada, com um PGR escolhido dessa forma e com propósitos desconhecidos. Requeiro, então, a desistência formal de minha indicação, e de meu substituto, para a chefia do MPF em Sergipe”, acrescentou.

 

 

*Com informações da Forum/O Globo

 

 

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro vai privatizar empresa que tem dados sigilosos de todos os brasileiros

Estatal Serpro é referência no setor de tecnologia e detém informações estratégicas para a soberania nacional.

Informações estratégicas para o país e dados sigilosos de milhões de brasileiros e brasileiras passarão para as mãos da iniciativa privada se o governo Jair Bolsonaro (PSL) levar adiante a proposta de desestatização do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) – empresa pública de tecnologia formada por quatro mil sistemas de informação, incluindo Cadastro de Pessoas Físicas (CPFs), Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJs), operações de comércio exterior, cadastro de veículos e declarações de imposto de renda, entre outros.

Melhor empresa do setor digital segundo o ranking “Maiores e Melhores” da revista Exame em agosto do ano passado, o Serpro registrou lucro líquido de quase R$ 460 milhões em 2018. A estatal foi incluída no mês passado na lista de empresas que Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, pretendem leiloar, com possibilidade de desnacionalização.

“Nós somos uma empresa de grandes demandas, que usa um banco de dados de tamanho imensurável. O Serpro faz um investimento alto na segurança de dados. A iniciativa privada não vai fazer o investimento que a Serpro faz. A diferença fundamental é que TI [Tecnologia da Informação] pública tem a visão social, e a privada é com foco no capital, no lucro”, avalia Telma Dantas, trabalhadora da Serpro e diretora de políticas sindicais da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Processamentos de Dados (Fenadados).

A empresa tem 11 escritórios em várias regiões do país, com cerca de 10 mil funcionários e mais de 50 anos de experiência no setor.

Histórico

A primeira investida no sentido de privatização do Serpro, segundo a Fenadados, aconteceu no governo Michel Temer (MDB), que alterou o estatuto da empresa para ampliar a terceirização de serviços e áreas de atuação.

Em linhas gerais, o projeto de entrega do patrimônio público anunciado por Bolsonaro encontra paralelo nas diretrizes do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), nos anos 1990, embora a tentativa de desmonte tenha ocorrido em outros setores.

“A privatização da década de 90 tem uma característica diferente desta privatização. Lá foram privatizados os serviços e siderúrgicas, de uma forma geral. O pacote do governo agora quer privatizar a Casa da Moeda; a Serpro, que arrecada; a Dataprev, que tem o poder em relação aos pagamentos da Previdência Social… Se o governo fragiliza uma base de dados dessas, ele pode descontinuar os serviços”, alerta Dantas.

Vera Guasso, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (Sindppd-RS), lembra que o Serpro presta serviços para a iniciativa privada, especialmente empresas de seguro.

“A iniciativa privada se utiliza das informações do Serpro. A empresa, desde 2017, vem tendo uma alta lucratividade por conta disso”, ressalta.

Por trás do projeto de privatização, estaria o interesse de empresas estrangeiras de tecnologia em assumir o controle de uma estatal estratégica e bem estruturada, segundo o analista de sistemas da Serpro Flavio Acerga.

“Não é de hoje que gigantes da tecnologia da informação como Google, IBM e Microsoft estão de olho nas operações e dados do Serpro e da Dataprev”, afirma.

A Serpro tem no seu banco de dados informações de Imposto de Renda de mais de 38 milhões de contribuintes, além de informações bancárias de milhares de empresas. Os dados bancários dos 33 milhões de aposentados e pensionistas do INSS estão na DataPrev, assim como as informações das empresas que descontam as contribuições previdenciárias.

Procurada pela reportagem, a estatal informou que não quer se manifestar sobre a possibilidade de privatização, alegando se tratar de assunto de competência do Ministério da Economia.

Sobre os serviços que presta à iniciativa privada, o Serpro informou ter entre seus clientes a Uber e a 99, aplicativos de transporte, e a Havan, rede de lojas de departamentos.

 

*Com informações do Brasil de Fato

Categorias
Uncategorized

Jornalista da Globonews, indignado com a fala de Guedes sobre Brigitte Macron: “Que desastre!”

Guga Chacra, da GloboNews, descobriu que Paulo Guedes é espelho de Bolsonaro.

O comentarista da GloboNews, Guga Chacra se revoltou com a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a primeira-dama francesa Brigitte Macron. Guedes defendeu Jair Bolsonaro e disse que o comentário machista do presidente foi normal e verdadeiro. O ministro sempre foi exaltado pela Rede Globo por ser “liberal”, mas demonstrou que embarcou mesmo no bolsonarismo.

“‘É feia mesmo, não é nenhuma mentira’, diz Guedes sobre Brigitte Macron. Inacreditável. Normalizaram a falta de educação e o desrespeito. O ministro da Economia ataca a primeira-dama da França. Sério, o que houve c/ o Brasil? Que vergonha. Que desastre”, desabafou Chacra.

Por promover uma agenda liberalizante, Guedes sempre foi poupado pela Globo e pela GloboNews, que tentavam colocá-lo como uma figura sensata e afastada da retórica de Jair Bolsonaro. Seria ele o ponto de sustentação de um governo marcado por declarações polêmicas.

A surpresa de Chacra demonstra que a grande mídia parece ter caído na real de que Paulo Guedes não é um anjo caído do céu, mas um dos comandantes do projeto de Jair Bolsonaro, mais próximo do presidente do que o ídolo midiático Sérgio Moro.

 

 

*Com informações da Forum

 

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro sobre modelo de escolas militarizadas: “Tem que impor”

Governo lançou nesta quinta-feira o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, que coloca militares dentro das redes públicas de ensino.

O presidente Jair Bolsonaro declarou que o modelo das escolas militarizadas, em que militares da reserva atuam nas unidades, como policiais e bombeiros, tem que ser imposto às redes educacionais e às famílias.

“Me desculpa, não tem que aceitar não. Tem que impor. Se aquela garotada não sabe na prova do PISA regra de três simples, interpretar texto, não responde pergunta básica de ciência, me desculpa, não tem que perguntar ao pai e responsável nessa questão se quer escola com uma, de certa forma, militarização. Tem que impor, tem que mudar”, declarou Bolsonaro durante cerimônia de apresentação do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, lançado nesta quinta-feira 5 no Palácio do Planalto.

A declaração do presidente vai contra o que estabelece o próprio Ministério da Educação, de fazer uma consulta prévia às comunidades escolares para checar se elas aceitam aderir ao modelo.

O Plano dá corpo a uma das principais apostas do governo, de militarizar as escolas públicas, o que é diferente dos colégios militares, ligados ao Ministério da Defesa. A ideia é que os militares atuem em atividades de supervisão, administração e aprendizado nas escolas.

Expansão e investimento

O Ministério da Educação já tinha anunciado em julho o plano de implantar 108 unidades militares até 2023, com uma unidade por ano em cada um dos 27 Estados. Nesta quinta-feira 5, durante o lançamento do Plano, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou querer que 10% das escolas no País estejam no programa até o final de 2026.

O MEC falou em um investimento de 54 milhões por ano no programa, o que dá cerca de 1 milhão investido por escola, segundo informou a pasta. Seguindo a lógica da consulta prévia com a comunidade escolar a fim de checar se aceita o modelo, as escolas devem ser indicadas pelos estados, que podem indicar duas instituições para participar do formato piloto já em 2020.

A pasta também afirmou que haverá treinamento para professores e militares se adequarem ao Programa, embora não tenham dado mais detalhes. Em relação à contratação, os militares serão selecionados por processo seletivo, atuarão com contrato mínimo de dois anos e prorrogável por até dez, e terão salário igual a 30% do valor que recebiam antes de se aposentar.

Ao justificar a necessidade do modelo das escolas militarizadas, Bolsonaro declarou ainda que as pessoas têm que reconhecer o semblante mais feliz dos alunos de escolas militares ou militarizadas. Também declarou que faltam hierarquia e disciplina dentro das escolas, condição que ocorreu com a democratização do ensino. Weintraub, por sua vez, ressaltou os resultados dessas escolas: “se for ver, o resultado é encantador”, declarou.

 

 

*Com informações da Carta Capital

Categorias
Uncategorized

Vídeos: Mundo reage ao insulto de Bolsonaro à Michelle Bachelet

Em resposta a uma declaração da Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, Jair Bolsonaro fez mais um ataque e apologia ao regime ditatorial. Ele elogia a morte do pai de Bachelet pelo regime de Augusto Pinochet. “Só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973”, disse Bolsonaro.

Alberti, o pai de Bachelet, foi preso e torturado por se opor ao golpe militar de 1973 liderado por Augusto Pinochet e morreu de ataque cardíaco na prisão. Em 2014, dois militares chilenos aposentados foram condenados à prisão por torturá-lo. Bachelet e sua mãe, Ángela Jeria, também foram presas.

A reação ao ataque de Bolsonaro foi rápido nas redes sociais. “Bolsonaro elogia frequentemente a ditadura militar de 21 anos no Brasil e expressou admiração por governantes como Pinochet, cujo regime matou mais de 3.000 pessoas de 1973 a 1990”, afirma o jornal The Guardian nesta tarde.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, também se pronunciou em entrevista ao vivo à imprensa em repúdio contra Jair Bolsonaro. No Chile, deputados e senadores de esquerda, centro e direita também questionaram o presidente brasileiro considerando um ataque à ex-presidente chilena. Confira algumas reações:

https://twitter.com/delucca/status/1169350261950881797?s=20

 

 

*Com informações do Mídia Ninja

Categorias
Uncategorized

Acusado de tortura é o preferido de Bolsonaro para assumir a Polícia Federal

Anderson Gustavo Torres, favorito para substituir do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, respondeu a um processo por tortura, mas foi absolvido.

“Segundo a denúncia apresentada pelo MPF, ele e uma equipe de policiais teriam sequestrado à luz do dia, diante de testemunhas, e torturado dois rapazes suspeitos de cometerem um furto na casa de dois policiais federais”, diz a Época.

Jair Bolsonaro sinalizou, nesta quarta-feira (4), que Torres deve assumir a direção da Polícia Federal com a demissão iminente do atual diretor da corporação, Maurício Valeixo. Nos bastidores da PF já é ventilado um nome para novo diretor-geral da Polícia Federal: Anderson Gustavo Torres, atual secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Delegado da PF, Anderson Torres coordenou a atividade de inteligência da PF entre 2007 e 2008 em ações contra o tráfico internacional de drogas, e investigações contra o crime organizado em Roraima, entre 2003 e 2005. Também atuou na coordenação de comissões sobre temas relacionados à segurança pública na Câmara dos Deputados.

A reportagem da Folha destaca que o nome de Anderson Torres enfrenta algumas resistências e é mais um nome que não faz parte da escolha do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Contudo, Bolsonaro teria dito que “está tudo acertado com o Moro, ele pode trocar [o diretor-geral, Maurício Valeixo] quando quiser”.

Há uma semana, o ministro enalteceu publicamente Valeixo em evento na PF e reforçou, em entrevista, a permanência do ainda diretor-geral da entidade. Nesta quarta (4), Moro evitou falar sobre a possibilidade de um novo diretor-geral da Polícia Federal.

Categorias
Uncategorized

Mais do que enxovalhar Moro, Bolsonaro quer desmoralizar a Polícia Federal perante o mundo

Bolsonaro parece querer posar para o mundo com os pés na cabeça da Polícia Federal, exibindo uma de suas armas como um caçador cruel e frio. Se quisesse apenas humilhar Moro, ele o demitiria sumariamente. Mas ele quer imprimir sua marca colocando a PF de joelhos sob seus pés.

Essa, mais do que humilhação, tem o claro objetivo de exigir que a PF que sobrar disso, limite-se a testemunhar, de forma silenciosa, o destino que Bolsonaro previu para ela, convertendo-se numa milícia e sepultando o brasão da corporação.

Na verdade, Bolsonaro quer reproduzir na PF a figura do miliciano, com seus arroubos diante de uma plateia voraz sedenta de sangue que o aclama todas as vezes em que produz um episódio de brutalidade e estupidez. É o que lhe resta.

Esse será o destino limitado de Bolsonaro, tentar manter o aplauso de um movimento reacionário de 12% do eleitorado para manter seu reinado e tentar se livrar de um, cada vez mais possível, impeachment.

Ele não despreza somente Moro, acredita que, para atingir seus objetivos, precisa esculachar a PF e fará isso com o Ministério Público via PGR e, coroando sua expansão diante da corrente de fanáticos, colocar o STF debaixo de seu coturno.

Na realidade, no coreto de Bolsonaro a banda tem que tocar assim e, como dizem os seus mais fanáticos súditos com o bordão: “votamos nele para isso mesmo”.

Resta saber se a PF ficará debruçada na janela, assistindo a isso, com pena de si mesma sem reagir a esse desastre, deixando-se desmoralizar por Bolsonaro que quer transformar a instituição num puxadinho de sua choldra. A conferir.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Polícia Federal: Bolsonaro quer humilhar Moro

A Coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo informa que a cúpula da PF (Polícia Federal) está convencida de que não é o verdadeiro alvo de Jair Bolsonaro —mas que ele mira, isso sim, no ministro da Justiça, Sergio Moro.

De acordo com a publicação, para alguns dos mais respeitados integrantes do órgão, Moro já não está sendo constrangido —mas sim humilhado pelo presidente. Além de engolir a exigência de Bolsonaro para demitir o diretor-geral, Maurício Valeixo, o ministro não estaria sequer conseguindo emplacar um nome de sua confiança no lugar. Na opinião de policiais próximos de Moro, o ex-juiz deveria reagir rápido —para poder sair do governo com pelo menos “algum crédito”, nas palavras de um deles. O que já não terá, dizem, se seguir dobrando a espinha.

“Moro vai esperar dois anos e a troca de 50 diretores-gerais da PF para gritar?”, questiona um dos delegados mais influentes da corporação, completa a Folha.

 

*Com informações da Folha

Categorias
Uncategorized

O governo Bolsonaro acabou, a economia se desintegrou e o Brasil travou

Dizer que Bolsonaro vem cometendo suicídio político, é um erro, pois mortos não se matam. O que Bolsonaro tem feito, atacando aliados, em sua autofagia ensandecida, é apenas covardia de quem não tem coragem de dizer à nação que aquele deputado que viveu 30 anos às custas do suor do povo sem produzir um único projeto, é o mesmo que preside o país e não tem a menor ideia do que está fazendo na cadeira da presidência.

O governo Bolsonaro é um filme de terror trash que, sem enredo, apela para a violência gratuita, sem qualquer elaboração técnica ou qualidade dos atores que fazem parte do elenco.

Se hoje, Bolsonaro chamou policiais federais de babacas, Paulo Guedes de burro chucro e Moro de ingênuo provinciano, ou seja, jeca, no mesmo passo, no dia seguinte em que um jovem negro é torturado e chicoteado em um supermercado, com a alegação de que tentou roubar um chocolate, ele elogia os torturadores que mataram o pai de Michelle Bachelet, de maneira proposital, como forma de aplaudir o açoite do menino. Bolsonaro não quer outra coisa, senão fugir dos assuntos que aterrorizam hoje os brasileiros, a volta da miséria e, com ela a fome, o desemprego crescente, a epidemia de bicos, o tombo da atividade industrial, a quebra de milhares de comerciantes e, o pior, a falência da máquina do Estado prestes a travar com um iminente caos.

Bolsonaro se comporta como um rato assustado em campo aberto, que não sabe para onde ir. Sente o cheiro de sua morte política, mas não sabe quem e de onde vem o primeiro predador que o engolirá.

Enquanto isso, ele produz fumaça, criando furdunços até mesmo com o Papa, tudo para que não se recorde que esse incompetente está somente mantendo coerência com seu portfólio de 30 anos como deputado em que se mostrou, misericordiosamente, inútil, nulo, vivendo apenas dos mesmos rojões que utiliza na presidência para tentar esconder o imbecil completo que é como presidente.

Não adiantar tentar encontrar justificativas ou imaginar que esse ogro tenha alguma carta na manga, não tem. O falsário já deu e a paciência de todos com seus vômitos públicos, já acabou e faz tempo, como mostrou o Datafolha.

É hora de encarar a realidade de que o jumento caiu no buraco e quebrou o pescoço.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas