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Urgente!: Quebra de sigilo liga gabinete de Eduardo Bolsonaro à conta de ataques virtuais

Uma das páginas utilizadas para ataques virtuais e para estimular o ódio contra supostos adversários do presidente Jair Bolsonaro foi criada a partir de um computador localizado na Câmara dos Deputados.

A página, chamada Bolsofeios, também foi registrada a partir de um telefone utilizado pelo secretário parlamentar do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Eduardo Guimarães.

O email do registro da conta da página é “[email protected]”— endereço utilizado pela assessoria do filho do presidente para a compra de passagens e reserva de hotéis, através da cota parlamentar, como mostra a prestação de contas disponível no site da Câmara dos Deputados.

As informações foram enviadas pelo Facebook à CPMI das Fake News no Congresso, a partir de um pedido de quebra de sigilo referente a contas no Instagram feito pela comissão.

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O documento, obtido pelo UOL, mostra que a conta bolso_feios foi feita no IP de um computador localizado dentro na Câmara. Ele foi enviado à comissão depois de um requerimento feito pelo deputado Túlio Gadelha (PDT-PE), com base em denúncias da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).

Joice já havia dito, em depoimento à CPMI das Fake News, no dia 4 de dezembro, que a página bolsofeios pertencia ao assessor de Eduardo, Eduardo Guimarães. Ela também apresentou um grupo secreto que reunia páginas ligadas ao “gabinete do ódio”, com a presença de Guimarães e o perfil bolsofeios. O grupo organizava um cronograma de ataques a pessoas consideradas inimigas da família.

Túlio Gadelha pediu à empresa mantenedora do Instagram o acesso ao conteúdo de todas as mensagens trocadas no grupo intitulado “Gabinete do Ódio”, desde o período da campanha eleitoral de 2018, com base no depoimento de Joice. A página bolsofeios fazia parte do grupo.

“Conforme tal depoimento, os participantes do grupo “Gabinete do Ódio” não apenas articulavam sistematicamente a divulgação de Fake News no período eleitoral de 2018, mas também elaboram um “cronograma de ataques” para “assassinato de reputações”, o que configura a prática de cyberbullying até a presente data”, afirmou o deputado.

O Bolsofeios contém ataques contra jornalistas, Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e adversários políticos da família. Também há publicações convocando para as manifestações de março a favor do presidente e contra o Congresso e o STF.

Uma delas tem um vídeo com imagens de Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ministros do STF e diversos políticos sendo comparados com doenças contagiosas.

Outra publicação na página mostra a jornalista da Folha Patrícia Campos Mello, com a legenda de que a repórter “tentou destruir a campanha” de Bolsonaro, o que não é verdade.

Contatado pela reportagem, o próprio gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro confirmou que utiliza o e-mail “[email protected]” de forma oficial, como para atender demandas da imprensa, por exemplo. Procurado, o deputado Eduardo Bolsonaro não se manifestou até a publicação desta reportagem.

 

 

*Constança Rezende/Uol

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Chegamos ao fim da era da fábrica de fake news. A direita não tem plano B para isso

Eduardo Bolsonaro e seu capacho do escritório do ódio, Allan dos Santos, foram aos EUA num tal congresso conservador, tentar comprar novos métodos de disseminar mentiras e ódio para dar uma sobrevida ao moribundo governo Bolsonaro.

Bastou o mercado se desiludir com Guedes para que a grande mídia entendesse o sinal verde para se descolar de Bolsonaro e descer-lhe o pau.

Hoje, os bolsonaristas que conheço, não defendem o governo Bolsonaro, no máximo, justificam o seu fracasso. Ninguém mais chama Bolsonaro de mito com o dólar no preço que está e a economia como está. Nesse ambiente, não há clima para ataque aos inimigos. Isso só piora a imagem do governo e do próprio Bolsonaro, mesmo no seu reduto.

Há sim, uma impaciência nos eleitores de Bolsonaro com a falta de resultados concretos de um governo ineficiente de A a Z.

Um dos sinais claros pode ser aferido no fracasso de assinaturas recolhidas para o partido criado por Bolsonaro, Aliança pelo Brasil que, de tão pífio, o partido não poderá participar do próximo pleito eleitoral.

São derrotas como essa que mostram uma realidade que o clã nega, mas não tem como justificar. Bolsonaro está nas cordas e delas não sai mais. Acabou a era da fake news cola tudo.

Lógico, como eu disse, ainda vão tentar usar desse expediente, por isso foram atrás dos gurus de campanhas sujas para tentar salvar a própria cabeça do bolsonarismo. Mas como vimos, pelo próprio histórico, fake news não é para construir nada, é para destruir, só que esse estoque parece que acabou, até porque as pessoas precisam de um mínimo de credibilidade para espalhar a mentira, coisa que não existe mais nesse universo de falsas de notícias ou manipulação delas, como é o caso da mídia e dos robôs de Bolsonaro.

Claro que a mídia, como sobrevive de notícias, sentindo que a coisa mudou, é a primeira a bombardear Bolsonaro por suas fake news, como a do vídeo que Vera Magalhães corretamente denunciou, em que Bolsonaro diz que era de 2015, mas com imagens de fatos de 2018 e de 2019, o que fez Bolsonaro sublinhar ainda mais sua imagem de vilão, não mais de mito.

Mas nem por isso transformou Vera Magalhães, que agora anda às turras com o clã, em heroína por combater o monstro amazônico, até porque a própria jornalista foi uma das entusiastas marotas do bolsonarismo “tudo, menos o PT”.

A mídia não tem mais espaço para produzir espetáculos como produziu desde a farsa do mensalão até a farsa da Lava Jato que promovia espetáculos circenses com Polícia Federal chegando nas casas de petistas, ao vivo, na Globo e em parceria com Moro, para criar uma atmosfera de combate à corrupção do governo do PT.

Tudo isso caiu por terra, seja pelos fatos cotidianos, que foram sendo debatidos, seja pelo papel fundamental do Intercept de colocar nus absolutamente todos os envolvidos na tramoia chamada Força-tarefa da Lava Jato e o comandante da milícia curitibana, Sergio Moro. O máximo que a Globo, que havia criado o personagem de Moro herói, faz agora em prol dele, é se negar a divulgar os vazamentos do Intercept. Ou seja, botou Moro debaixo de suas saias, mas ficou todo mundo mudo, por entender que, quanto mais defendesse Moro, mais contaminada ela ficaria nesse episódio.

De lá para cá, a Globo praticamente não cita a Lava Jato, Dallagnol ou Moro e quando dá qualquer notícia sobre o ex-herói, é de forma lacônica e protocolar.

Peguemos o exemplo do que ocorreu recentemente na tentativa de criminalizar a arte do Festival Punk Rock que criticava Bolsonaro.

Fosse na era de “ouro” de Moro na Globo, haveria um combinado entre a PF, a Força-tarefa da Lava Jato e Globo para que os organizadores do festival fossem cercados e levados coercitivamente, ao vivo e à cores, e com o japonês trambiqueiro da Federal em primeiro plano para, em seguida, dar uma coletiva para a própria Globo e congêneres e, no Jornal Nacional, a edição principal do feito heroico.

Isso, simplesmente, já condenaria todos os envolvidos no evento e pouco importaria se apresentassem um documento assinado por Moro o qual ele negou ter assinado para criminalizar o evento, porque a Globo não mostraria isso à população.

Então, o que vimos foi o oposto, em menos de 24 horas que Moro mentiu negando ser o mandante da operação policial contra a produção do evento por conta de um cartaz, ele foi desmentido com provas documentais, o que foi disseminado nas redes e blogs e, em seguida, descobriu-se que ele, na verdade, recebera ordem de um denunciante bolsonarista, especialista em disseminar fake news. Ou seja, a trama foi totalmente desbaratada numa tabelinha entre redes sociais e a própria mídia, no caso, Mônica Bergamo, da Folha. Moro não deu um pio sobre isso.

Para piorar, logo após Moro dizer que a milícia amotinada no Ceará não poderia ser classificada como criminosa, 43 PMs envolvidos nos atos terroristas, tiveram a prisão preventiva decretada por um juiz.

Quando se toma tudo isso e observa o conjunto da obra, comparando com aquela impávida atuação de Moro com todo o aparato midiático, como vemos acontecer agora, percebemos que essa turma de vigarista, que se classifica como conservadora, que nem isso é, no máximo pode ser classificada como miliciana, perdeu o chão, não tem mais onde fixar suas estratégias de ataques, pior, estão tendo que lidar com algo para o qual não têm o menor cacoete, que é produzir alguma coisa minimamente decente para driblar a enxurrada de denúncias que se somam, dia após dia, contra esse bando formado pela escória política, judiciária e midiática.

Por isso estão todos acovardados, na vã tentativa de que o tempo pode lhes tirar do lodo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonarista, propagador de fake News, foi quem denunciou festival punk, o que desmoraliza ainda mais Moro e a PF

Usada como polícia política por Moro, PF agora está ocupada em apenas perseguir e tentar intimidar quem na, opinião do ministro mentiroso da justiça, cometeu “delitos de opinião”, como fez com shows de punk rock, mentindo ao  dizer que não foi dele a ordem e, em seguida, foi devidamente desmascarado pelos organizadores do festival, que estamparam nas redes sociais sua assinatura no documento de perseguição política aos promotores do evento.

Agora, sabe-se pela coluna da Mônica Bergamo, na Folha, que a PF, via Moro, recebe ordens do Gabinete de bolsonarista propagador de fake News, mostrando o nível de submissão do capanga de milícia a seus senhores da família Bolsonaro.

Folha:

“A denúncia que originou a investigação contra o evento punk Fest Facada, autorizada pelo ministro Sergio Moro, da Segurança e Justiça, foi feita por Edson Salomão, presidente do Instituto Conservador e um dos organizadores dos protestos do dia 15 de março. O festival critica Jair Bolsonaro.

Salomão é chefe de gabinete do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), da tropa de choque bolsonarista e um dos mais próximos de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

O assessor é investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por disseminação de fake news e já sofreu mandado de busca e apreensão em sua casa.

“Fiz a denúncia porque as artes de divulgação desse festival são uma clara apologia ao assassinato do presidente da República”, diz Salomão, afirmando que ninguém falou com Moro sobre ela.”

 

*Da redação

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Mesas de café da manhã de Jair Bolsonaro, na eleição, eram fake news

Segundo Guilherme Amado, do Globo, cenas eram preparadas para mostrar objetos simples.

As mesas de café da manhã de Jair Bolsonaro. durante a campanha de 2018, que sempre mostravam objetos simples e o ar de improviso de uma casa comum, sem sofisticação, eram fake news.

As cenas eram preparadas propositalmente para passar a imagem de simplicidade.

Segundo uma fonte com livre acesso ao seio da família Bolsonaro, era comum chegar à casa do, então candidato, nos dias da campanha de 2018, e vê-lo tomando café com Carlos, enquanto a “mesa” esperava pronta para a hora da live.

Isso só reforma a tese de que Bolsonaro usa esse papo de convocação para fechar congresso e STF somente para montar um circo e se blindar das denúncias, cada dia maiores e mais graves, de seu envolvimento direto, assim como de seu filhos com a milícia e as mortes de Marielle e do miliciano Adriano da Nóbrega.

Isso, sem falar no seu envolvimento com o motim da PM miliciana no Ceará que quase matou Cid Gomes e a última reportagem na IstoÉ sobre os cheques de Flávio Bolsonaro assinados pela irmã dos milicianos.

 

*Da redação

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Dólar chega a R$ 4,44 e BC, mais uma vez, usa reservas deixadas por Lula e Dilma para salvar o país

Ibovespa cai mais de 5%, dólar sai em disparada e, lógico, o Infomoney e grande mídia atribuem ao coronavírus, não na descrença cada vez maior na economia e na moeda brasileiras, que, mais uma vez estão sendo salvos pelas reservas de R$ 380 bilhões, deixadas por Dilma e Lula, os mesmos que a mídia, numa campanha imunda de fake news martelou, de forma sórdida e covarde, que eles quebraram o país.

Poderiam também citar a crise gerada pela disseminação, por Bolsonaro, no Whatsapp de uma convocação contra o Congresso e o STF, mas como vivemos uma democracia de mercado, o mesmo já coloca panos quentes para baixar a temperatura depois que FHC, pai do plano econômico de Guedes, escreveu um estribilho desautorizando Bolsonaro, o que, em termos políticos, tem validade nula, já que FHC é um resiliente, goza de uma impopularidade ímpar por ter jogado o país num inferno e por ter aplicado justamente uma agenda que Guedes copia de A a Z.

O resultado, lógico, não poderia ser outro. Mas como os economistas no Brasil estão aí na mídia a serviço dos interesses dos bancos, do capital improdutivo, que vive de exploração, lucrando horrores, enquanto o povo sente os efeitos da lambança neoliberal, a palavra de Fernando Henrique é lei, principalmente na Globo, a principal transmissora de fake news sobre a história recente da economia brasileira com o personagem FHC, que quebrou o Brasil três vezes em oito anos, como a autoridade máxima de economia no país.

Duro é o mercado ser tão franco e revelar, de forma tão fria, na prática, o preço do banquete dos banqueiros, com um desinvestimento inédito na indústria e a fuga de capital do país, porque até o mais bobo dos bobos da corte sabe que não se coloca dinheiro bom em negócio ruim.

E, por mais que o Brasil esteja barato, como gostam de dizer os agenciadores da retórica neoliberal, ninguém quer ouvir falar em investir em xepa de uma economia que começa a berrar através do dólar e do tombo na bolsa de valores que o Brasil está a dois passos do inferno.

Não adianta, por mais que a mídia tente esconder, inclusive a opinião de Lula e Dilma sobre mais uma travessura miliciana de Bolsonaro contra a democracia, como se os dois não tivessem a menor importância, o dólar em disparada grita. Se não fossem esses dois, o dólar teria passado de 7,00, assim como na era FHC que o próprio boquirroto neoliberal disse de boca própria a Clinton e outros chefes de Estado europeus na Itália, que o Brasil estava praticamente em estado terminal, porque bastaria alguém espirrar na Cochinchina para, no Brasil, virar pneumonia.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Espetáculo do crescimento de Guedes, fogueteado pela Globo, foi um traque: 0,89%

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma “prévia” informal do PIB (Produto Interno Bruto), fechou o ano de 2019 com alta medíocre de 0,89%.

A prévia do PIB também é inferior ao desempenho esperado pelo governo e por analistas consultados no Boletim Focus, do BC, de alta de 1,12%.

Resultado: informalidade bate recorde e Globo corre atrás de biqueiros “feliz” para chamar de empreendedores.

O indicador sinaliza perda de fôlego da economia no final do ano, com queda de 0,27% em dezembro, em relação a novembro, maior que o recuo esperado.

Os dados do Banco Central mostraram um cenário ainda mais sombrio para a economia no final do ano passado ao revisar a taxa de novembro para uma queda de 0,11% sobre o mês anterior, depois de ter divulgado anteriormente alta de 0,18% em novembro.

Com isso, o IBC-Br terminou o quarto trimestre do ano com crescimento de 0,46% sobre o trimestre anterior.

Ou seja, um governo incapaz de pensar o bem comum é apenas um agente do caos em nosso tempo.

Mas, e a retomada da economia e o boom das vendas de Natal? Eram fake news da Globo.

Depois do golpe, todos os indicadores sociais regrediram e os lucros dos bancos dispararam.

*Da redação

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Petra, do Democracia em Vertigem, ganha os olhos do mundo, detona Bolsonaro na CNN e minions espumam ódio

Se denunciar governos que fazem apologia ao nazismo, como fez o governo Bolsonaro, através de seu Secretário de Cultura, Roberto Alvim, copiando o nazista Goebbels, garantisse o Oscar, certamente Petra Costa já estaria com o troféu nas mãos.

Em uma entrevista na CNN, a diretora do documentário Democracia em Vertigem não economizou em denunciar todas as estruturas que levaram Bolsonaro ao poder, desde a indústria de fake news ao discurso racista contra negros e índios, gays, assim como venceu a eleição prometendo exterminar seus inimigos.

O vídeo de parte da entrevista na CNN enfureceu muita gente, principalmente na parte em que ela denuncia ao mundo que, na véspera das eleições em 2018, houve um grande patrocínio para difusão em massa de fake news espalhando monstruosidades sobre Fernando Haddad, como todos nós presenciamos.

Mas não é só isso, Petra denuncia também o genocídio de jovens negros nas favelas e periferias, assim como os ataques aos índios, além do incêndio na Amazônia comandado pelo Planalto, entre outras denúncias corajosas da cineasta.

Lógico que o primeiro a tremilicar foi Diogo Mainardi, uma mistura de Alexandre Garcia com Augusto Nunes, com pitadas de morcego, crocodilo e hiena, tudo numa mesma sopa.

Pois bem, o pau mandado de quem paga mais no balcão de notícias, Mainardi, esse senhor simpático que se mostrou tão submisso a Deltan Dallagnol quanto ao banqueiro Dantas, resolveu fazer o que ele faz de melhor dentro de seu podre universo, largar a bola e ir no pescoço de Petra.

Então, vem a pergunta, o que é o Antagonista frente à CNN? É mais ou menos o que difere um “jornalista” de aluguel como Mainardi com um premiado jornalista como Glenn Greenwald.

Claro que sua torcida formada por zumbis dos intermúndios do inferno nativo aplaude o craque do time fascista, gritando, é 7 x 0, num jogo entre os times, Ibis, da cidade de Paulista em Pernambuco, e o Barcelona de Messi.

Nesse caso, não precisa dizer quem é o Ibis nessa história.

O fato é que o fascismo tropical se encontra cada vez mais na beira do barranco se desmantelando, derretendo, ora com Alvim, ora com Regina Duarte, ora com Moro, ora com todo o clã Bolsonaro e a irmandade bolsonarista da Lava Jato de Dallagnol.

Tudo o que essa gente não queria, está acontecendo. O maior evento mundial do cinema indicando um documentário brasileiro que denuncia e mostra toda a podridão por trás do golpe em Dilma, do qual Bolsonaro e Moro são protagonistas e o interesse cada vez maior do mundo por essa trama macabra que envolve a escória da sociedade brasileira contra a democracia.

Imagina se Democracia em Vertigem ganha merecidamente o Oscar!

https://twitter.com/taoquei1/status/1224308518901166080?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Petra Costa: A guerra de Bolsonaro contra a verdade

O Brasil está imerso em um drama sem fim, enquanto o governo leva a democracia à beira do abismo.

No Washington Post

Na semana passada, meu documentário Democracia em Vertigem foi indicado ao Oscar na categoria melhor documentário. No filme, entrelaço a ascensão e queda dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e a eleição de Jair Bolsonaro com a minha própria história familiar — tenho a mesma idade da democracia brasileira e, em grande parte, a divisão do país está refletida na minha família.

Após a nomeação, minha equipe foi inundada por mensagens nas mídias sociais nos parabenizando pela conquista. Já o governo reagiu de forma diferente. O então Secretário de Cultura, Roberto Alvim disse: “se fosse na categoria de ficção, a nomeação seria correta”.

Em 2016, eu entrevistei Bolsonaro sobre seus planos para o setor cultural e ele reclamou que nenhum filme brasileiro era bom o suficiente para ser premiado com uma indicação ao Oscar. Na semana passada, no entanto, ele desprezou nossa indicação dizendo “para quem gosta do que urubu come, é um bom filme”. Em seguida, ele admitiu não ter visto o filme, mas isso não impediu que a legião de trolls que o seguem nas redes sociais de papaguear a acusação de que o filme era fake news.

Na quinta-feira, era Roberto Alvim quem estava nas manchetes. Em um vídeo postado nas redes sociais para promover um prêmio nacional de arte, ele proclamou que “a arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional”, “será dotada de uma grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que é profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo — o então não será nada”. O discurso repete frases do ministro da propaganda nazista Joseph Goebbels, proclamadas em maio de 1933. Um retrato de Bolsonaro aparecia atrás de Alvim, enquanto Lohengrin — uma ópera do compositor favorito de Adolf Hitler, Richard Wagner — podia ser ouvida ao fundo.

Alvim foi deposto um dia depois, após um clamor público que incluiu a veemente condenação das embaixadas da Alemanha e de Israel. Mas creio que ele foi demitido não porque o governo condena suas opiniões e sim porque foi demasiado explícito sobre opiniões que ambos compartilham. Este é apenas um exemplo de como a democracia brasileira se aproxima do abismo.

O assalto sistemático do governo Bolsonaro à verdade tomou agora um rumo preocupante. Na terça-feira, os promotores federais acusaram o jornalista americano Glenn Greenwald de crimes cibernéticos. As acusações decorrem de uma série de artigos publicados no site The Intercept Brasil, que ele co-fundou, expondo o que parecia ser conluio entre os principais atores da Operação Lava Jato, uma investigação anti-corrupção.

Nos últimos cinco anos, o Brasil tem estado atolado em um drama contínuo, repleto de reviravoltas inesperadas. Em 2016, Dilma Rousseff, nossa primeira mulher presidente, foi alvo de um impeachment por conta uma questão técnica ininteligível para a maioria da população. A imprensa e mídias sociais propagaram a percepção de que ela estava sendo alvo de impeachment por corrupção, o que um grande setor da população estava satisfeita em acreditar. Na semana do seu impeachment, três das cinco notícias mais compartilhadas no Facebook eram falsas.

Dois anos depois, Lula, candidato favorito para as eleições presidenciais de 2018, foi preso e impedido de concorrer, no que pareceu ser a conclusão perfeita para um longo reality show.

Sérgio Moro, o juiz responsável pela prisão de Lula, foi premiado com o cargo de ministro da Justiça depois que Jair Bolsonaro foi eleito. A eleição de Bolsonaro, um deputado do baixo clero, homofóbico e misógino, foi o resultado de uma extraordinária campanha baseada na disseminação de fake news nas redes sociais. Mais de 98 por cento dos seus eleitores foram expostos a uma ou mais manchetes falsas durante a campanha e quase 90 por cento acreditavam que elas eram verdadeiras, segundo estudo da organização Avaaz. O seu governo dominou a arte de manipular a verdade.

Em Democracia em Vertigem, eu entrecorto as últimas décadas da história política brasileira com a minha história familiar. Meu avô co-fundou uma das maiores construtoras do país, uma das empresas investigadas pela Operação Lava Jato. Meus pais foram militantes de esquerda durante a ditadura (1964-1985), chegaram a ser presos e passaram anos no Sul do país fazendo trabalho de base com estudantes e trabalhadores. Os ideais deles me fizeram acreditar que um Brasil melhor, menos desigual e que não fosse governado por elites corruptas e autoritárias, era possível. Eu votei em Lula com a esperança de que ele faria as mudança políticas tão necessárias. Mas logo o vi formar alianças com as velhas oligarquias do país.

Espectadores do mundo inteiro se identificaram com minha tentativa de discernir os fatos em meio a tanta ficção que está moldando o futuro do Brasil. Acredito que as pessoas se conectam com nosso filme porque sentem que suas democracias estão sob um tipo de ataque semelhante. O que inicialmente pareciam ser casos isolados (na Índia, Brasil e Turquia) se transformou em uma epidemia global. O filme critica os líderes que tentam silenciar pensamentos divergentes. Talvez esta seja a razão pela qual alguns políticos autoritários de extrema-direita, no Brasil e no exterior, queiram classificar os esforços artísticos e jornalísticos para desvendar a verdade como ficção e fake news.

É interessante que Lügenpresse, ou “imprensa mentirosa”, foi um slogan amplamente usado na Alemanha durante o terceiro Reich para desacreditar qualquer jornalista que discordasse da posição do governo.

Esforços para desacreditar a imprensa e as artes tem sido particularmente devastadores no Brasil. A sua influência vai muito além da política partidária. Desde 2019, as elites de extrema-direita e os grupos conservadores religiosos têm travado uma guerra cultural a níveis que não se viam desde os anos mais duros da ditadura militar.

O líder do governo caracterizou o Carnaval brasileiro, uma grande fonte de orgulho em nossa cultura, como uma festa degenerada. Alguns de nossos maiores artistas foram atacados, livros escolares estão sendo reescritos e recursos foram cortados para séries e projetos cinematográficos sobre temas L.G.B.T.Q. Mais de 30 obras de arte foram censuradas, auto-censuradas ou canceladas. Essa guerra cultural atingiu novos patamares em dezembro quando a produtora, Porta dos Fundos, foi atacada com coquetéis Molotov por conta de seu episódio satírico A Primeira Tentação de Cristo, que retrata Jesus como homosexual.

Não há luz visível no fim do túnel desta guerra cultural que procura censurar os valores liberais e progressistas e desconstruir a verdade para impor um fascismo tropical. Como aponto em Democracia em Vertigem, a elite se cansou do jogo da democracia. A história do nazismo mostra que as elites que se calaram diante do avanço do autoritarismo acabaram sendo engolidas por ele. A extinção é o preço da omissão.

 

Petra Costa é cineasta. Seu último filme, Democracia em Vertigem, foi indicado para o Oscar de melhor documentário.

*Washington Post/GGn

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“A chance no momento é zero”, gagueja Bolsonaro sobre furar o trato de rachadinha com Moro pela cabeça de Lula

Esse “no momento” de Bolsonaro é um aviso a Moro que ainda não mandou seus arapongas fazerem uma varredura arrumada da vida nada republicana do chefe da milícia de Curitiba.

O fato é que a espada sangrenta do “mito” na hora “H”, brochou.

Moro e Bolsonaro estão se chantageando mutuamente, mas “no momento” Moro ameaça jogar a PF contra a família Bolsonaro no caso das rachadinhas e de Marielle.

Esse é um fato que nem a mídia industrial esconde mais.

Hoje Bolsonaro está nas mãos de Moro. É chantagem ao vivo e a cores em cadeia nacional.

O banner ridículo da Secom é um claro pedido de desculpas de Bolsonaro.

Mas quem sai fortalecido dessa guerra além da guerra? Ninguém.

Bolsonaro e Moro se desgastam mutuamente.

A tática mais patética nem é da Secom, mas do escritório do ódio, o QG Bolsonarista comandado por Allan Santos que quer transferir para a grande mídia a responsabilidade de ter criado um “fake-news” sobre o caso, quando todos viram de boca pronta Bolsonaro avisar que Moro estava na frigideira.

Moro não abriu mão do que foi tratado na rachadinha com Bolsonaro pela cabeça de Lula e a consequente vitória de Bolsonaro.

Quer as duas pastas ou joga na mídia amiga o que sabe sobre os casos Marielle e Queiroz.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro gastou R$ 48 mi em auditoria e, agora, vai usar o BNDES para financiar a Boeing

OAB pediu esclarecimentos ao bancos sobre a contratação de um escritório estrangeiro, que cobrou R$ 48 milhões e não encontrou nenhuma irregularidade na propagada fake news da ‘caixa-preta do BNDES’.

Depois de gastar R$ 48 milhões em uma auditoria particular que não detectou nenhuma irregularidade na propagada fake news da “caixa-preta do BNDES”, o governo Jair Bolsonaro deve financiar a operação da Boeing, companhia aérea estadunidense que comprou a brasileira Embraer.

A informação foi dada ao jornal Valor Econômico pelo presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, que diz que a fabricante estadunidense, uma das empresas preferidas de Donald Trump, terá acesso à linhas de crédito do banco estatal brasileiro ao fabricar jatos no Brasil, na fábrica de São José dos Campos, no interior de São Paulo.

As condições do crédito são estabelecidas pelas regras da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) por um acordo setorial entre fabricantes aeronáuticos. A EMBRAER é uma das principais tomadoras de recursos do BNDES.

OAB

Nesta terça-feira (21), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encaminhou ofício ao BNDES pedindo esclarecimento sobre a contratação do escritório estrangeiro Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP, que cobrou R$ 48 milhões por uma auditoria interna no banco e não encontrou nenhuma irregularidade relacionada à “caixa-preta”.

No documento, a instituição afirma que é vedada a prática de exercício de advocacia por estrangeiros ou grupo econômico estrangeiro no Brasil por meio de atuação direta ou associada a escritórios nacionais.

A OAB afirma que nem mesmo a subcontratação de escritório brasileiro seria permitida, visto que o Cleary “não é advogado regularmente inscrito nos quadros da OAB, mas unicamente profissional legalmente autorizado a prestar consultoria jurídica restrita às normas de seu país”. O Cleary subcontratou o escritório Levy & Salomão.

“Dessa forma, é indiscutivelmente vedado aos advogados e/ou sociedades de advogados inscritos na OAB associarem-se aos consultores em direito estrangeiro, visto que esses não são advogados de acordo com a Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e da OAB), razão pela qual, não estão legalmente habilitados para, dentro do território nacional, praticar atos privativos da advocacia, integrar sociedades de advogados ou com ela formalizar qualquer associação destinada a prestar serviço de advocacia”, diz a OAB.

 

 

*Com informações da Folha Impacto